segunda-feira, novembro 12, 2007

uma prenda minha para o meu dedicado presidente da câmara de Alcobaça







Tenho sentido o esforço fora do comum de alguns membros do nosso elenco camarário por resolverem os graves problemas do nosso querido concelho.


às vezes até me dá pena saber que lhes damos tanto trabalho que têm de dormir nas horas de expediente, por passarem as noites às voltas com os mosquitos.

Eu começo a sentir-me muito culpada desta situação e, muito em especial agora, que fui promovida a melga (pico, não fico satisfeita com a picadela, insisto e... volto a picar!).

Foi por isso, e porque tenho uma enorme vontade de reparar este meu vicio de picar que reuni a minha tropa de mosquitos e, democraticamente (pois, aqui há democracia - não comem todos!) decidimos fazer uma oferta à câmara municipal, na figura do seu presidente:




pedimos desculpa por ser só para um casal mas o nosso orçamento não dava para mais, ainda pensámos em fazer um peditório num banco de jardim em frente ao mosteiro mas... não havia nenhum banco de jardim!

mesmo assim, ainda lhe damos mais um miminho - para o caso de, estarem a ver a foto, num daqueles momentos como aquele em que se encontra o cavalheiro da foto acima:


Esta rede, com coloridas margaridas bordadas, é
muito elegante e dá um toque de exótico romantismo
à sua câmara.


É indispensável para se defender dos
ataques dos mosquitos durante as noites quentes de
Verão!


Engancha-se no tecto, cobrindo completamente
a sua mesa de trabalho.


Muito leve, pode
usá-la também no campismo (se S. Martinho ainda tiver parque!) .


De cor
branca (ou laranja se preferir!), em 100% polyester. Tem 2,5 m de altura e o
anel tem 61 cm de diâmetro.



Ah! já me esquecia - ainda lhe oferecemos como bónus e prova da nossa boa intenção de picar, o novo simbolo a colocar na entrada dos vossos gabinetes:






e ainda: uma boa notícia para vós (espero eu!):

Portugal vai ter rede nacional para analisar mosquitos transmissores de doenças

Portugal vai ter a partir do próximo ano um programa de vigilância dos mosquitos em todo o território nacional, com o objectivo de analisar os vírus que podem ser transmitidos ao homem, anunciaram à Lusa responsáveis da iniciativa.

As administrações regionais de saúde serão as responsáveis pela colheita dos mosquitos, que depois serão analisados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

Já está mais satisfeito, senhores Sapinhos? olhem que foi com muito amor e carinho a Alcobaça que fiz este trabalho

Ass:

Programa das “4as Jornadas para o desenvolvimento:ambiente e ordenamento do território”

Nazaré, 17 de Novembro de 2007
9h30 Recepção
10h00 Sessão de abertura
Câmara Municipal da Nazaré - Presidente
Associação de Defesa da Nazaré - Direcção
10h15 1º painel: Ordenamento do território na orla costeira
Prof. Fernando Veloso Gomes, Universidade do Porto
Tema: Estratégia de Ordenamento, Planeamento e Gestão da Zona Costeira Portuguesa
Prof. Maria de Fátima Alves, Universidade de Aveiro, investigadora do CESAMB
Tema: Ordenamento do litoral – casos de sucesso
11h30 Coffee-break
11h45 Dr. Jorge Honório, vice-presidente da CCDR Alentejo
Tema: Políticas de ordenamento do território para o litoral
12h15 Debate
12h45 Encerramento da 1ª parte (almoço livre)
15h00 2º painel: Ambiente e desenvolvimento sustentável
Dr. José Manuel Alho
Tema: Áreas protegidas e biodiversidade
Prof. João Guerra, Observa – ISCTE
Tema: Agenda 21 Local e participação
16h00 Debate
16h15 Coffee-break
16h30 3º painel: Os Planos Regionais de Ordenamento do Território
Arq. Maria João Botelho, sub-directora da DGOTDU
Tema: Instrumentos de Gestão Territorial
Prof. Teresa Sá Marques, Universidade do Porto
Tema: O PROT Oeste e Vale do Tejo – pistas para reflexão
17h30 Debate
18h00 Sessão de encerramento
Apresentação das conclusões dos trabalhos
Membro do Governo Civil de Leiria

Presidente da CIP acusa ministro de "campanha desesperada" para "destruir estudo"

Novo Aeroporto

12.11.2007 - 14h33
Por Lusa
Miguel Madeira/PÚBLICO
Para van Zeller, o ministro quer "avançar já para a opção pela Ota, sem sequer esperar pelos estudos comparativos"O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) acusou hoje o ministro das Obras Públicas de ter accionado uma "campanha desesperada" para destruir o estudo que aponta Alcochete como melhor opção para o novo aeroporto.
Em declarações à agência Lusa, Francisco van Zeller, afirmou ter "informações privadas" de que o ministro Mário Lino "quereria avançar já para a decisão da Ota e, por isso, destruir o estudo" patrocinado pela CIP, que contabiliza poupanças de 3.000 milhões de euros no projecto do novo aeroporto, caso a opção seja Alcochete.
Segundo o presidente da CIP, "o ministro quer destruir este estudo, parte por parte, em manobras que passariam, inclusivamente, pela descredibilização de José Manuel Viegas", o professor do Instituto Superior Técnico que liderou a equipa responsável pelo documento.
Francisco van Zeller garantiu que aquele especialista em Transportes está a preparar uma resposta, "ponto por ponto, em termos técnicos", à "campanha desesperada" que o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações accionou contra o estudo patrocinado pela CIP.
O presidente da confederação referia-se à "publicação programada" para três dias seguidos e em três jornais diferentes de notícias "dando conta de alegados erros" no capítulo das acessibilidades do estudo da CIP. Para van Zeller, o ministro quer "avançar já para a opção pela Ota, sem sequer esperar pelos estudos comparativos" com Alcochete, a cargo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), com data de conclusão prevista para 12 de Dezembro e que aquele responsável "não duvida", concluirá também por Alcochete. Por isso, o ministro terá pedido à RAVE - a empresa encarregue dos estudos sobre a alta velocidade ferroviária - que analisasse o capítulo das acessibilidades, nomeadamente o referente ao TGV, no estudo patrocinado pela CIP, quando a tarefa de comparação entre as duas alternativas - Ota e Alcochete - está a cargo do LNEC, como garantiu o primeiro-ministro.
"É uma acção desesperada e muito mal feita, mesmo do ponto de vista técnico", considerou o presidente da confederação patronal.
O semanário Expresso noticiou sábado que, segundo a análise da RAVE e de vários especialistas em transportes, as travessias do Tejo e o desenho da linha de TGV propostos pela CIP, origina um aumento de custos de 1.700 milhões de euros, face ao previsto pelo Governo.
No domingo, o diário Público publicou uma análise da RAVE que "aponta 'erros crassos' ao estudo da CIP sobre acessibilidades" e dá conta de uma quebra na procura expectável de "1,5 milhões de passageiros no TGV, via Alcochete, com um impacto negativo de 450 milhões de euros nas receitas, devido a um aumento de 15 minutos no percurso entre Lisboa e Porto em alta velocidade ferroviária".
Também no domingo, o diário Correio da Manhã publica declarações de Duarte Nuno Silva, da RAVE, afirmando que a alternativa da CIP de travessia do rio Tejo põe em risco património histórico, como o convento de Marvila, em Lisboa.
Francisco van Zeller escusou-se a contestar os erros apontados, "por não ter conhecimentos técnicos e uma vez que é o patrocinador e não o autor do estudo", mas garantiu que a equipa liderada por José Manuel Viegas está já empenhada em responder "ponto por ponto" às acusações da RAVE, e que deverá apresentar em breve essas respostas.
"Já desde sexta-feira que sabíamos que iam sair essas notícias a apontarem erros" ao estudo, afirmou van Zeller, para quem o LNEC, embora dependente do ministro, é "uma instituição com maior autonomia, com um prestígio a nível internacional e uma tradição enormes". No editorial de hoje no Público, o director José Manuel Fernandes conta que a notícia publicada pelo seu jornal, que tinha como fonte a RAVE, tinha embargo até domingo e fazia parte de um conjunto de notícias "planeadas" pela RAVE.
"A empresa pública, que reporta a Mário Lino, tinha, sem apresentar um estudo formal, acordado divulgar a sua avaliação em três fases: no sábado saíria uma notícia no Expresso sobre os custos das infraestruturas propostas, o que se confirmou; domingo, o Público divulgaria uma segunda notícia, esta centrada na alegada inviabilidade da proposta desenhada pela equipa do professor José Manuel Viegas; para hoje, segunda-feira, ainda sobraria algo para o Correio da Manhã", revela José Manuel Fernandes.
O director do Público considera, no editorial, que isto representa um "esforço de condicionamento da opinião pública por parte da RAVE que, ao contrário da CIP, não actuou de forma transparente".