quarta-feira, dezembro 27, 2006

a mensagem do presidente da Câmara

esta é a mensagem que o nosso presidente nos deixou no site da câmara.
como imagino que nem todos vão ver um site tão pouco explicito vou copiar para aqui o texto integral e tudo (o tudo refere-se á foto do ilustre, pois, como não podia deixar de ser, coloca a sua foto e o seu nome em todo o lado. deve ser para não nos esquecermos dele, como se isso fosse possível - com tanta asneira vai, decerto, ficar na nossa memória, pelo menos durante 20 anos!...)
Mensagem do Presidente
José Gonçalves Sapinho, Dr. - Presidente da Câmara Municipal


“… e até a televisão… embora menos canina e mais felina ronrona no nosso colo e de seguida rasga-nos o sofá”. In “O Fim da Galáxia Gutemberg” de Paulo Querido, depois de escrever sobre o livro, o jornal e a rádio, como formas de comunicação, tem esta tirada sobre a “televisão domesticada…

“… A mudança para o pós Gutemberg contribui para esticar o elástico social e deixar culturalmente isolados, ou no pelotão da retaguarda, os actuais letrados que recusem ou não queiram adaptar-se à comunicação – read and write.”
Ou seja, “temos que nos pôr a pau com a escrita” – temos quem? Todas as gerações de todas as idades… O que há 2 anos era o limite do avanço, pertence já a outro tempo geracional no acesso ao conhecimento.
Consciente disto, a Câmara Municipal vai ter o seu Canal de Comunicação.

Aos que acedem ao Site e que naveguem no espaço cibernético e encontram Alcobaça, desejo as boas vindas, e apelo a uma participação pela positiva, esperando que o ronronar não transforme, depois, o sofá em Fanico.

Com espírito aberto, em canal aberto, Bem Vindos… ao nosso contacto…

José Gonçalves Sapinho, Dr.
O Presidente da Câmara

agora o comentário:

  • o espirito aberto de quem? o dele não deve ser decerto- é que, há um tempo atrás enviei uma carta ABERTA ao sr sapinho e não obtive resposta. veio depois, dizer que não respondia a cartas abertas...
  • espirito aberto? e provavelmente ouvidos moucos porque não ouve, ou não quer ouvir a contestação popular, o que vai sendo dito e escrito quer em blogs, quer na comunicação social (aquela que ele não controla, é claro!)
  • quando fala em ronronar, estará a falar do estado em que está a colocar Alcobaça? adormecida, torpe, cambaleante...
  • fanico - novamente os vocábulos pitorescos e de fraca qualidade - depois dos talibãns, do mijar junto ao mosteiro e dos bidés das marquezas vem agora o fanico.

que mais sr presidente?

vai continuar a envergonhar Alcobaça com a sua pedagogia? que diriam os alunos da escola onde foi director pedagógico, se tomassem conhecimento de tais brejeirismos?

e agora vamos de novo, ao espirito aberto do nosso presidente:

na sua mensagem de Natal enviada em 2001 aos Alcobacenses, dizia: " Como presidente da Câmara Municipal, apelo para que cada um de nós faça um esforço para ouvir os outros, vizinhos, amigos, meros conhecidos."

ora isto faz-me lembrar: faz o que eu digo, não faças o que eu faço!

o senhor anda a ouvir bem?

as suas lentes estão bem calibradas, consegue ler?

consegue ouvir a voz do povo, ou, até mesmo de alguns vereadores a quem o sr faz orelhas moucas (desculpe o termo mas parece que só entende este tipo de linguagem...) e nem se dá ao trabalho de os informar, com antecedência, de matérias tão importantes com o orçamento para 2007?

O senhor comprou Alcobaça e não nos disse nada?

se não comprou, devolva-a com urgência aos seus legitimos donos - os alcobacenses!

sábado, dezembro 23, 2006

greve dos ctt

De 27 a 29 de Dezembro
CTT alertam para greves entre o Natal e Ano Novo
Os CTT - Correios de Portugal informam a população da existência de pré-avisos de greve que poderão afectar o serviço de correios em todo o País nos dias 27, 28 e 29 de Dezembro. Os pré-avisos emitidos por 4 dos 13 sindicatos representados nos CTT convocam uma greve geral para o dia 27 de Dezembro, quarta-feira. Esta greve abrange a generalidade das áreas da empresa, incluindo Tratamento, Transportes, Distribuição e Atendimento. Convocam igualmente greves parciais para os dias 28 e 29 de Dezembro, quinta e sexta-feira, nos três turnos das três grandes Centrais de Tratamento de Correspondências do País: Lisboa, Vila Nova de Gaia e Coimbra
(noticia retirada do jornal tinta fresca)

boas festas

lambe-botas

Um elefante vê uma cobra pela primeira vez.
Muito intrigado pergunta:
- Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas!
- É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.
- Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates!
É muito simples - responde a cobra já irritada - não preciso de tomates, ponho ovos.
- Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para levar a comida à boca!
- Não preciso! Abro a boca assim, muito grande, e com esta enorme garganta engulo a minha presa directamente.
- Ah... ok! Ok! Mas então, resumindo, rastejas, não tens tomates e só tens garganta...Só podes ser um labe-botas do nosso presidente da câmara!!!

domingo, dezembro 17, 2006

ordem de cister

Fixada em Portugal desde o século XII, a Ordem de Cister acompanhou a formação do território e a afirmação política da primeira dinastia. Estendendo progressivamente os seus mosteiros nas regiões centro e norte graças à especial protecção régia, os monges brancos contribuíram de forma decisiva para a colonização e desenvolvimento das vastas áreas que ocuparam, aplicando técnicas agrícolas inovadoras e intensivas e, sobretudo, uma grande disciplina de organização do espaço.

Os conjuntos monásticos, que seguiam métodos de implantação e distribuição espacial muito semelhantes, revelam também partidos arquitectónicos e construtivos afins, o que lhes confere um inegável ar de família. Muitos deles conservam, ainda hoje, importantes espólios artísticos que incluem azulejaria e pintura, talha dourada, ourivesaria, escultura e outros testemunhos da evolução da arte portuguesa ao longo dos últimos séculos.

É, no entanto, a privilegiada relação com a paisagem que os torna, aos nossos olhos, singulares. Se os mosteiros de Cister conseguiram transformar as envolventes, mercê do desbravamento de terras e da planificação de engenhosos sistemas hidráulicos, com encanamento e encaminhamento de caudais, construção de enormes condutas subterrâneas ou regularização das margens de rios e ribeiras, eles fazem actualmente parte integrante de unidades paisagísticas mais vastas, às quais dão um valor acrescido que importa preservar e valorizar.

Santa Maria de Alcobaça, Alcobaça, Leiria

O mosteiro de Santa Maria de Alcobaça tornou-se, desde a sua fundacão em 1153, casa-mãe da Ordem em Portugal. Obra maior do primeiro gótico nacional, conserva daquela época o edifício da igreja, de três naves, deambulatório e capelas radiantes, o dormitório, o refeitório e o claustro de D. Dinis.

Sucessivamente alterado e ampliado, com especial incidência nos séculos XVI e XVII, quando se construíram novos claustros e se barroquizou a frontaria, deu origem a um conjunto monumental que constitui, actualmente, o mais importante dos testemunhos cistercienses em toda a Europa.

Imagem ampliada
Santa Maria de Alcobaça

Frei Bernardo de Brito (Almeida, 1569 - Almeida, 1617)

monge da Ordem de Cister, historiador português.

Antes de professar votos na Abadia de Alcobaça, chamava-se Bartasar de Brito e Andrade.

Estudou em Roma e em Florença, tendo-se doutorado em Teologia pela Universidade de Coimbra.

Após o falecimento de Francisco de Andrada, cronista-mor de Portugal, foi nomeado como seu sucessor no cargo. Iniciou um projeto para redigir uma monumental História de Portugal em oito volumes, desde as suas origens até à sua época (a Monarchia Lusitana), do qual publicou o primeiro volume em 1597 e o segundo em 1609. Após a sua morte, a obra foi continuada até ao quarto volume por Frei António Brandão.

Frei Bernardo de Brito escreveu ainda:

  • a primeira parte da Crónica de Cister (Lisboa, 1602);
  • o Elogio dos Reis de Portugal (Lisboa, 1603); e
  • a obra poética Sílvia de Lisardo (Lisboa, 1597).

Principal discípulo de Paulo Orósio no âmbito da cultura portuguesa, foi o primeiro a tentar superar os limites fragmentários da crónica. Entretanto, é acusado por historiógrafos e historiadores, principalmente a partir de Alexandre Herculano, de ter interpretado os fatos históricos à luz do misticismo e da lenda, e mesmo de ter falsificado documentos à época.


Frei António Brandão (1584-1637)

monge da Ordem de Cister, historiador português.

Considerado como o primeiro a tentar uma história científica de Portugal, trabalhou no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, ligando o seu nome ao primeiro grande estudo sobre História de Portugal: a Monarchia Lusitana, em quatro volumes. Nesta tarefa, sucedeu a Frei Bernardo de Brito (1569-1617), cronista-mor do reino, autor dos dois primeiros volumes. Após o seu falecimento, Frei António Brandão redigiu e publicou a terceira e quarta partes da obra.

Existe outro Frei António Brandão, cujo nome se liga ao governo da Índia portuguesa, como interino, entre 1678 e 1681.

a saber...

Deambulatório

O Deambulatório é uma obra complexa, a sua estrutura interior - o presbitério, propriamente dito - articula-se com a nave por intermédio de duas paredes opostas, rectas, marcadas por dois pilares nos extremos e de cada lado; oito colunas de grande diâmetro e robustez com capitéis de cesto troncocónico côncavo e ornamentação vegetalista muito simplificada, sustentam arcos quebrados muito aperaltados; a abóbada, nervurada e ligeira, parte de meias colunas cuja raiz se situa acima daqueles capitéis. A parte exterior do Deambulatório é dotada de uma abóbada mais pesada e de acordo com os sistemas mais simples utilizados no restante edificio.

Dormitório

O Dormitório dos monges é constituído por três naves e onze tramos acrescidos de mais dois no topo que ocupa o andar superior.

Ao fundo aínda existe um pouco de uma escada que se prolongava até à igreja onde eles iam durante a noite de duas em duas horas rezar.

Sala do Capítulo

A sala do Capítulo, uma das dependências mais importantes na hierarquia funcional da Abadia, reporta-se a um período em que o templo já existia - meados do século XIII - e revela um estado mais avançado dos trabalhos sendo estruturada por quatro pilares centrais, com seis colunas enfeixadas, capitéis de cesto mais alto ornados com temas vegetalistas com «crochets» em dois andares, de onde partem radialmente as nervuras de secção mais complexa com duplo toro boleado.

A sala do capítulo é onde o monge mais importante lia um livro onde estava escrito como devia de ser o comportamento dos monges dentro do mosteiro

Claustro de D. Dinis

O Claustro de D. Dinis constituído por dois registos com quatro alas de tramos marcados por contrafortes de andares. No registo inferior arcada rebaixada contendo arcos plenos, tribolados, e quebrados, sobre colunas grupadas com capitéis vegetalistas, encimados por óculos; galerias abobadadas com cruzarias de ogivas apoiadas em mísulas. O registo superior abre para a quadra por arcos plenos duplos e triplos sobre colunas assentes no parapeito.

Claustro de D. Afonso VI

O Claustro de D. Afonso VI tem dois andares, uma sala rectangular procedida por galeria com cinco arcos e duas salas abobadadas em aresta.

O interior do edifício demonstra a existência de um gótico avançado, o exterior do edifício exprime a austeridade cisterciense, neste caso orientada para objectivos mais pragmáticos. De facto, como aconselhava a regra, não existem torres, e as fachadas, nomeadamente o frontispício possuía apenas uma parede lisa com empena triangular. As paredes são contrafortadas, exceptuando a cabeceira, na qual surgem pela primeira vez arcobotantes na arquitectura portuguesa. A coroação do templo, pelo exterior, é composta por merlões com topo biselado dos dois lados, sobre um parapeito que descansa numa fiada de modilhões. Esta característica confere ao conjunto uma solidez militar um ar de fortaleza.

Estes e outros aspectos poderão desmentir a escassa influência do Mosteiro de Alcobaça na história da arquitectura portuguesa. De facto, o monumento tem sido sempre encarado como uma excepção no quadro do modo gótico produzido em Portugal como uma peça única e experimental sem antecedentes nem descendentes.

Caracterização arquitectónica do mosteiro de Alcobaça

Trata-se de uma estrutura de planta em cruz latina. A actual fachada é do século XVIII, restando do gótico primitivo o portal de arcos ogivais e o arco da rosácea. A concepção arquitectónica deste monumento, desprovida de decoração e sem imagens, como ordenava a Ordem de Cister, apresenta uma grandiosidade e beleza indiscutíveis. As naves central e laterais são inteiramente abobadadas, praticamente da mesma altura, dão a sensação de amplo espaço, a que o processo de iluminação, românico ainda, dá pouca luz e o torna maior. As naves laterais prolongam-se pelo deambulatório, e da charola irradiam nove capelas que acompanham a ábside circular, iluminada por frestas altas, o que realça o altar-mor.

A segurar a parte alta da abside existem arcos-botantes, pouco vulgares nas abadias de Cister, talvez por ser um monumento de transição entre o românico e o gótico. As inovações típicas da arte gótica aparecem ainda com o aspecto de um ensaio, como por exemplo a subida das naves laterais atè à altura da central. O transepto apresenta-se com duas naves, mas quando olhamos a planta da igreja, reconhecem-se três, nos alicerces e no corpo central. Contíguo à sacristia fica o Jardim das Murtas, onde em 1690 foi construída a capela de Nossa Senhora do Desterro, com uma bela fachada barroca. A parte térrea do claustro foi mandada construir por D. Dinis, e é o mais antigo claustro cisterciense de Portugal. Do lado norte do claustro, e ligado a ele, situam-se o refeitório com um púlpito, com uma escada na parede, e a ampla cozinha onde se assavam reses inteiras.


o que é um mosteiro?

Mosteiro é um termo derivado da palavra grega "μοναστήριον" monastērion. Indica a habitação e o local de trabalho de uma comunidade de monges ou freiras. Os mosteiros budistas são chamados Vihara (embora no budismo tibetano possa ser usado o termo "gompa"). Os mosteiros cristãos ocidentais também são chamados de abadia, priorado, convento cartuxo, convento de frades, e preceptoria, enquanto a habitação de freiras também pode ser chamada de convento. A vida comum de um mosteiro cristão é chamada cenobitic, ao contrário do anacorético (ou anchoritic) a vida de um anacoreta e a vida eremítico de um eremita.

o que é um monge?

Monge (feminino: monja) é uma pessoa devotada à vida monástica e clausural. A tradição monástica está presente em várias religiões do mundo: budismo, jainismo, taoísmo, lamaísmo e cristianismo. Reside em mosteiros. Segue uma vida de desapego aos bens materiais

mosteiro de alcobaça - a história

tal como prometi, dei inicio a uma pesquisa sobre a origem de alcobaça e de alguns dos monumentos que a distinguem historicamente das outras cidades.
assim, começo hoje, um de vários episódios desta pesquisa:

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Patrimônio Mundial da UNESCO
Mosteiro de Alcobaça
Fachada do mosteiro antes da requalificação de 2005
Informações
Inscrição:1989
Localização:39º 32' 54" N 8º 58' 48" O
Critérios:C (i) (iv)
Descrição UNESCO:fr en
Patrimônio em Portugal

O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (também conhecido como Mosteiro de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi fundado em 1178 pelos monges de cister.

No final do século X organizou-se em Cluny, na Borgonha, um novo mosteiro beneditino que procurava renovar a regra de S. Bento. As igrejas cluniacenses eram cheias de belos elementos decorativos. Contra estas manifestações de gosto pela beleza natural, insurgiu-se Bernardo de Claraval, que se recolhera em 1112 em Cister, donde saíra para fundar a Abadia de Claraval e animar mais uma reforma que restituísse à ordem de S. Bento todo o rigor inicial. Os religiosos de Cister deviam viver do seu trabalho, não acumular riquezas, e os mosteiros seriam edificados em lugares ermos, sem qualquer decoração. Enquanto D. Afonso Henriques se empenhava na Reconquista, chegaram ao território português os monges de Cister que fundaram o Mosteiro de São João Baptista de Tarouca em 1140. Diz a lenda que o nosso primeiro rei doou parte das terras da região de Alcobaça a S. Bernardo, em cumprimento da promessa feita quando da conquista de Santarém. Se se comparar a planta do Mosteiro de Alcobaça com o da segunda igreja de Claraval, temos que tem o mesmo desenho base. É de cerca de 1152 a construção provisória do mosteiro, e é conhecida no mesmo ano uma referência ao seu abade e a respectiva carta de couto é do ano seguinte.

Os primeiros monges, monges brancos, tiveram uma acção civilizadora notável: em 1269 abrem a primeira escola pública. No tempo do geral Fr. Sebastião de Sotomaior tomaram grande incremento as oficinas de imaginária da Abadia. Também desempenharam acções de assistência e beneficiência através da enfermaria e portaria.

domingo, dezembro 10, 2006

presépios expostos no mosteiro de Alcobaça










































































































e do "nosso" Grande Mestre JOÃO SANTOS





































mais presépios...


























































































































































Exposição de presépios:

Algo está a mudar em Alcobaça

Até há um tempo atrás, eu dizia, repetidamente, que não existiam eventos de qualidade, em Alcobaça.
Mas, este ano, o facto de abrir as portas do mosteiro para a realização de certos eventos, começou a fazer-me sentir que algo pode mudar.
Eu sempre disse que achava que Alcobaça estava vazia de pessoas cultas que quisessem fazer algo pelo desenvolvimento e divulgação do património e das artes.
Parece que isto está a mudar:
A mostra de doces conventuais no ambiente que lhe foi proporcionado pelo próprio mosteiro e todo o cenário que foi montado; a belíssima exposição de Vieira Natividade; a feira de artesanato em Carvalhal de Aljubarrota; os diversos concertos de qualidade que passaram no cine-teatro, a volta a Alcobaça das nossas S.A. Marionetas; a exposição de presépios patente na sala de exposições do mosteiro; a exposição “nomes que marcam”, patente na galeria conventual, é exemplo do que, acima, defendi.
Vou deixar-vos, nos posts seguintes com algumas das mais belas obras (claro que a minha interpretação de beleza é subjectiva) de eventos que referi.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

mosteiro de alcobaça entre os 21 mais belos

Mosteiro de Alcobaça
Como uma das 7 Maravilhas de PortugalTal como mencionado no post anterior, o Mosteiro de Alcobaça é um dos candidatos disponíveis para votação na eleição das 7 maravilhas nacionais.Num desafio proposto por um alcobacense, Henrique Bértolo, poderíamos mobilizar toda a comunidade Alcobacense que vê o nosso mosteiro como um justo eleito, e contribuír para a votação que está a decorrer. Os resultados serão apresentados no dia 07/07/2007.Vamos lá participar e elevar o nome do nosso concelho!A votação pode ser feita aqui: http://www.7maravilhas.pt/index.html

"Sete Maravilhas de Portugal"
Pena, Jerónimos e Fortaleza de Sagres entre candidatosO Palácio Nacional da Pena, em Sintra, o mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e a Fortaleza de Sagres são três dos 21 monumentos nacionais candidatos às "Sete Maravilhas de Portugal", cuja lista foi divulgada hoje.A lista foi divulgada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, que foi a primeira a votar na eleição das "Novas Sete Maravilhas do Mundo", que arrancou em paralelo com a votação dos monumentos nacionais. O castelos de Almourol, Guimarães, Marvão e Óbidos, o Convento de Cristo, o Convento e Basílica de Mafra, as Fortificações de Monsaraz, a Igreja de São Francisco, a Igreja e Torre dos Clérigos e os Mosteiros da Batalha e de Alcobaça são outros monumentos em que os portugueses podem votar a partir de hoje. Na lista marcam também presença o Paço Ducal de Vila Viçosa, os Paços da Universidade, o Palácio de Mateus, o Palácio Nacional de Queluz, as Ruínas de Conímbriga, o Templo Romano de Évora e a Torre de São Vicente de Belém. Com apoio do Ministério da Cultura, duas empresas portuguesas decidiram lançar uma votação nacional para envolver e motivar os portugueses a participar na votação global. Cada pessoa pode votar sete vezes em sete candidatos diferentes para eleger as sete maravilhas arquitectónicas, arqueológicas ou religiosas existentes em Portugal. A pré-selecção dos monumentos funcionou de forma semelhante para ambas as votações. De um universo de 793 candidatos, uma equipa de sete especialistas na área do património escolheu um leque de 77 monumentos nacionais. Um conselho mais alargado, constituído por arquitectos, historiadores, cientistas, arqueólogos, professores e figuras ligadas às artes e à política, reduziu para 21 os monumentos candidatos às Sete Maravilhas de Portugal. A votação é semelhante para as duas iniciativas, gratuitamente nos sites www.7maravilhas.pt (nacional) ou em www.new7wonders.com (internacional) ou, por dois dólares (cerca de 1,5 euros), via telefone ou SMS.In SIC Online

// inserido por Alcobacense @ 11:35 AM em http://terradepaixao.blogspot.com

perdemos uma padeira

Foi no dia 13 de Novembro que Aljubarrota em geral, e o “Artesanato de Aljubarrota”, em particular, perderam uma Padeira.

Grande Mulher em todas as horas (boas e más), sempre encarou a vida como um desafio a ultrapassar, com um sorriso no rosto e uma grande força.

Mas Deus, na sua Divina Sabedoria escolhe as boas almas para lhe fazerem companhia e, a “nossa” Cristina era uma boa alma.

Sentimos a sua falta e, cada gesto dela é recordado, pelas amigas, como que, sentindo que ela nos está a acompanhar.

Enfrentou o sofrimento com grande dignidade, estando sempre mais preocupada com os outros do que com a triste sorte que lhe fora reservada.

Deixo, aqui, a imagem com que, estou certa, ela gostaria de ser recordada por todos nós – a da grande força da Padeira de Aljubarrota (que ela demonstrou ter)- é a padeira do lado direito na foto.

Não nos despedimos dela porque, para nós, ela está sempre presente, deixamos-lhe apenas um “até um dia”!

Falta de visão (ou talvez não!...)

Fui visitar a belíssima e bem estruturada mostra de doçaria conventual de Alcobaça, onde, mais uma vez, o dr rui Rasquilho demonstrou que se pode incentivar, por um lado, o evento e, por outro lado, mostrar o mosteiro de uma forma activa e atractiva.
Decerto, porque alguém se esqueceu de dar o contacto de uma das melhores 8e até premiadas) pastelarias do nosso concelho, a Padeirinha não estava representada.
Confesso que tive de dar 3 voltas ás salas para acreditar nisto. Mas é verdade! Nem sequer foram convidados.
Só são bons em Caldas da Rainha (por exemplo) mas não o bastante para estarem entre as melhores em Alcobaça?
Talvez para a próxima, mas aproveito para dar uma ajuda – esta pastelaria fica situada em Aljubarrota, mesmo em frente ao campo da bola, na nacional 8 (entre Leiria e Alcobaça).
Espero ter contribuído para poupar tempo a quem, da parte da câmara, se esqueceu de dar esta indicação aos promotores do evento.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

3 dez. Dia da pessoa deficiente. Barreiras Arquitectónica. 9 anos com muito pouca acção

o artigo que abaixo transcrevo é da autoria do vereador da Cdu e a transcrição foi devidamente autorizada pelo autor:

O nosso edifício dos Paços do Concelho está bonito mas falta-lhe o elevador que esteve esboçado em 1999. Não podemos continuar a aceitar, por exemplo, que as pessoas deficientes ou pessoas idosas tenham que subir escadas para atingir o gabinete de Acção Social ou para irem à secção de taxas ou para tratarem doutro assunto qualquer. A Câmara dá um mau exemplo ao não encontrar soluções que estão estudadas e que vençam as chamadas barreiras arquitectónicas.
Inaugurámos, há 2 anos, a Adães Bermudes, com projecto do Arquitecto Manuel Ferro, que até está a concorrer a concurso nacional... Estou lá vários dias da semana, para verificar como não resolvemos o problema da mobilidade dos espaços. A entrada é feita por escadas e é impossível vencê-las sem haver um espectáculo indecoroso para quem tem que se movimentar em cadeira de rodas. Lembrei-me dos discursos políticos e dos respectivos compromissos do ano de 2004, que foi designado por “ano europeu da pessoa deficiente”. Lembrei-me duma declaração emotiva do referido Arquitecto, então, Chefe de Divisão de Obras particulares e agora, com mais responsabilidades - Director de departamento. A solução de entrada pelo portão não está em actividade. A entrada é feita, apenas, por escadas para quem quer ler ou utilizar os computadores, ir à CPCJ ou à rede social. O auditório tem escadaria…
Em 20 de Agosto de 2005 inauguraram a obra da zona envolvente ao Mosteiro. Quantas vezes alertei para esta temática desde que o 1º projecto foi apresentado em câmara?
Voltei aos meus escritos e recordei que, no dia 17.10.2003, aparece finalmente, a câmara a organizar algo inserido no dito ano europeu. No colóquio, o Dr. Gonçalves Sapinho participou, apenas, na sessão de abertura, fez autocrítica e voltou a comprometer-se: para o ano de 2004. Assegurou que se iam dar passos significativos.
Destaquei, então, do interessante colóquio:
1. A pessoa deficiente está consciente que não está só nesta luta
contra as barreiras arquitectónicas. Perceberam que têm os idosos (que felizmente vivem mais tempo), os doentes com problemas específicos e até pessoas saudáveis que temporariamente vivem estas dificuldades.
2. A autocrítica do Arq. Manuel Ferro que reconheceu publicamente
que não estava sensibilizado para esta frente. O antes do convite e pós convite com toda a investigação que fez para produzir o texto que leu.
3. A lentidão no despacho da Comissão de trânsito a um ofício do
CEERIA para criar um lugar de estacionamento para deficientes junto da Biblioteca.
4. As imagens da viagem de um alcobacense deficiente às praias, às
piscinas, passeios e edifícios públicos do nosso concelho...
Recordo porque é preciso ter memória e para acrescentar à lista da falta de eficácia da Câmara liderada pelo Dr. Gonçalves Sapinho... Aprovada, por unanimidade, uma proposta da CDU na reunião do dia 30.11.1998. Vou transcrevê-la:
Na próxima 5ª fª, dia 3 Dez., assinala-se o Dia Internacional dos Deficientes. Os seus problemas estarão na ordem do dia. Também pode ler-se o art. 15º da Declaração Europeia do Direito à Cidade (que anexei em recado na mesma reunião de 1998...)
A solidariedade do poder local para com quem está com incapacidades deve estar sempre na ordem do dia.
Proponho que a câmara delibere, hoje, que os respectivos serviços sejam mobilizados para:
- rampearem alguns lancis junto às passadeiras;
- que este trabalho seja metodicamente preparado, de forma a que, até final
de Março de 1999, todos os lancis do concelho, junto a passadeiras, estejam com uma parte rampeada;
- a reflexão e elaboração de propostas concretas, de forma a sensibilizar os
Projectistas particulares e da câmara a não esquecerem o objectivo do anular sistemático das barreiras arquitectónicas, que excluem alguns cidadãos do fraterno convívio em quase todos os lugares públicos.

O Presidente Sapinho ou o vereador das obras municipais deveria fazer um passeio com uma pessoa sua amiga, que tenha de circular com uma cadeira de rodas, quer nas envolventes do Mosteiro ou do cine-teatro quer no acesso a este edifico dos Paços do concelho ou da ex-escola Adães Bermudes. A lei 123/97 foi alterada recentemente. Mantém os princípios essenciais que devemos acelerar o seu cumprimento. Muito está para fazer, nomeadamente para os edifícios/espaços públicos. Alcobaça não pode continuar a ser um mau exemplo neste campo!

Rogério Raimundo
Vereador da C. M. Alcobaça
DECLARAÇÃO n.º9. mandato 05.09
Entregue na reunião de câmara no dia 4 de Dezembro de 2006

Convento de Cós - um projecto a apoiar!

ao ler o projecto preparado e entregue às autoridades competentes, com vista à divulgação do magnifico convento de Cós, senti a necessidade de, aqui, o transcrever, na integra.
acho que, para bem do nosso concelho, devem haver mais projectos e iniciativas como esta:

Bazar das Monjas de Coz
R. Prof. Jose dos Santos Teodoro, 24,
2460 – 396 Coz ◦ Alcobaca ◦ Portugal
Tel. & Fax 262 544 227
bazardasmonjas@gmail.com
www.bazardasmonjas.blogspot.com

Aproveitamento Local do Potencial Turístico do
Convento de Santa Maria de Coz
1. Introdução
Embora sejam conhecidas as condições actuais de degradação da
envolvente do Convento de Santa Maria de Coz, incluindo o que resta dos
dois pisos do dormitório das religiosas, cuja requalificação ansiosamente se
aguarda, o facto é que o edifício correspondente à igreja, sacristia e coro
das monjas constitui, para além do seu valor histórico, um conjunto de rara
beleza e valor patrimonial. Os vários trabalhos de restauro e conservação
levados a efeito pelos sucessivos governos da república, e o zelo da
comunidade católica local no cuidado de tão valioso monumento nacional,
têm permitido valorizar e manter este património, sendo de realçar os
excelentes trabalhos de restauro do cadeiral do coro, bem como do tecto da
nave central do templo.
Actualmente este magnífico conjunto patrimonial encontra-se encerrado ao
público durante a maior parte do ano. As raras visitas ao local acontecem
casuisticamente, em regra fruto da boa vontade da paróquia local, e sem
qualquer acompanhamento qualificado. O Convento não tem horário de
abertura ou de encerramento, e a única certeza que existe em matéria de
horário de funcionamento tem a ver com o calendário das cerimónias
religiosas, designadamente as missas nas manhãs de Domingo.
Durante os dois meses de Verão tem acontecido haver alguém destacado
através do Centro de Emprego de Alcobaça que presta serviços de apoio
aos visitantes, em geral sem um horário bem definido ou apenas, como
sucedeu no ano corrente, apenas da parte da tarde.
A situação descrita afigura-se de todo inaceitável, impeditiva do
desenvolvimento do sector do turismo e nefasta para a economia local e
nacional.
2. O projecto do Bazar das Monjas de Coz
O projecto do Bazar das Monjas de Coz
(www.bazardasmonjas.blogspot.com), da autoria dos arquitectos Maria
José Freire e António Correia de Oliveira, do atelier ArQuia - Arquitectura,
Design e Urbanismo, Lda., da Batalha, teve como principal objectivo o
aproveitamento das potencialidades turísticas oferecidas pelo património
monumental existente na freguesia de Coz, e muito particularmente pelo
Convento de Santa Maria, a segunda peça monumental, pela sua
importância histórica e arquitectónica, existente no Concelho de Alcobaça.
Foram determinantes para a concepção do espaço dois aspectos, ambos
condicionantes da sua viabilidade económica: por um lado a necessária
multifuncionalidade e por outro a sua dependência da procura turística
gerada pelo Convento de Santa Maria de Coz. O projecto não visou desta
forma competir no mercado local da cafetaria e estabelecimentos de
bebidas, nem no da pequena mercearia, embora contemplasse uma loja de
conveniência e um serviço de cafetaria/bar, basicamente destinados a
prover ao primeiro daqueles aspectos condicionantes.
3. O Que nos Propomos Realizar na Perspectiva do
Aproveitamento do Potencial Turístico do Convento
As actividades que nos propomos realizar e que estiveram na base da
concepção do projecto do Bazar das Monjas consistem basicamente em:
3.1. Elaboração de materiais de divulgação sobre o
Convento de Santa Maria de Coz e sobre a vida das
monjas cistercienses, designadamente:
O Convento de Santa Maria de Coz Explicado às Crianças, destinado
ao apoio de visitantes com idades compreendidas entre os 6 e os 14
anos;
Guia do visitante: pequeno guia/itinerário bilingue (Português/Inglês)
para o apoio a visitas guiadas ao Convento
3.2. Apoio à organização de visitas guiadas aos Conventos
de Alcobaça e Coz e promoção de visitas junto de
instituições de ensino superior em Portugal e Espanha
Propomo-nos apoiar a realização de visitas guiadas ao Convento
promovidas pelas entidades interessadas, incluindo as instituições
vocacionadas para o turismo religioso. Da mesma forma, e numa
atitude pró-activa, propomo-nos promover visitas juntos do público
universitário interessado, trazendo ao Convento de Coz tanto aqueles
que desejam aprofundar os seus conhecimentos sobre a vida da ordem
feminina de Cister como os que pretendem ter uma visão integrada da
relação existente com o Convento de Santa Maria de Alcobaça e a
comunidade de frades nele residente.
3.3. Promoção dos produtos relacionados com o artesanato
e a cultura locais
Através da comercialização de produtos típicos de base local e
regional, propomo-nos promover o artesanato e a cultura tradicionais
locais, disponibilizando condições para a venda desses produtos,
designadamente nas instalações já existentes no Bazar das Monjas de
Coz.
4. Externalidades Positivas do Projecto
Em linhas gerais o projecto em que apostámos e em que ainda apostamos
terá para a comunidade e para o Concelho de Alcobaça diversas
externalidades positivas, desde logo através da disponibilidade de recursos
humanos e materiais sem quaisquer encargos para o Estado. Entre outras de
relevo, são de destacar o contributo para a criação local de emprego directo
e indirecto, a prestação de um serviço de qualidade actualmente inexistente
para a comunidade de visitantes e o contributo para o conhecimento e
divulgação do riquíssimo património histórico-cultural do concelho de
Alcobaça.
4.1. O Contributo para a Criação Local de Emprego
O projecto de animação turística com forte ligação à fruição do
património histórico-cultural que nos propusemos e propomos realizar
tem desde logo um impacto social importante. A criação numa primeira
fase de 2 a 4 empregos directos qualificados e o estímulo à criação de
emprego indirecto.
4.2. A Prestação de um Serviço de Qualidade à Comunidade
de Visitantes
Actualmente quem visitar o Convento de Santa Maria de Coz fá-lo-á
sem qualquer acompanhamento qualificado, salvo eventualmente se o
fizer num dos meses de Verão, e abandonará a aldeia de Coz sem
qualquer documento escrito, guia ou lembrança que possa mais tarde
trazer-lhe à memória a visita. Com o projecto do Bazar das Monjas
estamos em condições de poder melhorar este estado de coisas.
4.3. O Contributo para o Conhecimento e Divulgação do
Património Histórico-Cultural do Concelho de Alcobaça
As iniciativas de animação cultural que nos propomos realizar
representam uma mais-valia para o conhecimento e para a divulgação
do património histórico-cultural do concelho de Alcobaça.
5. Do que Necessitamos para Levar por Diante o Nosso
Projecto
A possibilidade de aceder ao Convento para a realização de visitas guiadas,
mediante a posse de uma das suas chaves ou mediante a fixação, pelas
entidades competentes, de um horário fixo de abertura e de encerramento
ao público que cubra a totalidade do ano ou, na pior das hipóteses, os
feriados e fins-de-semana;
A possibilidade de colocarmos uma pequena vitrine, em lugar adequado,
para colocação de lembranças/souvenirs e documentação diversa
relacionada com o Convento de Santa Maria de Coz e com a sua história,
para venda aos visitantes.
Coz, 13 de Novembro de 2006

sábado, novembro 25, 2006

alcobaça e as cheias

ora agora já me apetece falar mais sobre as cheias no rossio e em mendalvo.
da última vez, veio o dr sapinho, com toda a sua sapiência, querer fazer-nos engolir a história de que foi por falta de limpeza (3 dias) das valetas que originou aquela aberração junto ao mosteiro.
quem é que ele quis enganar? e pior, porquê deitar as culpas sobre os funcionários, seus subalternos?
será que ele não consegue "dar a mão à palmatória" e reconhecer que a terra dos jardins fazia falta para ajudar a absorver parte da água das chuvas, que os esgotos são insuficientes e que os responsáveis pelo projecto têm de voltar atrás e resolver a situação?
não ficará mais barato aos cofres da autarquia (e consequentemente, a todos nós) levantar aquilo tudo e colocar jardim, ver o esquema de escoamento de água e tudo o que origina estas cheias?
de cada vez que chove as pessoas que necessitam de ir trabalhar para Caldas vão ter de ir a Évora?quem quer ver as exposições que vão estando patentes no mosteiro tem de passar a usar galochas ou alugar um barco?
Sr presidente mude de lentes - está com uma terrivel falta de visão e, muito em especial, não tente fazer de todos os alcobacenses uns tolos incapazes de pensar!
mas também sou sincera - agora podemos ver quem foram os "tolos que lhe deram tantos votos" - os que apenas pensam em subir na vida, bajulando e não, os que querem ver desenvolvida o bonito e hiatórico concelho de Alcobaça.

domingo, novembro 05, 2006

exposição de cerâmica no mosteiro

Não podemos deixar que volte a acontecer o mesmo que com a belissima exposição de cerâmica, ainda patente na ala sul do mosteiro.é uma exposição super bem organizada, com um espóleo excelente e que conta 3 fases da nossa olaria e da cerâmica em geral. peca por, não sendo apenas sobre Vieira Natividade, não ter peças do Mestre João Santos - talvez para a próxima!No entanto, pese embora o esforço e dedicação do dr Rasquilho, a câmara não divulgou o evento na proporção do que ele merecia.convenhamos que, embora todos os alcobacenses gostem de ver estas obras, o nosso municipio lucra muito com as visitas dos turistas e, esta exposição, se bem divulgada, teria sido uma mais-valia turistica.
cabe-nos divulgá-la entre os nossos nucleos de amigos, de artesãos, de vizinhos, de familia, etc.
Com que cara é que podemos pedir mais se não ajudarmos a divulgar o que temos?
Para a próxima vamos divulgar mais e melhor, pode ser?

sábado, novembro 04, 2006

Mostra de Doces e Licores Conventuais pela 1ª vez no Mosteiro de Alcobaça

A VIII Mostra de Doces e Licores Conventuais terá lugar de 16 a 19 Novembro, no Mosteiro de Alcobaça. Durante quatro dias, pastelarias, conventos e mosteiros, nacionais e estrangeiros, apresentam o resultado das suas receitas. Doces de sabores intensos, requintadas preparações conventuais, legado dos monges, cujas receitas a história se encarregou de trazer aos nossos dias, como Pão de Ló de Alfeizerão, Toucinho do Céu, Papos de Anjo, Barrigas de Freira e Trouxas de Ovos, a que se junta o sabor inigualável dos licores. Estas são, entre muitas, algumas das especialidades que poderá saborear nos claustros do Mosteiro de Santa Maria.

Festival Internacional de Chocolate inaugurado a 2 de Novembro

O Festival Internacional de Chocolate realiza-se de 2 a 12 de Novembro, em Óbidos, este ano com uma grande aposta ao nível da cenografia, que tem como tema as origens do cacau. Esta edição conta com uma recriação de um Mercado Tradicional, onde os visitantes poderão adquirir frutas e legumes em chocolate em tamanho real, que terá lugar na GaleriaOgiva. Por sua vez, a Exposição de Esculturas, com o tema “Banda Desenhada e Cinema de Animação”, conta com grandes personagens feitas em chocolate. “Shrek”, as personagens da “Idade do Gelo”, o “Homem Aranha” ou o “Tintin” são algumas das figuras a apreciar.

O evento inclui três concursos: o concurso Chocolatier Português do Ano (para profissionais na área da pastelaria), o Concurso de Peças Artísticas ao Vivo e o Concurso Internacional de Receitas de Chocolate, que obrigam à confecção, ao vivo, de iguarias irresistíveis em chocolate.


A Idade do Gelo

Pensada para a participação dos mais novos neste certame, a Casa de Chocolate das Crianças, abre já no dia 30, segunda-feira, alargando assim o período de funcionamento deste espaço, que proporcionará aos petizes diversas actividades como jogos, pinturas, face painting, teatro de fantoches, um atelier sobre a história do chocolate e, no final, com a ajuda de um chefe profissional, a oportunidade de confeccionar algumas receitas de chocolate numa cozinha montada especialmente para o efeito. Novidade este ano: uma casa feita mesmo em chocolate, onde as crianças poderão levar consigo pedaços de “parede”…


Schrek vai estar presente em chocolate

A Passagem de Modelos com Chocolate vai ser repetida, este ano associando-se ao tema “A Banda Desenhada e o Cinema de Animação”. Para além de tudo isto, há ainda diversos espaços na vila de venda de chocolates, como as tendas multimarcas, na Cerca do Castelo, e os stands colocados junto à Porta da Vila.

Exposição de Júlio Pomar na Batalha

Mais de 600 pessoas já visitaram, desde o dia 7 de Outubro, a exposição “Ópera Múltipla”, de Júlio Pomar, patente na Galeria Mouzinho de Albuquerque na Vila da Batalha. Considerado um dos nomes contemporâneos mais marcantes das artes plásticas e da cena artística, não só pela abrangência da sua obra, mas também pelas múltiplas linguagens que a mesma inscreve, Júlio Pomar é, hoje, um dos grandes símbolos da capacidade criativa lusa. “Ópera Múltipla” ficará patente até ao dia 12 de Novembro.

Patente na Galeria Mouzinho de Albuquerque estão 25 peças, entre pintura, gravura e escultura, que reflectem todas as experiências pelas quais o artista passou, seguramente de forma intensa e apaixonada. Esta mostra, vem, assim, confirmar a reconhecida grandeza das obras de Júlio Pomar e o interesse que o público em geral demonstra pela sua

Centro Cultural da Nazaré acolhe exposição

O Centro Cultural da Nazaré acolhe, de 4 de Novembro a 3 de Dezembro, a exposição "O Litoral dos Coutos de Alcobaça". Esta exposição documental retrata a evolução histórica e arqueológica da região costeira dos antigos Coutos de Alcobaça, que abrangia um vasto território correspondente, grosso modo, aos actuais municípios de Alcobaça e Nazaré. A iniciativa é uma organização do Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso e da Câmara Municipal da Nazaré.

"O Litoral dos Coutos de Alcobaça"
De 4 de Novembro a 3 de Dezembro
Centro Cultural da Nazaré (Edif. Antiga Lota)
Av. Manuel Remígio, Nazaré
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª feira: 09.30h-13.00h/14.00h-19.00h; Fim-de-semana e feriados: 15.00h-19.00h