A maior parte deles não têm uma vida profissional fora deste habitat.
o que fariam longe do palacete cor de rosa (que de rosa até só tem a cor exterior)?
uns estão desactualizadissimos e irão ter grandes dificuldades em recomeçar a sua vida profissional, quer pela idade (nalguns casos avançada) quer pela queima de neurónios sofrida no imenso areal.
outros nem sequer acabaram cursos ou estágios.
ainda outros cairam no engodo da politica e demitiram-se das funções que exerciam.
o que lhes resta?
voltarem a ser directores pedagógicos?
Não me parece que tivessem credibilidade depois de terem passado pelo palacete.
então o que lhes resta?
uma cadeira como esta, e com um belo cinto de segurança...
ps: CUIDADO! JÁ HOUVE UM POLITICO QUE MORREU PORQUE CAIU DA CADEIRA!
7 comentários:
Alcobaça neste aspecto acompanha o país. Deixe estar Lúcia que havemos todos de pagar muito caro por isso....
tem razão!
mas não estamos já a pagar por isso?
Olá Lúcia,
Lendo a sua postagem vem-me à memória uma conversa que, há algum tempo, tive com um jovem recém-licenciado.
Perguntava-lhe eu que profissão iria seguir, uma que vez que o curso que tirou lhe possibilita várias saídas profissionais. Respondeu-me ele que a sua profissão seria a política.
Como deve imaginar, fiquei estupefacta e, logo de seguida, ofereci-lhe o seguinte conselho: " Se tens aspirações em enveredar pela política, torna-te independente económicamente primeiro, estabilizando a tua vida numa qualquer profissão que garanta o teu sustento. Só assim terás condições para exercer, com credibilidade, isenção e espírito de serviço qualquer cargo político para que venhas a ser eleito".
Escusado será dizer que o dito jovem continua à espera da tal oportunidade política....
Este é o país que temos e é frustrante ver e saber que muitos pais fomentam este tipo de atitude.
pois o problema é esse, maria. certos pais (que, no meu entender, erradamente)querem uma vida melhor para os seus filhos (na optica deles) aconselham-lhes duas profissões: futebolista e politico.
no futebol, nem todos brilham e a carreira é curta.
na politica, a carreira pode ser mais longa mas, quando acaba, nem uns toques sabem dar na bola, quanto mais na vida.
é a ganância e a ânsia de protagonismo.
Pois sim, porque o Estado (todos nós) paga mordomias que sao inconcebiveis...só o exemplo: "votar no carro para Lisboa". Realidade paga por todos nós( as chamadas) e atraves dela o cavalheiro, ainda faz publicidade em beneficio proprio. Também vai de carro à missa que é a 100 metros de casa? Portugal é mesmo um País rico e a Republica ainda poe à disposiçao um bem publico para se usufruir factos de foro privado (missa e religiao). Onde esta a separaçao entre serviço publico e privado...a ser realidade é crime em qualquer pais civilizado e ainda por cima na pratica de um qualquer presidente camarário?
Será que temos de pagar gasolina, horas extraordinarias ao motorista, desgaste da viatura tudo para beneficio privado? que grande Republica é a Portuguesa, que paciencia tem o povo e como gosta. Nao admira que estajam agarrados ao poder. Viva a Républica!.
Um abraço
António
é isso mesmo.
está a ver agora a minha relutância em entrar para a politica?
não tenho feitio para engolir sapos e tenho o péssimo hábito de não me calar a este tipo de atitudes e abusos de poder.
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