terça-feira, setembro 02, 2008

Vamos tentar entender quem está doente!

Palavras para quê?
Mais vale deixar as explicações para o que se está a passar na câmara de Alcobaça para o texto que se segue:

Transtorno da Ansiedade Social: O Que É, Os Sintomas de Crises de Ansiedade
Ruy Miranda
Vencer a Timidez e a Ansiedade Social

O Transtorno da Ansiedade Social, também conhecido como Fobia Social e Transtorno da Fabia Social, é uma desordem mental que se expressa através de sintomas (e sinais) de crises de ansiedade em contatos sociais e situações de desempenho.


Os sintomas da ansiedade variam de súbitos e intensos sintomas de ansiedade a crises de pânico. Entre os dois extremos existe uma gradação. Eles também variam de situação circunscrita a situações generalizadas. A última é conhecida como Transtorno Generalizado da Ansiedade Social.


Ansiedade Súbita e Intensa (Crises de Ansiedade) – Neste extremo ocorrem sintomas fisiológicos de medo: taquicardia, respiração acelerada, opressão no peito, tremor nas extremidades, sudorese, boca seca. Paralelamente ocorrem sintomas psicológicos: dificuldade de pensar de modo ordenado e a expectativa de ser ofendido.


Ataque de Pânico – Neste extremo ocorrem sintomas agudos de medo, especialmente aqueles de natureza psicológica: total incapacidade de pensar, exceto na urgência de sair do local onde está, desorientação no tempo e no espaço, e perda temporária da noção do eu.
A percepção irracional de uma ameaça justifica o nome de fobia.

Causas das Crises de Ansiedade na Ansiedade Social


O nome Fobia Social/Ansiedade Social sugere que as causas aparentes das crises de ansiedade são encontradas nas situações sociais. As principais são:
* estar em convívio com pessoas não-familiares;
* ser alvo, ou julgar-se alvo, de avaliação pelos outros.


A crise pode se desencadear também no contato com pessoas mais próximas: quando fazem alguma brincadeira ou “gozação”.

Por outro lado, há um outro sintoma digno de registo e de análise : A RAIVA

Por isso devemos socorrermo-nos de especialistas para entender. Vamos ver o que diz a psicóloga Márcia Copetti sobre o tema:

O que é raiva?

A raiva é uma sensação composta de 3 componentes que interagem um com o outro (pensamento avaliativo, mudanças físicas e comportamento de raiva) que ocorre frente a um acontecimento desencadeador.(...)

Pensamento avaliativo quer dizer o modo como interpretamos uma situação e acontecimento desencadeador se refere a algum evento externo, ou seja uma provocação. Comportamento de raiva quer dizer o que a pessoa faz quando está na situação que lhe dá raiva.

Resumindo, o processo da raiva ocorre do seguinte modo:

Algo acontece na vida da pessoa:

1. ela interpreta o que ocorreu como uma afronta, ameaça ou injustiça pessoal
(pensamento avaliativo)
2. o funcionamento do seu corpo sofre mudanças: o coração bate rápido, os músculos ficam tensos e há a sensação de sufoco;
3. o comportamento agressivo ocorre (ou raiva para dentro ou para fora)

Não é errado sentir raiva, o que pode ser errado é o modo como a expressamos, o que fazermos com ela.

Por que se preocupar com a raiva?

Existem pessoas que sentem raiva com muita facilidade, que estão sempre sob o domínio deste sentimento. Suas ações, muitas vezes, fogem do seu controle. As conseqüências são graves para a sua saúde e se manifestam em termos de hipertensão, úlceras, depressão, obesidade, perda de emprego, abuso físico ou psicológico de familiares e amigos. A conseqüência inevitável disto é uma auto-estima prejudicada, relações interpessoais tumultuadas e um alto nível de stress emocional. Quando a interpretação que se dá a algo que ocorreu em nossa vida ultrapassa a ameaça, a injustiça ou a afronta, então, a raiva fica desproporcional e intensa.


Autor/ Fonte
Marilda Novaes Lipp / Instituto de Psicologia e Controle do Stresswww.estresse.com.br