terça-feira, setembro 09, 2008

um presidente no MAIS ALTO PATAMAR (do ridiculo, claro!)

Era uma vez uma cidadã que, na sua ingenuidade, acreditou que existia uma Terra de Paixão.
Começou por respeitar o seu presidente, senhor de meia-idade e que nos dizia que ia colocar Alcobaça nos primeiros lugares a nível de turismo, cultura, ecónomia e iria criar muito emprego - acreditei, até porque, quer eu gostásse ou não, ao ter sido eleito democraticamente, passou a ser, também o meu presidente.
Mais tarde, a ingenuidade foi dando lugar à desilusão e comecei a ver que Alcobaça começava a ser um palco apenas para fazer brilhar alguns senhores que queriam subir na politica.
Vi as estradas a permanecerem com buracos, o verde do belo jardim fronteiriço ao Mosteiro de Santa Maria a desaparecer e com ele as risadas das crianças que por lá brincavam, vi aparecer um elevador destinado aos idosos e deficientes a nunca ter funcionado, vi freguesias com esgotos a céu aberto, vi feiras populares misturasadas com arte, vi empresas a abandonarem o concelho e partirem para os concelhos vizinhos....
Ai, Ai, vi tanta coisa que não queria ver!
Mas o tempo foi passando e vi que o presidente ia definhando...
Começam a aparecer os sintomas de apatia, depois os de senilidade e, agora, os de demência.Isto começa a fazer-me lembrar filmes como a bela e o monstro (a bela seria a cidade) e o monstro...
Mas agora começa a estar mais parecido com "feios, porcos e maus" enfiados dentro do "apocalipse now".
Ah bela cidade ao que tu chegaste, (des)governada por um homem desequilibrado que perdeu o conceito de respeito, de democracia e de decência.
Os termos com que se dirige a quem o confronta com ideias e a quem mostra discordância com a forma como nos (des)governa começaram a ser, cada vez mais reles, agrestes e até mesmo infames.
Qualquer assessor de imagem lhe diria que estava a queimar o pouco que lhe restava dela.
Talvez até Marcelo Rebelo de Sousa o elegesse como o pior politico do ano.
Se não fossem as guerras internas do psd, talvez até Manuela Ferreira Leite tivesse tempo para perceber que este homem está a fazer um mau serviço ao partido.

Mas enquanto ninguém tem tempo para pensar no bem-estar das populações, vamos tendo um presidente em Alcobaça que

  • chama traidores e denunciantes a quem tem dúvidas sobre negócios entre autarcas;
  • que diz que as coisas lhe entram pelo ouvido direito (deve estar a referir-se aos seus colegas de partido) e saem pelo esquerdo;
  • que considera o presidente do maior partido da oposição do concelho como pessoal menor (e que por sinal já foi vice-presidente da câmara que ele hoje ocupa e é um dos médicos mais referenciados do concelho e com sobejas provas de cidadania já dadas),sem crédito e desqualificado
  • que chama de Vaca Sagrada a obra que diz ser sua mas que aparece agora a dizer que é uma das contrapartidas dadas pelo governo central por causa do aeroporto


E tudo isto depois de ter traido a confiança dos municipes ao adoptar politicas que ajudaram a afastar jovens da sua terra quer em termos de residencia, quer em termos profissonais, ao mesmo tempo que ia esbanjando cerca de 400 000 euros com um mágico.
Este é o presidente que temos e esta é, pelos vistos, a nova forma de fazer politica em Alcobaça: desrespeito, azedume, medo e muito poucas ideias.
A falta de ideias para o concelho é o que ressalta de um MONÓLOGO do presidente de câmara (a que ele chamou de conferência e imprensa em homenagem à comunicação social) datado de 1 de Setembro.