COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA
COMISSÃO COORDENADORA CONCELHIA de Alcobaça
R. Alexandre Herculano, 8, 2º.
2460 Alcobaça
1.Governo tem os negócios, muito bem preparados, do novo aeroporto e do TGV para os anunciar após a Presidência Portuguesa!
2.Sapinho voltou a prometer e a não cumprir no IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis)!
Senhoras e Senhores jornalistas,
agradecemos a melhor divulgação desta NOTA à Comunicação Social.
A CDU reuniu e definiu posições em relação a vários assuntos com destaque para os dois, referidos em epígrafe.
1. Os grandes negócios, do novo Aeroporto e das linhas de TGV, estão no segredo de Sócrates, mas avançarão logo que a Presidência Portuguesa termine para serem anunciadas com pompa e muita propaganda. O governo PS não quer manifestações de descontentamento. Mas os Alcobacenses devem preparar uma luta em que todos e cada um têm o seu papel perante os prejuízos para tantos (há aldeias que vão ser destruídas e muitas casas expropriadas…) e para a destruição de zonas de grande sensibilidade ambiental e de património histórico (grutas de Turquel e Carvalhal de Aljubarrota, Vale do Môgo, lagar do Monge Lagareiro…).
1.1. Aeroporto. A CDU discorda que a maioria PSD que governa Alcobaça já tenha tomado posição a favor da OTA sem primeiro ter reunido os dados políticos e técnicos nomeadamente pela sua interligação aos comboios de Alta Velocidade. Ao contratar um técnico que defende o aeroporto na margem sul é uma contradição gritante.
1.2. TGV. A nossa posição é muito clara: achamos que não é prioridade nacional, que não temos população para sustentar este tipo de comboios e é um investimento demasiado para as necessidades do País. O que precisamos é duma Rede Nacional Ferroviária, coerente, com uma revitalizada Linha do Oeste, duplicada, electrificada e com cadência de comboios confortáveis, que seja competitiva com o automóvel e que ligue a Coimbra e à Figueira da Foz. A maioria PSD ao contratar uma assessoria que defende o comboio de Alta velocidade Lisboa/Porto é outra contradição que não se compreende.
2. PSD voltou a propor as taxas máximas do IMI: 0,5% para os prédios avaliados e 0,8% para os outros. A CDU votou contra porque acha que a Câmara, tal como o governo, tem ido à bolsa dos Alcobacenses com grandes aumentos de impostos. Nos últimos anos, a receita municipal, nesta rubrica, tem crescido acima dos 20% ao ano! Por outro lado, a CDU, quer incentivos a quem tem o seu imóvel conservado em detrimento dos proprietários, com dinheiro, mas que mantém os seus prédios em ruína e em degradação, quer na cidade quer noutros núcleos habitacionais do concelho. A CDU defende a redução do IMI para incentivar que novas empresas, criadoras de postas de trabalho, se fixem no nosso concelho.
Alcobaça, 27 de Setembro de 2007
A Comissão Coordenadora Concelhia de Alcobaça da CDU
Sem comentários:
Enviar um comentário