quinta-feira, junho 14, 2007

Sete ícones de Alcobaça

Esta foi mais uma iniciativa levada a cabo pela câmara municipal de Alcobaça, com vista a divulgar o que, de melhor, temos na nossa terra.
Foram escolhidos 7 símbolos que nos identificam: a padeira de Aljubarrota, os cristais, a maçã de Alcobaça, os doces e licores conventuais, Pedro e Inês, as famosas chitas e a onda nova pop.
Luís de Matos, como rosto da campanha do mosteiro de Alcobaça como às 7 maravilhas de Portugal, foi o convidado de honra e prometeu um espectáculo memorável para 8 de Julho, quando ficarmos nos 7 mais votados.
Salientou a beleza do mosteiro (que o “nosso director do mosteiro, dr Rui Rasquilho” fez questão de lhe mostrar numa visita guiada) ao referir que o mosteiro já tem magia própria.
Presentes, para além de outras personalidades politicas conhecidas do nosso concelho, estiveram presentes: o presidente de Câmara, o director do mosteiro, o vereador Hermínio, o presidente da região de turismo, o presidente da assembleia municipal.
Numa outra qualidade, estiveram presentes muitos colegas da comunicação social e a autora da peça de artesanato que simbolizava a padeira de Aljubarrota.
Num discurso longo mas necessário, o dr Sapinho, explicou a todos os presentes a história de cada um dos ícones de Alcobaça e apelou à unidade de todas as pessoas, independentemente das suas crenças religiosas e politicas, em torno desta promoção e divulgação do nosso mosteiro.
É. Ainda de salientar, que os ícones, hoje expostos no posto de turismo de Alcobaça, vá tinham participado numa iniciativa similar em Santarém.
Para além da divulgação deste evento, cabe-me pedir-vos para VOTAR; VOTAR; VOTAR… no Mosteiro de Alcobaça!!!!












Lúcia Duarte

3 comentários:

Joana DÁrc disse...

O Lucia, desculpe mas acho que não deve pedir para votarem neste cincurso porque é uma fantochada para encher os bolsos de dinheiro dos telefones e televisões. Sabe quantas vezes pode votar cada pessoa?

Lúcia Duarte disse...

que votem pela net. não gastam dinheiro...
e como já temos o fantoche-mor (o nosso presidente, claro)...

Anónimo disse...

Serve a presente para enviar um texto que estou a divulgar com a minha indignação e que está no meu blog

http://alcobaca-e-nao-so.blogs.sapo.pt/









Erro Inacreditável

DN trocou Humberto Delgado por Gomes da Costa



Um erro grosseiro e grave foi cometido pelo jornal “Diário de Notícias” que no seu livro “Mosteiro de Alcobaça”, publicado na colecção “O país das Maravilhas” confundiu o nome do General Humberto Delgado com o do Marechal Gomes da Costa. Este livro que passará agora a estar nas estantes de muitas habitações e bibliotecas torna-se num tremendo crime contra a cultura e contra a nossa história pois induz os incautos neste erro. Quem sabe se daqui a pouco jovens estudantes sempre ávidos de livros de leitura fácil, não passarão a referir nos seus trabalhos escolares que o General Sem Medo se chamava Gomes da Costa.

É grave que uma publicação desta natureza não tenha sido alvo de uma revisão científica cuidada, o que mostra que este concurso das sete maravilhas se tornou numa máquina de fazer dinheiro a qualquer custo. O “livreco” de aspecto “infantilizado” é de má qualidade além deste erro contém alguma da informação duvidosa, tendenciosa ou manipulada.

Se o jornal prestou um mau serviço à cultura, a Câmara de Alcobaça não está imune de responsabilidades, pois deu a sua colaboração a esta publicação e assim torna-se corresponsável por este lixo editorial. À uns anos os folhetos publicados pela região de turismo cheios de erros, deram origem a uma grave propagação de erros em série cujos nefastos efeitos ainda hoje se fazem sentir. Estamos em crer que essa situação se irá repetir pois estas publicações acabam por fontes de referência bibliográfica e tornam-se citadas. Os incautos não se lembram que estes trabalhos podem ser elaborados por ignorantes e imbecis.

Naturalmente a irresponsabilidade desta situação será “corrigida”, naqueles quadradinhos onde se diz “… o jornal errou”, mas nos livros postos em circulação não será colocada nenhuma errada, como deveria ser a medida mínima a tomar. A correcção desta anormalidade deveria implicar a recolha de todos os livros para a sua correcção.

Como cidadão cinto-me indignado. Bem não sei se “cinto-me”, se escreve com um “c” ou um “s”, mas de uma coisa sei, seria muito menos grave se o livro contivesse erros ortográficos e não erros históricos, e se não atentasse desta forma contra o nome do General Humberto Delgado.





Transcrevo o disparate



Marechal Gomes da Costa

Não nasceu em Alcobaça, mas sempre aí passou férias e fez amigos para mais que uma vida. Conhecido como o General Sem Medo (1906-1965), procurou derrubar a ditadura através de eleições, tendo sido derrotado num processo eleitoral fraudulento que deu a vitória a Américo Thomaz. Foi assassinado pela PIDE, em Olivença, e encontra-se sepultado no panteão nacional. Foi-lhe erigido um monumento no lugar de Cela, em Alcobaça.