sábado, novembro 24, 2007

S.A.Marionetas - Espectáculos Dezembro 2007

Dia 6

Caldas da Rainha

Biblioteca Municipal - 10.30h. / 15.00h.

“O Mistério dos Livros Desaparecidos”

No Reino onde Joãozinho vivia, a rainha era rabugenta, o rei era mandão, o guarda do castelo era implacável... Tudo corria bem, até que certo dia, "vjerrum", desapareceram todos os livros e letras do reino.

Um mistério que ele e os seus amigos vão tentar desvendar, seguindo a única pista que o misterioso ladrão deixou para trás...

Dia 8

Lisboa

Atrium Saldanha – 15.00h.

“Teatro D. Roberto”

Teatro Tradicional Português de Marionetas

Originário da tradição europeia de marionetas de luva, que se julga ter tido a sua génese na Polichinelo da Comédia Dell’Arte Italiana do séc. XVI, o Teatro de Robertos Português mantém as características próprias desta forma de teatro tradicional. Tendo aparecido em Portugal no séc. XVIII, manteve-se quase inalterado até meados do séc. XX, altura em que entrou em decadência, muito por força da concorrência com formas mais contemporâneas de entretenimento popular. A S.A.Marionetas, tendo tido o privilégio do contacto directo com o Mestre António Dias, um dos últimos fantocheiros populares portugueses, recriou, a partir do seu testemunho, duas peças "O Barbeiro" e "A Tourada", que compõem o repertório deste espectáculo de rua. Pretende-se não deixar desaparecer o teatro de Robertos, enquanto herança cultural portuguesa.

Dia 15

Alcobaça

Cine-Teatro de Alcobaça – 21.30h.

“A Culpa Foi da Inês”

“Reino de Portugal. Corre o ano da Graça de 1320 e na recente nação luta-se ainda com os mouros, lá para sul, nos Algarves, por vezes com os vizinhos de Castela, lá para nascente, e, contra a peste por todo o lado…

O Rei, o bravo D. Afonso IV, tem nessa primavera a melhor notícia do ano: nascera em Coimbra o jovem D. Pedro e tudo levava a crer que desta vez a Providência lhe sorria… o futuro afigurava-se risonho.

Agora, para que o reino medrasse como o filho, bastava tratar já de lhe arranjar esposa. Mas por aí, não iria, certamente, haver problemas…”

A companhia S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos apresenta, pela primeira vez em teatro de marionetas, a vida trágica de D. Inês de Castro e D. Pedro I. O espectáculo abarca o período temporal com início no nascimento de D. Pedro I, retratando a universal tragédia romântica, numa perspectiva que procura equilibrar a vertente lendária com a história, mas também, recriar e reinventar o mito ao correlacioná-lo com as suas interpretações mais ou menos contemporâneas.

Dia 17

Alcobaça

“Theatrum Puparum”

Fundação Cultural “Armazém das Artes “ – 14.30h.

Dia 19

Alcobaça

Fundação Cultural “Armazém das Artes “ – 12.00h.

“Theatrum Puparum”

O Theatrum Puparum (teatro de bonecos) conta com cerca de 20 marionetas de vara que trabalham dentro de uma tenda medieval.

Bonecos de pau e barro, manipulados por duas donzelas, os bonifrates iluminados a candeias de azeite, relatam as histórias e feitos ora de “D. Inês de Castro” ora de “A Padeira de Aljubarrota”.

Pretende-se dar a conhecer a vida de duas mulheres da história de Portugal que marcaram as suas épocas.

Exposição

MARIONETAS EM ALCOBAÇA de 1979 a 2007 – espólio da companhia S.A.Marionetas – 10 anos

no Armazém das Artes em Alcobaça de 5 de Outubro a 31 de Dezembro de 2007. Todos os dias das 14 H. às 19H.

"Uma impressionante mostra de Marionetas que abrangem várias técnicas de manipulação. Inclui o espólio de Cesário Nunes um importante fantocheiro português, doado a esta Companhia de Teatro e Bonecos de Alcobaça. Marionetas, workshops, espectáculos e visitas guiadas.
A exposição no Armazém das Artes conta com cerca de 200 marionetas de autoria de José Gil, Bárbara Santos, Sofia Vinagre, Natacha Costa Pereira e Cesário Cruz Nunes. Este espólio conta a história desta companhia profissional de Teatro de Marionetas, que ao longo de 10 anos, já representou Alcobaça um pouco por todo o país, e Portugal por países da Europa como, Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido. Nesta exposição estarão expostas marionetas que abarcam o período de 1979 (quando a companhia era ainda amadora) a 2007.
Destacamos as criações de 2005 de Bárbara Santos para a Ópera Barroca de António José da Silva “As Variedades de Proteu” ou as marionetas de José Gil para o vídeoclip ”Question of Love” da banda alcobacense “The Gift” que ganhou o prémio de melhor produção de vídeo em 2004, ou ainda os “Robertos” do Fantocheiro Cesário Cruz Nunes de 1948, só para citar algumas das criações que vão estar expostas."
(in www.tintafresca.com - Mário Lopes)

MAIS INFORMAÇÕES EM WWW.SAMARIONETAS.COM

quarta-feira, novembro 14, 2007

BREVE NOTA SOBRE O TRAÇADO DO TGV PARA O PORTO

O que aqui se vai reproduzir, na íntegra, é um email enviado pelo Professor António Brotas a um dos elementos do grupo de Aljubarrota que organizou as sessões de esclarecimento sobre o TGV em Ataija de Cima e Moleanos, em 28 de Outubro:

O traçado do futuro TGV de Lisboa ao Porto e a prioridade a dar a esta linha são temas que ocuparão a Comunicação Social portuguesa, possivelmente, durante uma década.
As presentes divergências entre a RAVE e os técnicos que fizeram para a CIP o estudo do acesso ferroviário ao aeroporto de Alcochete, são só um episódio, algo lateral, de uma polémica que vai continuar.
A futura linha TGV para o Porto passará, inevitavelmente, perto de Pombal, pelo que o seu estudo se divide em duas partes quase independentes, a da linha a Norte e a da linha a Sul de Pombal.
Nesta breve nota só é considerada a segunda, em que o traçado do TGV para o Porto tem ser conjugado com o traçado da linha para Badajoz e com o acesso ferroviário ao futuro NAL.
A entrada dos TGVs em Lisboa levanta difíceis problemas.
i- A entrada a Norte, pelo vale de Loures, tem custos elevadíssimos porque obriga a um trajecto de quase 40 km cheio de túneis e viadutos. Em tempos, esta solução foi considerada pela RAVE, mas depois posta de lado.
ii- O trajecto em sobreposição à actual linha do Norte tem o muito difícil problema da passagem por Alhandra e Vila Franca onde a duplicação da linha à superfície é muito dificil. A única solução parece ser a de um tunel com cerca de 8 km. (Foi este problema que levou a RAVE a pensar na solução, hoje já posta de lado, de uma linha mista para o Porto, com troços de bitola ibérica e de bitola europeia, separados por intercambiadores de mudança de bitola).
iii-As travessias ferroviárias do Tejo, na direcção do Barreiro ou do Montijo, por ponte ou por túnel, são obras caríssimas, com impactos ambientais ainda não inteiramente avaliados, que obrigam a encargos financeiros que o País neste momento dificilmente pode aceitar, e que estão, ainda, muito longe de estar suficientemente estudadas.
Para resolver o problema das linhas TGV para o Porto e para Badajoz, a proposta apresentada pelo PS no seu programa eleitoral de 2005 foi a uma ponte para o Barreiro, que serviria para os comboios para Badajoz, para o Algarve e, também, para os com destino ao Porto, que depois de descreverem um arco voltariam a atravessar o Tejo acima de Vila Franca para irem à Ota e daí seguirem para o Porto.
Mas, rapidamente, se viu que o trajecto dos TGVs para o Porto por esta ponte demoraria tanto ou mais tempo que o dos actuais comboios pendulares da linha do Norte.
Foi então recuperada a entrada pelo vale de Loures e o Ministério passou a defender além da ponte para o Barreiro e a entrada a Norte.
Esta opção, que obrigaria a 10 km de vias de bitola europeia no interior de Lisboa (que ainda ninguém precisou se seriam em tunel, em viaduto ou à superfície) foi integrada no projecto português de Alta Velocidade apresentado pelo Presidente da RAVE/REFER, em 13 de Dezembro de 2005, e foi defendida pela Secretária de Estado Ana Vitorino num encontro na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 6 de Março de 2007.
No mesmo encontro, o Eng. Arménio Matias, fundador e primeiro Presidente da ADFER, defendeu a solução de um túnel ou ponte para o Montijo. Esta, solução com menos inconvenientes para a navegação no Tejo e, possivelmente, mais barata, tem a vantagem de poder ser usada pelos TGVs para o Porto que, seguindo pela margem esquerda do Tejo, possivelmente até à Chamusca, podem fazer o trajecto num tempo razoável. A segunda saída de Lisboa seria assim evitada.
Os estudos da RAVE têm tido alguma evolução e a segunda saída agora prevista não é por Loures, mas pelo vale do Trancão.
Em face do problema agora surgido do acesso ao aeroporto em Alcochete, a RAVE acrescentou à proposta que já tinha a proposta de um curto ramal que, partindo de um ponto entre o Pinhal Novo e o Poceirão, poderá dar acesso ao novo aeroporto. Esta proposta parece-me inteiramente acertada. O estudo em detalhe deste ramal ainda não está feito, mas, obviamente, o seu projecto definitivo depende muito mais da implantação do aeroporto do que da rede TGV, neste caso, a proposta pela RAVE.
Chegamos assim a uma situação curiosa. Embora a rede proposta pela RAVE tenha, desde o início, sido elaborada com o propósito de servir um aeroporto na Ota, agora, serve melhor um aeroporto em Alcochete. (Com efeito, embora a linha proposta pela RAVE passe perto do aeroporto previsto na Ota, o problema do acesso ferroviário a este aeroporto está ainda muito longe de estar resolvido).
A proposta da RAVE que, a meu ver, está muito insuficientemente estudada a Norte do Tejo, tem, no entanto, o mérito de prever a construção da linha para Badajoz com passagem pelo Poceirão e Pinhal Novo.
Esta é, a meu ver, a mais imediata prioridade nacional . É altamente desejável que na próxima cimeira (adiada para o início de 2008) Portugal e a Espanha se ponham de acordo para construir esta linha num prazo o mais rápido possível.
Na rede TGV proposta no estudo da CIP da acessibilidade ferroviária ao aeroporto de Alcochete (a avaliar pelo pequeno mapa publicado na página 4 do "Público" do dia 11), não está prevista a passagem no Poceirão e no Pinhal Novo. Parecer-me ser um erro que a CIP poderá facilmente corrigir.
Este estudo das acessibilidades partiu de um pressuposto a meu ver errado: o de que os TGVs teriam de passar no novo aeroporto. Por isso deformou a rede TGV para satisfazer esta condição.
Ora, sendo certo que os TGV devem passar perto dos aeroportos, não é necessário que lá passem. O que é desejável é que os aeroportos sejam servidos por navetes frequentes, que utilizem ramais desenhados em conformidade com a estrutura dos aeroportos, e que, normalmente, devem ligar às linhas TGV próximas.
A CIP não tem assim que se preocupar com o acesso ferroviário ao aeroporto de Alcochete, porque este acesso será sempre fácil ( em qualquer caso mais fácil do que ao da Ota) dado termos de fazer uma linha TGV para Badajoz.
Do exposto resulta que, as nossas prioridades são, neste momento :
1-A efectivação do acordo com a Espanha com vista à construção da linha de
Badajoz ao Poceirão e ao Pinhal Novo. Esta linha, a nossa primeira ligação à rede europeia de bitola standard, é fundamental para o trânsito das nossas mercadorias para o centro da Europa. Com o acrescento até ao Pinhal Novo, poderemos, dentro de muito poucos anos, ter passageiros a vir de TGV de Madrid para a Área Metropolitana de Lisboa.
2- A definição da localização do Novo Aeroporto de Lisboa, que se for em Alcochete poderá ser construído por fases e ter uma expansão quase ilimitada.
3- A travessia ferroviária do Tejo, a entrada dos TGVs em Lisboa, a futura estação central em Lisboa e o trajecto do TGV para o Porto. Estes problemas têm de ser pensados, mas nenhum deles é urgente. Estão todos interligados, obrigam a esforços financeiros muito grandes, e exigem estudos aprofundados que ainda não estão feitos. Temos tempo para os fazer. O que temos de evitar, são decisões precipitadas.
Para já. temos duas propostas em cima da mesa . A da ponte para o Barreiro e a da travessia para o Montijo. Os proponentes de uma e de outra terão de as aprofundar e justificar melhor . (O representante da RAVE para justificar a sua proposta, apresentou ontem na Televisão números e fez considerações sobre os passageiros interessados que me pareceram algo fantasiosos). Pessoalmente penso que há uma solução preferivel. A da travessia do Tejo entre Alverca e Alhandra. Foi esta, aliás, a considerada pela RAVE no estudo da rede TGV que fez logo a seguir à sua formação. Se procurarem nos arquivos, devem-na encontrar.

Estes assuntos do ponto 3 têm de ser muito discutidos pelo país, se possivel com a participação das autarquias. Temos felizmente tempo para isso. (11/11/2007)

António Brotas
Professor jubilado do IST

terça-feira, novembro 13, 2007

CARTA ABERTA AO DIRECTOR DO JORNAL ALCOA

Data: 13 Novembro 2007

Exmo. Sr. Director, Dr. Vazão,

Lamento profundamente ter de enviar esta carta através da qual lhe comunico a minha decisão de deixar de se colaboradora, A TÍTULO GRACIOSO, do jornal “O Alcoa”.

Não deixa de ser com mágoa que o faço mas parece começar a ser uma aposta perdida.

Eram, de facto, vários os projectos de modernização para este nosso jornal que me moviam e o José Eduardo, a Paula, a Rosário e o Chico foram pessoas com quem adorei trabalhar.

Lamento que pressões exteriores, do poder político de Alcobaça, o tenham forçado a tomar a atitude de cortar, atitude que mais parece censura, um artigo meu, sem sequer me comunicar o facto.

Não é uma questão de teimosia, é uma questão de brio e de profissionalismo da minha parte.

Tive sempre o cuidado de ouvir todas as partes antes de publicar qualquer noticia e tenho pena que este tipo de atitude não tenha sido tomada em relação a mim. Recordo-lhe que só me comunicou o facto uma semana depois do artigo ter ido, já censurado, para a gráfica.

Devo dizer-lhe que considerei este acto um atentado à liberdade de expressão e um desrespeito, quer pela minha pessoa, quer pelo trabalho e dedicação que votei a essa casa, desde o dia em que aí entrei.

Assim, e porque o meu sentido de responsabilidade a isso me obriga, irei entregar as matérias que tenho em mãos ao meu colega Jero e, se vossa Ex.ª quiser publicar, agradeço.

Solicito, no entanto que, se houver necessidade de alguma alteração a qualquer um dos artigos o facto me seja comunicado, com a devida antecedência para que me seja permitido tomar a decisão se o deixo publicar sob a minha assinatura, ou não.

Volto a referir que é com desilusão e com mágoa que me vejo forçada a deixar esta casa mas o dever de lealdade para com um dos meus ideais mais profundos (o da liberdade de pensamento e expressão) assim me obrigaram.

Cordialmente

Lúcia Duarte

segunda-feira, novembro 12, 2007

uma prenda minha para o meu dedicado presidente da câmara de Alcobaça







Tenho sentido o esforço fora do comum de alguns membros do nosso elenco camarário por resolverem os graves problemas do nosso querido concelho.


às vezes até me dá pena saber que lhes damos tanto trabalho que têm de dormir nas horas de expediente, por passarem as noites às voltas com os mosquitos.

Eu começo a sentir-me muito culpada desta situação e, muito em especial agora, que fui promovida a melga (pico, não fico satisfeita com a picadela, insisto e... volto a picar!).

Foi por isso, e porque tenho uma enorme vontade de reparar este meu vicio de picar que reuni a minha tropa de mosquitos e, democraticamente (pois, aqui há democracia - não comem todos!) decidimos fazer uma oferta à câmara municipal, na figura do seu presidente:




pedimos desculpa por ser só para um casal mas o nosso orçamento não dava para mais, ainda pensámos em fazer um peditório num banco de jardim em frente ao mosteiro mas... não havia nenhum banco de jardim!

mesmo assim, ainda lhe damos mais um miminho - para o caso de, estarem a ver a foto, num daqueles momentos como aquele em que se encontra o cavalheiro da foto acima:


Esta rede, com coloridas margaridas bordadas, é
muito elegante e dá um toque de exótico romantismo
à sua câmara.


É indispensável para se defender dos
ataques dos mosquitos durante as noites quentes de
Verão!


Engancha-se no tecto, cobrindo completamente
a sua mesa de trabalho.


Muito leve, pode
usá-la também no campismo (se S. Martinho ainda tiver parque!) .


De cor
branca (ou laranja se preferir!), em 100% polyester. Tem 2,5 m de altura e o
anel tem 61 cm de diâmetro.



Ah! já me esquecia - ainda lhe oferecemos como bónus e prova da nossa boa intenção de picar, o novo simbolo a colocar na entrada dos vossos gabinetes:






e ainda: uma boa notícia para vós (espero eu!):

Portugal vai ter rede nacional para analisar mosquitos transmissores de doenças

Portugal vai ter a partir do próximo ano um programa de vigilância dos mosquitos em todo o território nacional, com o objectivo de analisar os vírus que podem ser transmitidos ao homem, anunciaram à Lusa responsáveis da iniciativa.

As administrações regionais de saúde serão as responsáveis pela colheita dos mosquitos, que depois serão analisados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

Já está mais satisfeito, senhores Sapinhos? olhem que foi com muito amor e carinho a Alcobaça que fiz este trabalho

Ass:

Programa das “4as Jornadas para o desenvolvimento:ambiente e ordenamento do território”

Nazaré, 17 de Novembro de 2007
9h30 Recepção
10h00 Sessão de abertura
Câmara Municipal da Nazaré - Presidente
Associação de Defesa da Nazaré - Direcção
10h15 1º painel: Ordenamento do território na orla costeira
Prof. Fernando Veloso Gomes, Universidade do Porto
Tema: Estratégia de Ordenamento, Planeamento e Gestão da Zona Costeira Portuguesa
Prof. Maria de Fátima Alves, Universidade de Aveiro, investigadora do CESAMB
Tema: Ordenamento do litoral – casos de sucesso
11h30 Coffee-break
11h45 Dr. Jorge Honório, vice-presidente da CCDR Alentejo
Tema: Políticas de ordenamento do território para o litoral
12h15 Debate
12h45 Encerramento da 1ª parte (almoço livre)
15h00 2º painel: Ambiente e desenvolvimento sustentável
Dr. José Manuel Alho
Tema: Áreas protegidas e biodiversidade
Prof. João Guerra, Observa – ISCTE
Tema: Agenda 21 Local e participação
16h00 Debate
16h15 Coffee-break
16h30 3º painel: Os Planos Regionais de Ordenamento do Território
Arq. Maria João Botelho, sub-directora da DGOTDU
Tema: Instrumentos de Gestão Territorial
Prof. Teresa Sá Marques, Universidade do Porto
Tema: O PROT Oeste e Vale do Tejo – pistas para reflexão
17h30 Debate
18h00 Sessão de encerramento
Apresentação das conclusões dos trabalhos
Membro do Governo Civil de Leiria

Presidente da CIP acusa ministro de "campanha desesperada" para "destruir estudo"

Novo Aeroporto

12.11.2007 - 14h33
Por Lusa
Miguel Madeira/PÚBLICO
Para van Zeller, o ministro quer "avançar já para a opção pela Ota, sem sequer esperar pelos estudos comparativos"O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) acusou hoje o ministro das Obras Públicas de ter accionado uma "campanha desesperada" para destruir o estudo que aponta Alcochete como melhor opção para o novo aeroporto.
Em declarações à agência Lusa, Francisco van Zeller, afirmou ter "informações privadas" de que o ministro Mário Lino "quereria avançar já para a decisão da Ota e, por isso, destruir o estudo" patrocinado pela CIP, que contabiliza poupanças de 3.000 milhões de euros no projecto do novo aeroporto, caso a opção seja Alcochete.
Segundo o presidente da CIP, "o ministro quer destruir este estudo, parte por parte, em manobras que passariam, inclusivamente, pela descredibilização de José Manuel Viegas", o professor do Instituto Superior Técnico que liderou a equipa responsável pelo documento.
Francisco van Zeller garantiu que aquele especialista em Transportes está a preparar uma resposta, "ponto por ponto, em termos técnicos", à "campanha desesperada" que o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações accionou contra o estudo patrocinado pela CIP.
O presidente da confederação referia-se à "publicação programada" para três dias seguidos e em três jornais diferentes de notícias "dando conta de alegados erros" no capítulo das acessibilidades do estudo da CIP. Para van Zeller, o ministro quer "avançar já para a opção pela Ota, sem sequer esperar pelos estudos comparativos" com Alcochete, a cargo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), com data de conclusão prevista para 12 de Dezembro e que aquele responsável "não duvida", concluirá também por Alcochete. Por isso, o ministro terá pedido à RAVE - a empresa encarregue dos estudos sobre a alta velocidade ferroviária - que analisasse o capítulo das acessibilidades, nomeadamente o referente ao TGV, no estudo patrocinado pela CIP, quando a tarefa de comparação entre as duas alternativas - Ota e Alcochete - está a cargo do LNEC, como garantiu o primeiro-ministro.
"É uma acção desesperada e muito mal feita, mesmo do ponto de vista técnico", considerou o presidente da confederação patronal.
O semanário Expresso noticiou sábado que, segundo a análise da RAVE e de vários especialistas em transportes, as travessias do Tejo e o desenho da linha de TGV propostos pela CIP, origina um aumento de custos de 1.700 milhões de euros, face ao previsto pelo Governo.
No domingo, o diário Público publicou uma análise da RAVE que "aponta 'erros crassos' ao estudo da CIP sobre acessibilidades" e dá conta de uma quebra na procura expectável de "1,5 milhões de passageiros no TGV, via Alcochete, com um impacto negativo de 450 milhões de euros nas receitas, devido a um aumento de 15 minutos no percurso entre Lisboa e Porto em alta velocidade ferroviária".
Também no domingo, o diário Correio da Manhã publica declarações de Duarte Nuno Silva, da RAVE, afirmando que a alternativa da CIP de travessia do rio Tejo põe em risco património histórico, como o convento de Marvila, em Lisboa.
Francisco van Zeller escusou-se a contestar os erros apontados, "por não ter conhecimentos técnicos e uma vez que é o patrocinador e não o autor do estudo", mas garantiu que a equipa liderada por José Manuel Viegas está já empenhada em responder "ponto por ponto" às acusações da RAVE, e que deverá apresentar em breve essas respostas.
"Já desde sexta-feira que sabíamos que iam sair essas notícias a apontarem erros" ao estudo, afirmou van Zeller, para quem o LNEC, embora dependente do ministro, é "uma instituição com maior autonomia, com um prestígio a nível internacional e uma tradição enormes". No editorial de hoje no Público, o director José Manuel Fernandes conta que a notícia publicada pelo seu jornal, que tinha como fonte a RAVE, tinha embargo até domingo e fazia parte de um conjunto de notícias "planeadas" pela RAVE.
"A empresa pública, que reporta a Mário Lino, tinha, sem apresentar um estudo formal, acordado divulgar a sua avaliação em três fases: no sábado saíria uma notícia no Expresso sobre os custos das infraestruturas propostas, o que se confirmou; domingo, o Público divulgaria uma segunda notícia, esta centrada na alegada inviabilidade da proposta desenhada pela equipa do professor José Manuel Viegas; para hoje, segunda-feira, ainda sobraria algo para o Correio da Manhã", revela José Manuel Fernandes.
O director do Público considera, no editorial, que isto representa um "esforço de condicionamento da opinião pública por parte da RAVE que, ao contrário da CIP, não actuou de forma transparente".

domingo, novembro 11, 2007

O QUE É SAPINHO?- leiam este alerta, pode ser-vos útil!


O QUE É SAPINHO?


O sapinho, ou monilíase, é uma infecção fúngica bucal.


É causada por um fungo semelhante a uma levedura, Candida albicans, que também pode provocar assadura e vaginite.


O sapinho é geralmente visto em crianças com menos de seis meses.


Em crianças mais velhas, é muito menos comum e sua ocorrência pode indicar uma doença grave, como uma deficiência imunológica.



O sapinho aparece como pontos brancos, escamosos, semelhantes a queijo, que cobrem toda ou parte da língua e das gengivas, a parte interna das bochechas e, às vezes, os lábios.


Esses pontos não saem facilmente.


Quando se cutuca ou arranha esses pontos, forma-se uma área vermelha e inflamada que pode sangrar.


Os coalhos de leite parecem sapinho, mas saem facilmente sem deixar a área machucada. A dor do sapinho pode interferir na alimentação. Pode fazer com que seu bebê perca o apetite.



O sapinho geralmente não causa maiores complicações, mas deve ser tratado para evitar uma infecção longa e crônica.


Se a dor da infecção impedir que seu bebê tome uma quantidade suficiente de líquidos, é necessário um tratamento drástico.


A alimentação insuficiente pode comprometer as necessidades de hidratação e nutrientes. Se estiver amamentando seu bebê, é possível que ele transmita o sapinho para um ou ambos os bicos do seio. Os bicos dos seios com sapinho ficarão vermelhos, inchados e sensíveis e poderão rachar. Também pode haver coceira, escamação e ardência.
Se o sapinho for acompanhado de febre, tosse ou problemas estomacais, consulte seu médico. Podem ser sinais de um sistema imunológico comprometido.


TRATAMENTO CONVENCIONAL


O medicamento mais comumente receitado para sapinho é um anti-fúngico líquido, como nistatina, dado quatro vezes ao dia, até que a infecção seja debelada.


Você pode pincelar a boca do seu bebê com esse medicamento ou esguichar delicadamente o líquido na sua boca com um conta-gotas ou uma seringa. Os bebês podem sugar o medicamento diretamente de uma seringa. Devido ao alto conteúdo de açúcar da nistatina, deve-se ter cuidado ao ministrar este remédio a uma criança que já tenha dentes. O uso prolongado pode causar cáries.



A lactante cujo bebê tem sapinho também deve ser tratada com nistatina. Para evitar um efeito "pingue-pongue" - no qual a infecção passa do bebê para a mãe e vice-versa - a pomada de nistatina pode ser aplicada nos bicos dos seios da lactante. Não há nenhum problema na ingestão de um pouco de nistatina dos bicos dos seios.
Para diminuir a dor da infecção e ajudar seu bebê a mamar de forma mais confortável, um analgésico pode ser útil.


Siga as orientações de seu médico sobre dosagem apropriada para a faixa etária e o peso do seu filho.
A violeta de genciana em uma solução de 1% pode ajudar a debelar o sapinho. É uma tintura roxa, que pode ser pincelada no interior da boca do seu bebê e, se necessário, nos bicos dos seus seios. Cuidado ao aplicá-la - pode manchar.
Bicarbonato de sódio - Dissolver uma colher das de café em ¼ de litro de água (250ml) e aplicar com um cotonete, ou com o dedo envolvido em gaze, na boca do bebê.


DIRETRIZES ALIMENTARES


A mãe que estiver amamentando um bebê com sapinho deve reduzir drasticamente a quantidade de açúcar na sua dieta ou, melhor ainda, eliminá-lo totalmente. O fungo prolifera no açúcar.
Reduzir ou eliminar gorduras também pode ser útil, com uma exceção a se observar: a dieta com azeite de oliva prensado a frio, não cozido, pode inibir a multiplicação da levedura.


SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS


Os nutrientes antioxidantes betacaroteno, vitamina C, vitamina E, zinco e selênio podem ajudar a tratar a levedura na lactante. Siga as orientações sobre dosagem indicadas no rótulo do produto.
Observação: Quantidades excessivas de zinco podem resultar em náusea e vômito. Cuidado para não exceder a dose recomendada.
O ácido caprílico, um ácido graxo de cadeia curta, ajuda a matar a levedura. A lactante pode tomar uma cápsula, duas a três vezes ao dia.
Os Lactobacillus acidophilus e bifudus são bactérias benéficas que ajudam o organismo a livrar-se do fungo. Siga as orientações sobre dosagem indicadas no rótulo do produto para a mamãe e/ou bebê.


TRATAMENTO FITOTERÁPICO


O gel de aloe vera tem demonstrado suas propriedades anti-fúngicas.


Experimente colocar um pouco de aloe vera no dedo e aplicá-la topicamente no sapinho, duas vezes ao dia, até que a infecção desapareça.


Use um produto comestível.
O alho tem propriedades que combatem a levedura, embora às vezes possa causar cólica. A lactante pode tomar uma cápsula de alho inodoro, duas vezes ao dia, durante duas ou três semanas.
O chá de gengibre tem propriedades bactericidas e anti-fúngicas. A lactante pode tomar uma xícara nas refeições.


HOMEOPATIA


Para o sapinho acompanhado de agitação e/ou fadiga, experimente uma dose de Arsenicum album 9ch, três vezes ao dia, durante até três dias.
Se seu bebê tiver sapinho e geralmente apresentar calor, experimente dar-lhe uma dose de Sulfur 9ch, três vezes ao dia, durante até dois dias.
Se seu filho ficar com sapinho após tomar uma vacina, experimente uma dose de Thuya 30ch.


RECOMENDAÇÕES GERAIS


Não tente raspar ou tirar o sapinho da boca do seu filho. Você o machucará e deixará uma área inflamada, possivelmente em carne viva e sangrando.



Um colutório de lactobacilo pode ser útil. Misture 1/8 de colher de chá de um suplemento de lactobacilo em ½ xícara de água. Usando um conta-gota, esguiche a solução nas gengivas, língua e partes internas da boca do seu filho.
Limpe a boca e a gengiva do bebê com bicarbonato de sódio.


PREVENÇÃO


As lactantes devem manter seu consumo de açúcar refinado a um nível moderado ou baixo. Tomar chá de gengibre nas refeições também pode ser útil.
Os antibióticos alteram a flora normal da boca e do corpo, predispondo o bebê ao sapinho, ao permitir o crescimento excessivo de Candida. Para manter as bactérias benéficas que ajudam a controlar a presença de Candida no organismo, a lactante deve comer iogurte regularmente ou suplementar sua dieta com Lactobacillus bifidus ao tomar antibióticos. Se o bebê que toma mamadeira estiver sendo tratado com antibióticos, acrescente Lactobacillus bifidus ao leite.
Nunca subestime a importância da higiene simples a prática. A lactante deve evitar que seus seios fiquem úmidos durante muito tempo, mantendo-o secos entre as mamadas e deixando-os "arejados" durante algum tempo.


Se for necessário limpá-los, use água com um pouco de água oxigenada. Os bebês que tomam mamadeira às vezes contraem sapinho como resultado de sugar chupetas ou bicos de mamadeira inadequadamente limpos (muitas vezes conseqüência de deixá-los cair e depois colocá-los novamente na boca), além de uma dieta rica em sucos de frutas ou depois de um tratamento antibiótico para infecção de ouvido. Para evitar isso, tenha sempre à mão um grande suprimento de bicos de borracha, chupetas e/ou objetos para dentição limpos ou lave-os com água oxigenada e enxágue-os na água antes de dá-los novamente ao seu bebê.


POSTADO PELO MOSQUITO Nº1 em 12/11/2007

sábado, novembro 10, 2007

Vergonhoso: professores das AEC não recebem

As Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), há quem as designe de Actividades de Empobrecimento Curricular, nasceram algo tortas e, como diz a sábia voz do povo, «aquilo que nasce torto, tarde ou mal se endireita».
Não querendo tomar a parte pelo todo, não me atrevo, para já, a juntar-me ao exército, que tem visto as suas fileiras engrossarem, daqueles que diabolizam as AEC. Apesar de não ser novidade para ninguém que me conheça que não concordo com o modelo adoptado nem com os objectivos (se é que estes existem) que estas se propões alcançar.
Todavia, posso afirmar, convictamente, que este modelo contribui para o empobrecimento dos professores envolvidos no projecto.
A trabalharem desde Setembro sem receberem um cêntimo pelos seus serviços é absolutamente inaceitável.
Não esqueçamos que estes profissionais trabalham a «Recibo Verde», portanto há uma boa parte do ano em que não recebem coisa alguma. Isto já é preocupante. Pensar que estas pessoas desde Julho que não auferem qualquer vencimento suscita-me algumas questões: Quem paga a renda / prestação da casa?
Quem paga a alimentação? Quem paga a água, a luz, o telefone? Como é que se vive assim? Não esqueçamos que muitos têm que se deslocar em transporte próprio para a (s) escola (s) onde leccionam.
Não sei se esta situação se está a passar em todo o país. Em Viseu esta é uma realidade dramática. Parece que os vencimentos estão a ser processados…estavam…estarão…Ninguém sabe ao certo.
O que sei é que há gente a vivenciar situações dramáticas. Um amigo disse-me que não sabe se o dinheiro que ainda lhe resta será suficiente para o combustível que lhe permita deslocar-se às várias escolas em que trabalha.
Aqui está outra aberração: contratam imensa gente e depois atribuem apenas 12 horas a cada professor, horas distribuídas por distintos locais, obrigando a várias deslocações diárias.
Se não expusesse esta situação vergonhosa e lamentável hoje, tenho a sensação de que nem dormiria em paz. Outros há que estão, dado o adiantado da hora, tranquilamente a sonhar com a cabeça na almofada.
Enquanto isso, muitos fazem das tripas o coração, encetando majestosos malabarismos, para fazerem face às necessidades básicas do quotidiano. Que vergonha!!!
Publicada por Carreira
http://www.cegueiralusa.com/

segunda-feira, novembro 05, 2007

ADMIRADOS COM O ADORMECIMENTO DA CÂMARA EM RELAÇÃO AO TGV?

ORA, ORA, andei a criticar a nossa câmara de ter estado a dormir desde 2005 mas, tenho de dar a mão á palmatória: es estava errada!

A Câmara não estava a dormir - AINDA TEM GENTE A PASSAR PELAS BRASAS:


e sabem quando foi tirada esta foto?

exactamente na conferência de imprensa de dia 29/10 em que a câmara tentava explicar o inexplicável - o excesso de consumo de xanax neste processo do tgv por terras de Cister!

quinta-feira, novembro 01, 2007

POR UMA JUSTA LUTA: LEIAM!

meus caros amigos
os espaços dedicados aos comentários às nossas postagens têm, como sabem, um limite de caracteres.
recebi de uma das novas padeiras de Aljubarrota anti-tgv o comentários que ela quis inserir na minha postagem sobre o tgv.
Acho demais importante para, egoistamente, deixar só para mim, até porque acho que certas pessoas andam tão adormecidas como andou a nossa câmara municipal ,durante 2 anos, em relação a um assunto que afecta TODO O CONCELHO.

Assim, é com muito gosto que vos transcrevo na integra o email desta nossa colega de luta:

Sou membro do movimento Anti-TGV. Estou na luta de corpo e alma. Fiquei de alguma forma satisfeita com as Sessões efectuadas nos Moleanos e Ataíja de Cima. De alguma forma “satisfeita” mas, no fundo da minha alma estou triste e magoada. Trabalhamos tanto, dias houve, que nos deitamos de madrugada . Fins de semana que nem os “senti”. Tem saído tanto dinheiro dos nossos bolsos. Qual não é o meu espanto que quando chego aos locais das reuniões, verifico que ainda poderiam lá estar mais pessoas. Verifico ainda que as pessoas que ficam "coladas" ao TGV (se este por cá passar), não saíram das suas poltronas, e, se o fazem, fazem-no apenas para o café, com toda a certeza para se actualizarem nas “cusquices” da vida alheia. Estes “acomodados poltronais”não perceberam ainda que quem poderá “ser apanhado” pelo traçado, “apanhado”, aqui significa demolição, até é um (a) “sortudo(a)”, pois vai embora para outro lugar, (recebendo o seu valor), lugar que ele mesmo irá escolher e livrar-se-á definitivamente desta “aberração TGV”. Quem fica próximo do TGV, é que se vai “lixar” palavra adequada a este momento. O “vizinho” do TGV (o que fica colado ou próximo) vai perder o seu bem. Leu bem, vai perde-lo, sim, mas de uma forma diferente. Eu explico o bem vai começar a desvalorizar. Um dia o “indivíduo poltronal”, vai perceber na pele, ou melhor no corpo, pois além dos problemas de saúde já que como todos sabemos este comboio rápido é eléctrico e de Muita Alta Tensão. Como vem sendo hábito, diariamente vimos e ouvimos falar de problemas cancerígenos, consequência de Alta Tensão e antenas de telemóveis. Como tenho andado a falar para o “boneco” torno a repetir TGV é igual a Muita Alta Tensão, isto é bem pior, do que temos lido e ouvido. Falando agora de poluição sonora e vibratória. O TGV é de 300 k/h, (o sossego a paz por estes lados acaba). Como muitas destas casas foram construídas em banda, vão começar a desmoronar aos poucos, as mais recentes já são construídas por pilares, mas estes ditos pilares não foram inseridos nelas pensando na trepidação dos solos, já que nesta altura ninguém ouvia falar em TGV (pelos menos a maioria dos “habitantes” das aldeias em questão),o resto são outros “500”,eu já nem falo de “alguma má construção”, segundo o queixume de alguns habitantes. Quando “os adormecidos acordarem” quererão vender as suas habitações e qual não será o seu espanto ninguém as compra. Ninguém quer ir para aqueles locais. Descobrem então estes “adormecidos” que por muito valor que as habitações pudessem ter, passam a valer 0 ou quase isso. Não podem vender para ir comprar para outro lado. Não conseguem realizar dinheiro. Viverão ali continuamente sem condições e será só nessa altura que perceberão que alguém os quis defender e que eles fizeram tal qual “a história da Cigarra e Formiga”, senão acordaram mesmo assim poderão fazê-lo quando lhes aparecer na porta uma rectro-escavadora que lhes dirá “truz truz, cheguei...” e zás, a máquina empurra a tão falada poltrona ou sofá, como lhe queiram chamar” Ah! Diz o cidadão de “cú no chão”. Pestaneja um bocado e diz cheio de vergonha para si mesmo, “ai que aqueles desgraçados que andaram a dar a cara e o corpo na luta contra o TGV, tinham razão, sorte de quem foi, azar de quem ficou. Ai que eu fui um mal agradecido, o provérbio “Deus dá nozes a quem não tem dentes” tem razão de existir.
Tirando o espanto de quem não fez “népia”, lembro ainda do desbaste do nosso ex-libris ambiental, lá se irão manchas de carvalhais, (que tanto prezo) e ainda tantas outras, lá chega a poluição ao maior lençol freático da Europa, que coincidência é o nosso. Não esqueçam que os nossos solos são de uma infiltração máxima, isto é em 3 tempos a poluição chega á agua.
Por acaso alguém lembra que a próxima guerra mundial poderá ser pelo factor “água?. Por favor respeitem a nossa. Tenho vontade de vos deixar aqui a carta sobre a água.
Porque não respeitam a nossa fauna e flora, o nosso património arqueológico de valor infindável. Não respeitam não, além do que lhe fazem pessoalmente, é o que vão permitir que o TGV lhes faça. Vocês que nada fazem terão esse peso na v/ consciência. A propósito disso, têm consciência, sabem o que é, ou será que é algo descartável?
Por acaso alguém lembra que depois vai ter de dar a volta ao “bilhar grande”, gastar mais combustível, e tempo para ir onde quiser.
Pois é! A mobilidade será afectada.
Pensam na desertificação?
Ninguém vai querer morar para a proximidade do monstro TGV. Pensaram nos prédios rústicos que ficarão divididos? Na divisão de famílias e amigos? Imaginam o que é viver na terra de ninguém, que é a zona que fica entre o TGV e a Serra dos Candeeiros? Pois é! Na terra de ninguém, o valor das habitações e prédios ficará abaixo do que deveria. Passará a ser uma zona esquecida. Ah pois, se as pessoas se queixam que a Câmara não vos liga, poderá depois ficar senil e ficarão definitivamente no esquecimento dos “Deuses Tgvinianos”
Alguém disse no domingo que eu estava na luta pela minha casa, também é verdade, mas neste momento estou muito mais pela casa de quem fica.
Deixo aqui uma pergunta, ao indivíduo dos Casais de Sta. Teresa que esteve nos Moleanos, e me acusou de estar nesta luta porque a minha casa poderá ser “abatida” segundo informações que ele obteve (já que não me conhece)obtidas de uma fonte que presumo “miserável, egoísta, sem escrúpulos e acobardado, para não dizer outros nomes” pois os cobarde falam nas nossas costas. Não me importo que falem nas costas é sinal que estou na frente, e incomodo.
Não sou feita daquela “matéria dos cãezinhos” que se usavam nos carros que diziam sim a tudo. Segundo também tenho aprendido, “os outros são o nosso espelho” e pelos vistos o que o “outro viu e o senhor como absorvedor do que não presta” transmitiu, é a v/maneira de estar na vida. Tirando este aparte presumo e quero acreditar que este Senhor, já que tem 2 casas em risco, tem estado a trabalhar o dobro de mim, pois eu infelizmente sou pobre e só tenho uma. Ainda bem. Pois eu tenho trabalhado muito, mas muito mesmo. Presumo que também esteja cansado. Bem se assim for, estamos a fazer um bom trabalho.
Pior é se é daqueles que fala fala, critica e não faz nada, essas pessoas têm um nome.... que eu não quero dizer....
Voltando ao que interessa (já que não temos de dar valor ao que não presta e o meu estômago não se alimenta destas coisas),como disse no início um dos traçados passará por cima da m/ habitação, se assim for eu irei embora. Traduzindo de novo, ficarei “livre”, mas também se for outro qualquer dos traçados, já não irei, terei de ficar, e a levar com todo o que não quero, por v/ causa que não nos deram a v/ presença.
A presença basta, não pagam nada nem fazem nada, é só comparecer. Não têm de falar á frente de ninguém (pois por trás é muito mais fácil).
Pobres gentes...que estão a ter ajuda para vossa defesa e não aproveitam. Tantas pessoas que nos pedem para lutar. A v/ ausência está a “tentar diminuir” a nossa força. Também queremos a v/poltrona asofazada”.
Acordem pessoal "infeliz e inerte". Quando acordarem pode ser tarde e como boa gente que nada faz irão acusar aqueles que se fartaram de trabalhar, e que bem puxaram por vocês gentes "acomodadas", de não fazerem nada. Pobres gentes, que estão a ter a hipótese de se defenderem, basta aparecerem nos locais, para mostrarem que estão connosco. Nós que estamos no terreno, só precisamos disso, da v/presença.
O v/ umbigo não é tão bonito assim.
ACORDEMMMMMMMMMMMM gente ACOMODADA!!!!!!!!!
Lutem pelo que é vosso, lutem pela dignidade a que têm direito!
Aproveitem-nos. A cada dia que sentimos a v/ ausência, estão a mostrar-nos falta de respeito para convosco, pela localidade que vivem e pior ainda FALTA DE RESPEITO, por quem anda no terreno, a lutar por todos, falta de respeito pelo resto das outras gentes e da nossa história.
Estes membros, abdicam do seu descanso, do seu lazer e das suas economias para estarem na luta.
Gentes ENVERGONHEM-SE, por MAGOAREM quem está em campo para se defender, para vos defender e defender estes lugares excelentes. Sintam VERGONHA E MEXAM-SE. Estou magoada com todos aqueles que souberam das reuniões e não compareceram, sabendo eu que estavam informados. Tenho vontade de ir a v/ casas e dizer-vos isso olhos nos olhos, ou tentar marcar uma reunião, onde diga o que me vai na alma em frente das pessoas que lutam pelos valores que acreditam..
Aproveito também para dizer que sinto a falta de outros Alcobacenses.AJUDEM-NOS , com a v/ presença na nossa luta.