sexta-feira, abril 25, 2008

25 Abril - última parte

O 25 de Abril visto 34 anos depois


O 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, sobretudo nos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, nas facções extremas do espectro político e nas pessoas politicamente mais empenhadas.

A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de Abril.
Quase todos reconhecem, de uma forma ou de outra, que o 25 de Abril representou um grande salto no desenvolvimento politico-social do país.

Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu.

O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo.
As pessoas mais à direita lamentam a forma como a
descolonização foi feita e as nacionalizações feitas no periodo imediato ao 25 de Abril de 74 que condicioram sobremaneira o crescimento de uma economia já então fraca.

25 Abril - parte V

Consequências

No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição.
O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura.
Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados.
Só a 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche.
Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes.
Passada uma semana, o 1º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como
PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta e perseguição politica entre as facções de esquerda e direita.
Foram nacionalizadas as grandes empresas.
Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo ou não partilhavam da mesma visão politica que então se estabelecia para o país.
No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS.
Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental.
A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
A guerra colonial acabou e, durante o
PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.

25 Abril - parte IV

Movimentações militares durante a Revolução


No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”
E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa.
Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”
Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel
Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto.

Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego.

Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto.

O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de
Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço.

As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia.

O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã.

Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua".

Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (
PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.

Cravo
O
cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas

25 Abril - parte III

Preparação

A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973.


Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas.


No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação".

Este documento é posto a circular clandestinamente.

No dia 14 de Março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime.

No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, "Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar.

No dia 24 de Março a última reunião clandestina decide o derrube do regime pela força.

25 Abril - parte2

O mito do "orgulhosamente sós"

Nos inícios dos anos 1970 o regime autoritário do Estado Novo continuava a pesar sob Portugal.
O seu fundador, António Oliveira Salazar, foi destituído em 1968 por incapacidade e veio a falecer em 1970, sendo substituído por Marcelo Caetano na direcção do regime.
Qualquer tentativa de reforma política foi impedida pela própria inércia do regime e pelo poder da sua polícia política (PIDE).
O regime exilava-se, envelhecido num mundo ocidental em plena efervescência social e intelectual de finais de década de 60, obrigando Portugal a defender pelas forças das armas o Império Português, instalado no imaginário dos ideólogos do regime.
Para tal, o país viu-se obrigado a investir grandes esforços numa guerra colonial de pacificação, atitude que contrastava com o resto das potências coloniais que tratavam de assegurar-se da saída do continente africano da forma mais conveniente.
O contexto internacional não era favorável ao regime salazarista/marcelista. Com o auge da
Guerra Fria, as nações dos blocos Capitalista e Comunista apoiaram e financiaram as guerrilhas das colónias portuguesas, numa tentativa de as atrair para a influência americana ou soviética.
A intransigência do regime e mesmo o desejo de muitos colonos de continuarem sob o domínio português, atrasaram o processo de descolonização por quase 20 anos, no caso de Angola e Moçambique.
Ao contrário de outras Potências Coloniais Europeias, Portugal mantinha laços fortes e duradoros com as suas colónias africanas.
Para muitos portugueses um Império Colonial era necessário para um poder e influência contínuos.
Contrastando com Inglaterra e França, os colonizadores portugueses casaram e constituíram família entre os colonos nativos. Apesar das constantes objecções em forúns nacionais, como a ONU, Portugal manteve as suas colónias como parte integral de Portugal, sentindo-se portanto obrigado a defendê-las militarmente de grupos armados de influência comunista, particularmente após a anexação unilateral e forçada dos inclaves portugueses de Goa, Damão e Diu, em 1961.
Em quase todas as colónias portuguesas africanas – Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde – surgiram movimentos independentistas, que acabaram por se manifestar sob a forma de guerrilhas armadas.
Excepto no caso da Guiné, estas guerrilhas foram facilmente contidas pelas forças portuguesas, apesar dos diversos embargos ao armamento militar fornecido a Portugal.
No entanto, os vários conflitos forçaram Salazar e o seu sucessor Caetano a gastar uma maior parte do orçamento de Estado na administração colonial e despesas militares, sendo que cedo Portugal viu-se um pouco isolado do resto do Mundo Após a ascensão de Caetano ao poder, a guerra colonial tornou-se num forte motivo de discussão e num assunto muito focado por parte das forças anti-regime.
Muitos estudantes e manifestantes contra a guerra terão sido forçados a abandonar o país para escapar à prisão e tortura.
Economicamente, o regime mantinha a sua política de Corporativismo, o que resultou na concentração da economia portuguesa nas mãos de uma elite de industriais. No entanto, a economia crescia fortemente, especialmente após 1950 e Portugal foi mesmo co-fundador da EFTA, OCDE e NATO.
A Administração das colónias custava a Portugal um aumento percentual anual no seu orçamento e tal contribuíu para o empobrecimento da Economia Portuguesa, pois o dinheiro era desviado de investimentos infraestruturais na metrópole.
Até 1960 o país continuou relativamente frágil em termos económicos, o que estimulou a emigração para países em rápido crescimento e de escassa mão-de-obra da Europa Ocidental, como França ou Alemanha principalmente após a Segunda Guerra Mundial.
Para muitos o Governo português estava envelhecido, sem resposta aparente para um mundo em grande mudança cultural e intelectual.
A guerra colonial gerou conflitos entre a sociedade civil e militar, tudo isto ao mesmo tempo que a fraca economia portuguesa gerava uma forte emigração. Em Fevereiro de 1974, Marcelo Caetano é forçado pela velha guarda do regime a destituir o general António Spínola e os seus apoiantes, quando tentava modificar o curso da política colonial portuguesa, que se revelava demasiado dispendiosa para o país. Nesse momento, em que são reveladas as divisões existentes no seio da elite do regime, o MFA, movimento secreto, decide levar adiante um golpe de estado.
O movimento nasce secretamente em 1973 da conspiração de alguns oficiais do exército, numa primeira fase unicamente preocupados com questões de carreira militar.

25 DE aBRIL - ANTECEDENTES

Antecedentes

Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autoritário de inspiração fascista.

Em 1933 o regime é remodelado, auto-denominando-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o país, não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais.

Foi substituído por Marcello Caetano que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime.

Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrespeito pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo possuía uma polícia política, a
PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), uma evolução da ex-PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança), que perseguiria os opositores do regime.

De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política que considerava a manutenção das colónias do "Ultramar", numa altura em que alguns países europeus iniciavam os seus processos de alienação progressiva das suas colónias.

Apesar da contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.
Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente).

O país permaneceu pobre até à década de 1960, o que estimulou a emigração. Notou-se, contudo, um desenvolvimento económico a partir desta década

EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE PINTURA ,

A Sociedade Filarmonica Recreativa Pataiense , empenhada na divulgação cultural , vai realizar uma EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE PINTURA ,
Esta Exposição tera lugar entre 25.04.2008 e 04.05.2088 na sede da S.F.R.Pataiense , Pataias.
Esperamos poder contar com a v/ presença.

BREVES NOTAS BIOGRÁFICAS


Anabela Maria Soares Ascenso, 37 anos, natural de Pataias ,
frequentou a Escola Sec. Engº Acácio Calazans Duarte;o curso Profissional Auxiliar Administrativo e o Curso de Contabilidade. Frequentou durante três anos aulas particulares de pintura a óleo, tendo adquirido conhecimentos de pintura em vitral e tela. Foi dirigente do Agrupamento 989/Pataias do Corpo Nacional de Escutas ,3ª Secção até 1997 .Participação em Acampamentos Regionais ,Nacionais e Acampamento Mundial de Escutismo. Ambicionando continuar a trabalhar com os jovens está empenhada na animação e ocupação dos tempos livres . Desenvolve actualmente actividades lúdicas com crianças até aos 12 anos,acreditando na construção de um futuro mais risonho.

Aurélio José Bento Pereira Vaz, 47 anos , natural de Pataias.
É um auto didacta , que desenvolveu as suas capacidades na área da pintura ,tendo como motivos paisagens , frutos, flores e animais.
Gosta de futebol ver televisão e ouvir musica.

Luis António de Jesus Gonçalves, natural de Pataias.
Estudou no Externato D. Fuas Roupinho onde completou o 12º ano. Ingressou no ISMAG, onde frequentou o curso de Gestão de Recursos Humanos.
Durante vários anos frequentou os ateliers de pintura de Massimo Esposito, em Leiria. Fez um curso de azulejos ministrado pela Profª. Elisabete Canavarro.
A partir de 2005 colabora com Massimo Esposito no “Il Pittore Italiano” projecto com mais de 10 anos e com várias escolas de pintura na zona centro do Pais.
Em 2007 venceu a 4ª Bienal de S. Catarina Serra ,Fátima, com a obra Oculta. Realizou várias exposições individuais e colectivas.

Professor Luis Gonçalves, natural da Guarda .
Faz os seus estudos liceais e evidencia as suas tendências artisticas. Expõe pela primeira vez em 1954 a aguarela e a caricatura são nessa época ,as suas formas de expressão. A partir de 1957 passa a viver e a trabalhar em Lisboa. É admitido na Escola Superior de Belas-Artes e termina o curso Complementar de Pintura em 1964.Nos finais desse mesmo ano parte para Itália como bolseiro da Fundação Gulbenkian e frequenta o curso do Magistério Profissional de Arte, no Instituto de Arte de Florença.Faz o curso de Arte Bizantina e Ravenana e expõe individualmente no Centro d’Incontro Per Stranieri no “Palazzo Srozzi” em Florença. Participou em várias exposições individuais e colectivas em Portugal e no Estrangeiro e foram-lhe atribuídos vários prémios. É professor do ensino secundário e autor de livros didácticos sobre Educação Visual e Geometria Descritiva.
Em 1984 expõe na Casa da Cultura de Pataias.
Reparte-se entre Lisboa e Pataias,numa viagem renovada por trilhos conhecidos como as vozes dos amigos.

Maria Ália Raimundo Vieira, natural de Pataias.
Viveu a sua infância e adolescência em Pataias. Frequentou o Curso do Magistério primário em Castelo Branco.
Exerceu a sua actividade como Professora do Ensino Básico na terra que a viu nascer. Está aposentada.
.
Maria Assunção Vieira Bagagem, 66 anos, natural de Pataias.
Possui a escolaridade obrigatória, antiga quarta classe . Começou muito nova a trabalha, sem ter oportunidade para desenvolver o gosto inato pela pintura e pelas artes decorativas.
Está reformada e frequenta um curso de pintura e artes decorativas na Galeria Sandribel, em Pataias.
Participou em duas exposições colectivas de pintura.


Milú Dias , nasceu em Leiria .
Viveu a sua infância e adolescência no concelho de Ourém (Freixianda).
Frequentou o Conservatório de Toma, onde adquiriu conhecimentos na área musical ,de 1987 a 1989. Frequentou o curso de Educadoras de Infância da Escola Superior de Educação de Leira - Pólo das Caldas da Rainha em 1989/1990.Exerce desde 1991,actividade no ramo bancário. Actualmente frequenta o curso de Gestão Bancária no ISGB, em Lisboa.
Realizou várias exposições individuais.

Sandra Cristina Campos de Jesus, 20 anos, natural da Marinha Grande,
frequenta desde 2005 o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.
Possui o FCE (First Certificate in English) desde 2003.
Pratica equitação desde 2006 e frequenta aulas de dança de salão desde 2007.
O interesse por artes decorativas surgiu aos 11 anos, idade com a qual se iniciou num atelier leccionado por Romy. Durante 6 anos aprendeu as técnicas base para desenvolver trabalhos artísticos em tela, pano, gesso, estanho, madeira e vidro.
Após elaborar diversos tipos de obras, o trabalho em tela é neste momento o eleito, baseando-se em aplicações dos mais diversos materiais, moldagem de massa e pintura em acrílico.

quinta-feira, abril 24, 2008

Para reflectir

De um artigo de opinião, que saiu hoje no Região de Císter, da autoria do vereador Rogério Raimundo, retirei uns excertos que me parece serem bons para reflectirmos.
Esqueçamos as bandeiras politicas que possamos defender e vamos concentrarmo-nos na democracia e no real estado da Nação.
O momento que vivemos é demasiado grave e já se vem arrastando de há uns anos mas parece que, agora, a situação se está a tornar insustentável para a maioria do povo português:

"Temos de procurar melhorar a democracia em que vivemos. Em todo o lado, positivamente, confiante, o povo vai resistindo e lutando (...).

(...)Estamos também numa hora em que se demonstra a fulanização da política. Perdem-se horas de debate para decidir quem será o futuro leader do PSD e nada se discute para as políticas necessárias, para as grandes soluções ou para as medidas mais básicas: para quem vive na miséria, ou para quem está desempregado(...).

(...)Temos de sair de casa e lutar inteligentemente, procurando os consensos, a unidade, para transformar e para almejar a vida feliz que todos aspiramos (...).


Rectificação

Por não ter conhecimento , ficou por vos informar um facto que tembém é motivo para os nossos parabéns.
Amavelmente, João Miguel Pimenta Pereira fez-nos chegar a seguinte informação:

"da escola Frei Estêvão Martins também foi outra equipa do 9º, com bom desempenho.
Agora só nos resta tentar ganhar as finais no Porto.
Sonhos da Equipa: Olimpíadas Internacionais de Química (IChO) e Olimpíadas Ibero-americanas de Química (OIAQ)."

Os meus parabéns pela participação e pelo esforço - Vá pessoal, FORÇA !
retirei o seguinte artigo do ecoblog:


TGV: Movimentos contra o traçado em Alcobaça admitem voltar à rua contra medidas preventivas


28-Mar-2008

28 Mar 08
Os movimentos de cidadãos contestatários ao traçado da rede ferroviária de alta velocidade (TGV) no concelho de Alcobaça admitiram hoje voltar aos protestos na rua, depois da entrada em vigor das medidas preventivas ao uso do solo.

“Se calhar temos, outra vez, de mobilizar as populações para alertar os órgãos políticos”, disse à Agência Lusa o porta-voz do Movimento Anti-TGV em Alcobaça (MATA), Bruno Letra, que acredita que “as medidas preventivas vão restringir o potencial desta zona”.

Também Noémia Rodrigues, do Amigos da Terra por Amor à Camisola (ATAC), admitiu voltar aos protestos: “Se calhar vamos ter de fazer mais coisas, esta decisão reavivou de novo as pessoas, vamos continuar a enveredar esforços para que não venha por aqui”.

O MATA confia que a petição "TGV Serra dos Candeeiros – Não", com 5.041 assinaturas, entregue a 04 de Março na Assembleia da República, “ainda possa travar o processo”, considerando que “até chegarem as máquinas ainda falta muito tempo”.

“A população está desiludida e triste com esta organização do Estado, que atribui o direito à petição, mas o governo decide antes de ouvir a Assembleia da República”, frisou Bruno Letra, concluindo que “nem a RAVE nem o governo estão dispostos a ouvir as populações”.

O porta-voz do movimento classificou de “impressionante” o número de “terrenos e espaços que estão à venda” em Alcobaça, desde a definição do traçado preliminar para o TGV.

Também Noémia Rodrigues, do ATAC, que confia num recuo do governo, reconhece a existência de “inúmeras” casas e terrenos que estão à venda nas freguesias afectadas pelo traçado do TGV. “Eu não acredito que passe por aqui”, sustentou Noémia Rodrigues, primeira signatária de uma contestação entregue a 11 de Março a 13 entidades, entre as quais ao Presidente da República, à Assembleia da República, à Procuradoria-Geral da República e grupos parlamentares, apelando à averiguação sobre o afastamento dos técnicos responsáveis da avaliação do traçado.
“A contestação está muito bem encaminhada, quase todas as entidades responderam de forma simpática e encorajadora”, assegurou Noémia Rodrigues, acrescentando que as populações “desconfiam da credibilidade desta medida”.
“Desde a mudança do aeroporto da Ota que esperam que volte atrás”, afiançou Noémia Rodrigues. “O ministro não inspira confiança absolutamente nenhuma. Isto (medidas preventivas) também foi feito com o aeroporto da Ota”, afirmou.

Ambos os movimentos protagonizaram protestos contra a construção da linha de TGV em Alcobaça.

A 07 de Dezembro, o ATAC promoveu uma marcha lenta com cerca de duzentas viaturas, cujos ocupantes envergavam camisolas com a mensagem: "TGV - Vamos deixar comer-nos por ele?", a partir de dois locais, Moleanos (IC2) e Aljubarrota, e com destino a uma manifestação junto aos Paços do Concelho de Alcobaça.

Antes, a 04 de Outubro, o MATA reuniu também cerca de duas centenas de viaturas em marcha lenta, no IC2, entre Venda das Raparigas e Moita do Poço, para contestar os traçados propostos pela RAVE para a Freguesia da Benedita.

Na altura, ainda em fase de consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), a sessão da Assembleia Municipal de Alcobaça, na presença de cerca de 400 pessoas, rejeitou todos os possíveis traçados para o TGV ao aprovar uma moção, com abstenções dos deputados do PS, recusando peremptoriamente a proposta da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE). Segundo o relatório de consulta pública, a Agência Portuguesa do Ambiente, recebeu 3.809 pareceres individuais, dos quais 3.665 provenientes das freguesias de Benedita (1.758), Turquel (900), Évora de Alcobaça (395), Prazeres de Aljubarrota (414) e S. Vicente – Aljubarrota (198), do concelho de Alcobaça, manifestando-se “totalmente contra todos os traçados”.

Entraram hoje em vigor as medidas restritivas ao uso do solo para o traçado preliminar da rede ferroviária de alta velocidade (TGV) entre Lisboa e Porto, abrangendo 24 concelhos, entre os quais o de Alcobaça.

De acordo com o decreto que hoje entra em vigor, a “criação de novos núcleos populacionais, incluindo operações de loteamento”, a “construção, reconstrução ou ampliação de edifícios ou outras instalações” e a “instalação de explorações ou ampliação das já existentes” ficam sujeitas a “parecer prévio vinculativo da Rede Ferroviária Nacional” (REFER).

À semelhança de “alterações importantes, por meio de aterros ou escavações, à configuração geral do terreno”, ao “derrube de árvores em maciço” e a “destruição do solo vivo e do coberto vegetal”.


Bem, meus amigos, passou um mês sobre a entrada em vigor deste decreto-lei.
Tudo quietinho e caladinho! Afinal o que se passa? Estará a preparar-se uma nova táctica do quadrado?

terça-feira, abril 22, 2008

pensamento do dia

NEM TODO O SAPO VIRA PRINCIPE
MAS...
A MAIOR PARTE DOS PRINCIPES QUE CONHECEMOS,
UM DIA... VIRAM SAPOS!

POR FAVOR.....

RACIOCINE!

Alcobaça - de parabéns!

Uma equipa da Escola Frei Estevão Martins de Alcobaça venceu a fase regional e foi apurada para a final nacional das Olimpíadas da Química Júnior 2008.
A semi-final foi organizada pelo Dep. de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
As provas decorreram no Sábado, 19 de Abril. Participaram 170 alunos de escolas dos distritos de Leiria, Coimbra e Viseu, formando 57 equipas.
A final nacional está a cargo da Universidade do Porto e será no dia 10 de Maio.

1º Lugar ­ Escola Básica 2,3 Frei Estêvão Martins de Alcobaça, com a equipa composta por: Bernardo Pascoal Figueiredo,
Catarina Mendes Correia,
João Miguel Pimenta Pereira
Prof. acompanhante: Desidério Carreira Pires

veja mais em: https://woc.uc.pt/quimica/event/dataNews.do?elementId=148

domingo, abril 20, 2008

Alcobacenses acordem!

às vezes tenho a sensação que a população do nosso concelho está adormecida, apática e sem capacidade de reacção.
De dia para dia, eu vou vendo empresas a fecharem, famílias inteiras no desemprego (muito em especial em idades em que são demasiado velhos para encontrar uma nova solução de emprego e demasiado velhos para serem reformados), jovens que vão estudar para os concelhos limitrofes e lá acabam por fixar residência - no fundo - a decadência do concelho!
incomoda-me, muito em especial, que se gaste imenso dinheiro em festas popularuchas com vista a desviar as atenções dos reais problemas do nosso concelho.
Cada vez vemos mais casas à venda e gentes a tentar fazer vida fora de cá.
já pensaram que isto tem de mudar? Que tem de aparecer alguém com ideias para vender fora o concelho o que temos de melhor?
Já se imaginaram, daqui a 10 anos, com os olhos cansados, as mãos cheias de calos de tanto trabalho e uma mão cheia de nada?
Com os filhos e os netos a viverem longe de vós, por falta de oportunidades na sua terra e com a amarga visão de uma terra carregada de terceira idade e com escassas crianças, a brincar nas ruas?
Bem, sempre nos vai restar o imponente mosteiro para contar a história desta terra outrora próspera.
Vá lá alcobacenses - REAJAM!

Exposição de aguarelas e desenhos em Coz


Mais uma vez, o Bazar das Monjas de Coz nos brinda com uma exposição.

Desta vez, cabe a António Fernandes expôe os seus desenhos e aguarelas.

O tema da exposição é "Um olhar sobre Coz".

as obras podem apreciadas neste bazar R. Prof José dos Santos Teodoro nº 24) entre 10 de Maio e 10 de Junho, de terça a domingo, entre as 14h e as 23h.

A entrada é livre e pretende-se divulgar não só estas obras de António Fernandes mas também a propria freguesia e as muitas potencialidades turisticas ainda tão mal aproveitadas.

Vamos todos ver esta exposição. ok?

quarta-feira, abril 16, 2008

Vamos lutar pelo futuro de Aljubarrota?

Aljubarrota é uma das vilas mais antigas de Portugal. Considerado um ponto estratégico, na batalha que lhe deu o nome, aliado à lenda da Padeira, tornaram Aljubarrota um dos locais mais conhecidos da nossa história.

Mas Aljubarrota não vive do seu nome glorioso. Aljubarrota precisa de agitação a nível cultural e turístico.

Precisa de gente com visão e com garra que lutem por ela, precisa de fixar e/ou atrair jovens, novas ideias, reestruturar mentalidades. Precisa de olhar o presente tentando alcançar um futuro mais promissor.

O turismo será, de certo, o caminho, não só das nossas freguesias, mas de todo o concelho.

Talvez as freguesias de Aljubarrota não representem muitos votos mas apenas porque ninguém apostou nelas, de verdade. Aliado à história, temos o facto de ser um ponto de passagem dos peregrinos para Fátima e o que se tem feito para aproveitar este factor? Nada!

Agora, nem temos um local onde se vendam recordações da terra, não temos um posto de turismo e, até temos de recorrer a pessoas de fora para divulgar a nossa terra às imensas excursões que por cá passam.

Ah, como eu gostava de ver isto mudar!...

terça-feira, abril 08, 2008

as coisas que eu encontro em comentários de blogs...

(...)Gostei especialmente da pose do Padre e do desiludido da política que se entrega a Deus.
Deve ser igual áqueles que dizem "cobras e lagartos" dos políticos mas, no final de contas, sorrateiramente, "vendem a alma ao diabo" por um lugarzinho pequenino...Deformações ou inversões?!...(...)
Maria Faia
05 Abril, 2008
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Gostei de conhecer este espaço. postagens interessantes, como interessantes são alguns dos comentários neles deixados.
Por exemplo o comentário da Maria Faia.
Está algo baralhada, não está?
olhe que mais de 2/3 da população portuguesa critica os políticos portugueses, talvez porque eles olham primeiro para os benefícios que podem retirar das suas candidaturas quando deveriam estar preocupados com as medidas a tomar para fazer Portugal prosperar.
Mas numa coisa tem razão: há quem, na politica, venda a alma ao diabo e isso tem tido visibilidade na comunicação social.
quanto ao lugares pequeninos, já não concordo.
Normalmente nesses lugares estão pessoas com ideias e que nada fizeram de "estranho" para lá estarem, ou seja, em lugares pequenos, normalmente estão grandes Homens ou Grandes Mulheres, que não se movem por qualquer ambição pessoal (senão, não aceitariam estar lá, não acha?).
Bem, mas esta é só a minha humilde opinião, a Maria deve conhecer melhor esses meandros do que eu!

Lúcia Duarte
08 Abril, 2008


comentários retirados do blog Sino da Aldeia

de quem estará esta mulher a falar?

(...)Infelizmente, os valores da cidadania e do serviço públicos têm vindo a ser espoliados e vergonhosamente trocados pelos valores individuais de pessoas que não têm escrúpulos, não sabem olhar senão para os seus umbigos e, ainda por cima, se fazem de surdos e iluminados...Contra esta gente temos que lutar todos, com a força da nossa palavra e com a verdade dos factos que vamos conhecendo.(...)
Maria Faia 2007

de quem estará este homem a falar?

(...)As pessoas quando estão em determinados cargos, não podem ser vigaristas nem mentirosos!.
Todos tomámos as medidas certas em lugar e horas próprias!”…
E o que se fala na imprensa pode servir para escrever uma farsa e nunca uma obra literária de qualidade! As coisas entram-me por um ouvido e saem-me pelo outro!”(...)
dr sapinho 2007

segunda-feira, abril 07, 2008

reflexão

Há momentos na vida em que devemos parar e escutar à nossa volta.
Por vezes, estamos pouco atentos ao mundo que nos rodeia e não nos apercebemos de gente sem escrúpulos que nos vai tentando manipular.
A ânsia de poder, a necessidade de "serem alguém" vai levando algumas pessoas "super perfeitas" a agir de modos menos claros contra aqueles que estão na vida com boa-fé.
è triste mas não deixa de ser o mundo em que vivemos!
Começam a perder-se valores morais tão importantes como a amizade, a solidariedade e a fraternidade.
Alguns, por vezes, utilizam essas palavras como chavões que, depois na prática, vão contrariando pelas acções que praticam.
mentem, pisam, ofendem e usam malabarismos, não para viver, mas para sobreviver.
São tão perfeitos que não cabem neste nosso mundo de seres imperfeitos!
Mas vão vivendo...e, depois de tanto mentir, manipular e denegrir a imagem dos seres "seus irmãos", ainda se sentem traidos, apenas pelo facto de esses seres usarem do direito ao livre pensamento.
Tristes dos que não têm projectos próprios e não conseguem "engolir" os que os têm.
Mas, na vida, temos de aprender a viver com esta gente fraca de espírito, de preferência, deixando-a ir à frente para não nos apunhalarem pelas costas.
Vale a pena lutar contra este tipo de gente? Não! Há que os deixar seguir o caminho que traçaram para si. Só assim é que dão oportunidade aos outros de os conhecerem e, um dia, até eles, ao cairem, vão aprender a crescer.
Para mim, esta gente sem qualquer valor moral serve para me mostrar que os outros (os imperfeitos) podem, de facto, construir um mundo melhor.
Viva a imperfeição do ser humano!

quinta-feira, abril 03, 2008

È DE LOUVAR – 34 ANOS A SERVIR ALCOBAÇA!


Fez, precisamente no dia 1 de Abril, 34 anos (1974) que o conhecido Dr Pedrosa veio para Alcobaça.
Um homem de valor que serviu o nosso concelho como poucos o fizeram.
O seu carácter humilde e humano, o profissionalismo e o amor e dedicação às causas da nossa terra tornam-no um homem respeitado e amado por todos.
Em 1977 torna-se sócio fundador (sócio nº 1) do Clube de Natação de Alcobaça.
Pertenceu aos quadros do Hospital da Misericórdia que vem, mais tarde a ser estatizado.
Entre 81 e 86 foi presidente da comissão instaladora do Hospital de Alcobaça. Nessa altura, recorde-se, Alcobaça via nascer os seus filhos na Nazaré e é este homem que, em apenas 6 meses, fruto de muito trabalho e persistência, consegue abrir uma maternidade no nosso hospital, para que todos os filhos de Alcobaça pudessem nascer na sua verdadeira terra.
Mas a actividade do Dr Pedrosa não fica por aqui – é conhecido o seu lado humanitário e a ajuda que dava aos mais necessitados no campo da saúde.
È entre 82 e 85 que exerce as funções de vereador na Câmara Municipal de Alcobaça. De 1985 a 1989 esteve na Assembleia Municipal. Em 89 esteve como vereador da cultura e como substituto do presidente de câmara.
Desenvolveu diversos trabalhos em prol da cultura, do desporto e na prevenção e combate à toxicodependência.
Entre vários projectos contamos com a primeira geminação de Alcobaça com Tarouca.
No desporto, é com ele que se começam a dar os primeiros subsídios camarários.
Em 94 passa a vereador das obras particulares e elabora o PDM. Lança-se o Procom (em conjunto com o arquitecto Ferro).
È também em 94 que se torna presidente da Fundação Maria Oliveira onde esteve até 2002. Também aqui fez obra !- elabora novos estatutos para a Fundação, constrói-se o actual edifício, surge o centro de dia, o apoio domiciliário, a creche, o infantário, os tempos livres e uma unidade para acamados.
O lar aumenta a capacidade de camas de 65 para 80. Consegue bons acordos com a segurança social. Consegue um acordo para obter uma boa parcela de terreno (contíguo ao edifício da fundação) permitindo a sua ampliação e a criação de novas actividades.
Durante o seu mandato na Fundação criam-se 50 novos postos de trabalho e aumenta-se a receita anual em 5 vezes.
Concilia toda esta actividade com os cargos que, entre 96 e 2000 exerceu no Ginásio Clube de Alcobaça (presidente da Assembleia-geral, vice-presidente e presidente) e é nesta altura que o estádio se torna relvado.
È este o Homem que ainda luta por Alcobaça e que acaba de vencer as eleições para a concelhia do Ps, na procura da unidade do consenso e do trabalho entre todos os militantes, como sempre o fez em todos os lugares onde exerceu a sua actividade profissional.
É a este Ser Humano que queremos hoje prestar a nossa singela homenagem pelo seu percurso profissional, cívico, humano e político. E, como ao lado de um Grande Homem está sempre uma Grande Mulher – o nosso muito obrigado aos dois por tudo o que têm feito por Alcobaça!


Lúcia Duarte