terça-feira, maio 29, 2007

para refletir

Um fazendeiro coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo e atazanou-o até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte, deram a medicação e foram

embora.

O porco aproximou-se do cavalo e disse: - Força, amigo! Levanta daí, senão serás sacrificado!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.

O porco aproximou-se do cavalo e disse: - Vamos lá, amigo, levanta-te senão vais morrer! Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse: - É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos: um, dois, três, agora... mais depressa, vá... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu

venceste, campeão!!!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou: - Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... "Vamos matar o porco!!!"

Reflexão: Isto acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Dificilmente se percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso, por isso saber viver sem ser reconhecido é uma arte.

Se algum dia alguém te disser que o teu trabalho não é de um profissional, lembra-te: "Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic".

Procura ser uma pessoa de valor, em vez de uma pessoa de sucesso.

5 comentários:

ANTONIO DELGADO disse...

Muito boa a parabola e
é muito verdade aquilo que se conta. PARABENS.
um Abraço.
Antonio

Lúcia Duarte disse...

obrigado antónio
tenho tentado dar um pouco de alegria a todos os que têm consciência de que vivemos, cada vez mais, num mundo a preto e branco

Alcobacense disse...

Uma pessoa de sucesso implica também ser uma pessoa de valor.
Se não o for, para mim não é uma pessoa de sucesso.

Ema Pires disse...

Cara Lucia,
Passei para visitar o seu blog e gosto muito. Vejo que gosta da sua terra e isso é bom. No entanto, desculpe se a ofendo, nao é a minha intençao, mas nao gosto dos nacionalismos. Morei durante uns anos no País Basco e fugi de aí para a provincia de Cantábria, porque era insuportável. E quantas mortes devidas aos nacionalismos malentendidos e às religioes. Eu nasci em Lisboa vivi em Africa, em França e agora em Espanha, o meu pai é de Cabo Verde e posso dizer que em todas as partes há gente maravilhosa. Lugares lindos para visitar e viver em qualquer lugar do planeta. Eu vejo as coisas assim, talvés porque sou de muitos sitios e de nenhum em particular. Adoro Portugal, mas vejo que nao é fácil viver aí, por muitas razoes. Mas é um país lindo com boa gente que nao merece os governantes que têm... Ou sim?
Desculpe querida amiga falar-lhe assim, mas aqui em Espanha, devido aos nacionalismos já houve muitos mortos e muita desgraça. É só por isso que nao gosto desssa palavra.Peço-lhe desculpa por ser tao franca.
Um beijinho.

Lúcia Duarte disse...

não tem de pedir desculpa. a sua maneira de pensar deve ter a ver com o facto de morar em espanha há muito tempo e não ser espanhola.
de facto eu sou nacionalista. amo a minha pátria, a sua história e as suas gentes.
ainda sou das que pensa que "de espanha, nem bons ventos nem bons casamentos".
desculpe a franqueza mas a história, ao longo dos anos fez-me pensar assim.
tenho amigos espanhóis que respeito e admiro talvez até por serem também amantes da sua pátria. é natural, nasceram e viveram sempre lá, onde pagaram impostos e exigem uma vida melhor. admiro-os por isso. na meior parte não tiveram de sair do seu pais para se sentirem importantes - vivem lá e lutam pelos seus ideais - nisto não somos diferentes.
mas também não critico quem não goste do meu país e se admire com o facto de ser nacionalista.
não gosto de invasões de ideias que não se aplicam ás mentalidades e modos de viver deste povo português.
apoio a entrada de ideias de quem nos queira trazer saberes sem nos impôr nada.
e, a mim, já ninguém me impõe nada que eu não avalie de um modo positivo.
se conhece o meu blog ou até mesmo o do antónio (onde eu comento imenso), decerto já percebeu que sou uma pessoa de ideias estruturadas e que, só mudo de opinião quando me conseguem provar que estou errada.
mas até agora, ainda ninguém me conseguiu provar que estou errada neste tema.
espero continuar a trocar ideias consigo.
não leve a mal o que disse mas, eu também sou muito franca e tenho o péssimo defeito de defender as minhas crenças e paixões com unhas e dentes.