Vamos, neste número, dar inicio a uma série de artigos dedicados a ceramistas da nossa zona Oeste (a única que detém 3 das 7 maravilhas de Portugal).
E começamos pelo escultor e ceramista Paulo Óscar, formador e coordenador do curso de cerâmica criativa no Cencal e um dos responsáveis pelo nascimento, crescimento e desenvolvimento de novos talentos.
Nasceu em Lisboa, em 1959, na escola António Arroio formou-se em artes de fogo e foi duas vezes bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Presentes na inauguração, para além de outras individualidades estiveram a directora do museu e o director da instituição Cencal.
Na mesma data, Paulo Óscar iniciava um workshop de Rakú nú e os seus formandos fizeram questão de assistir a mais uma mostra dos belíssimos trabalhos do seu formador.
Este mestre iniciou a sua carreira em 1979 no atelier de Jorge Mealha, aprendendo e procurando o seu estilo pessoal.
A nível de formação, Paulo Óscar revela-nos que “o mais importante é passar saberes”. Segundo ele, quando começou na cerâmica, ainda havia muito o “culto de não se querer revelar segredos”. No entanto, para este mestre-formador, duas pessoas a realizar o mesmo tipo de trabalho, mesmo usando as mesmas técnicas, passam sempre visões e emoções diferentes.
O acto de ensinar – nas palavras de P.O. – é fascinante a nível da comunicação porque, as vidas e influências dos mais novos, vão-nos dando ânimo.
Questionado sobre um futuro a longo a curto e médio prazo, Paulo Óscar revelou-nos que iriam haver, ainda em 2007 duas exposições: Uma em Lisboa e outra em Madrid.
Nós, aqui pelo nosso “alcoa” e pelo nosso blog, ficamos a aguardar e prometemos divulgar.
Lúcia Duarte
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