Mais uma data bem aproveitada pelo nosso Dr. Rasquilho e, mais uma vez, o mosteiro teve casa cheia
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Mas uma das coisas que mais me impressionou foi a alegria das crianças.
Uma das escolas que visitou o nosso magnífico monumento foi a escola João de Deus.
A escola contactou o mosteiro que, por sua vez, teve a ideia de pedir à JMF uma ajuda preciosa: mostrar aos pequeninos como se trabalha o barro e como, com esta matéria-prima tão abundante na nossa região, se podem criar coisas magníficas.
Claro que, tal como em outras iniciativas do género, quer a Leonor Santos, quer o Jacinto Ferreira, acederam prontamente e permitiram que as crianças convivessem directamente com o barro, mexendo, sentindo e moldando.
Com atitudes como esta, quer da parte dos organizadores, quer dos que predispuseram a tornar possível e agradável esta iniciativa, começo a achar que ainda vale a pena lutar para não deixar morrer a arte de trabalhar o barro na nossa região.
Temos tudo: ambiente propicio ao turismo, belos escultores e oleiros e artistas em outras áreas e temos de os preservar e incentivar.
Talvez não fosse uma ideia a desperdiçar, colocar artesãos a trabalhar ao vivo no nosso mosteiro nas diversas áreas em que temos bons artistas.
Talvez esteja a ser dado o primeiro passo. Agora, Dr. Rasquilho, aproveite a embalagem e, já que conseguiu a proeza de voltar a levar gente ao mosteiro, dê-lhes a oportunidade de verem o que de bom temos no mundo do artesanato alcobacense
Lúcia Duarte
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