quarta-feira, maio 07, 2008

jornal O Alcoa, apartidário?

recebi um email de um leitor do jornal "O Alcoa" e achei por bem reproduzi-lo aqui.
desde o ínicio que eu disse que este é um espaço de todos e para todos. Como "me parece" que a comunicação social de Alcobaça não é suficientemente isenta para publicar algumas vozes discordantes do sistema, então, este é o espaço ideal para o fazerem.

(...)cara colaboradora do jornal Alcoa
tenho vindo a notar que a senhora mostra ser uma pessoa isenta e que denúncia os casos que deve denunciar sem olhar aos partidos que os cometem.
é neste sentido que me atrevo a dirigir-me a si, sem saber muito bem se poderá fazer alguma coisa contra a vergonhosa campanha eleitoral que o jornal onde a senhora colabora tem vindo a fazer a favor do presidente de câmara actual.
Eu pensava que o Alcoa era um jornal de igreja mas estou a ver que é mais um dos instrumentos do aparelho autarquico actual.
em todos os números aparecem tantas fotos do presidente Sapinho que eu ia sugerir-lhe uma coisa: por favor, diga ao seu chefe para aproveitar e mudar o logotipo do jornal: coloque a imagem de um sapo inchado e talvez venha a ter menos gente a desistir da assinatura do jornal.
eu sei que a senhora não tem culpa e ainda não percebi muito bem a razão da sua ausência em notícias há um tempo atrás. (...)
é com muita tristeza que lhe digo que vou deixar de assinar ou, posteriormente, de comprar o jornal em causa. è demasiado obvia a ligação ao poder autárquico e à sua dependência dele. Não quero pagar para fazerem propaganda política de um homem que tanto tem estragado o nosso concelho!
Peço-çhe que me informe se tenho outra forma de ler as suas crónicas e veja se mete alguma coisa na cabeça de quem dirige esse jornal (...) .
um abraço e aguardo resposta
como todos me conhecem, sabem que eu não deixaria de responder a este alcobacense.
Assim, respondi-lhe nos seguintes termos:
Caro leitor
Agradeço a consideração que mostra ter pelo meu trabalho.
Devo dizer-lhe que não tenho qualquer forma de o ajudar junto da direcção do jornal mas partilho, em grande parte com a sua preocupação.
quanto às razões que levaram ao meu afastamento do jornal, poderá o senhor, se quiser, perguntar directamente ao director, que será, decerto, a pessoa mais habilitada para responder uma vez que a minha ética moral e profissional não me permitem fazê-lo.
Posso, no entanto, garantir, que sou mesmo só uma colaboradora que com esforço e custos pessoais e financeiros, tenta fazer o melhor que pode e sabe.
tenho pena que deixe de ler o nosso jornal mas pode sempre ficar actualizado quanto às minhas crónicas em http://comentaranossaterra.blogspot.com e em http://aljubarrotanossa.blogspot.com.
Conto com a sua visita e os seus comentários (o espaço é aberto a todos)
Ah, e já agora, vou publicar o seu email

sexta-feira, maio 02, 2008

Barreiras Condicionadoras de Deficientes Permanentes ou Temporários

Foi-me pedido para divulgar o que abaixo postei. Achei que, ao o colocar aqui, mais pessoas teriam acesso à informação e eu aproveito para dar, deste modo, o meu modesto contributo:

Como é do conhecimento de alguns de vós sou Colaboradora e Voluntária de uma Associação de Deficientes na Área da Grande Lisboa, além das inúmeras outras coisas que faço por paixão e acima de tudo por dedicação e ajuda, e uma delas (desconhecimento de muitos)
é a Coordenação Voluntária na Área da Arquitectura de um Programa de Televisão que (infelizmente...) passa na RTP2 e por isso não tem grandes audiências (...mas tem fieis! E para mim é isso o que me importa) e que denomina-se
RECLAME

Nesse programa, dado em horário bastante desajustado (minha opinião) à sua importância e alerta, debatem-se temas com casos reais tanto a nível de reportagem como de discussão/entrevista.

Contudo Tudo é real e ali não existem "casos de simulações teatrais"

Daí que, face a um Curso de Formação que administro e a inúmeros diários casos de que tenho conhecimento, tenha preparado este programa cujo tema consiste essencialmente nas

DIFICULDADES/PROBLEMAS EXISTENTES EM PESSOAS COM DIFICULDADE DE MOBILIDADE - TANTO PERMANENTE COMO TEMPORÁRIA - FACE ÁS BARREIRAS FISICAS EXISTENTES NA URBE E NO EDIFICADO

Face aos poucos minutos que a RTP nos fornece (cerca de 30 min.) para este tema, houve dificuldade de abordagem pormenorizada, pelo que se optou por uma forma generalizada de "entrevista de mesa redonda" dado que os casos de reportagem por si só dizem tudo.

Desta forma, venho alertar para que amanhã dia 2 de Maio, cerca das 18H50/19H (um pouco antes... sei que é complicado... não conseguimos outro horário disponível) ou no Sábado em repetição - tambem na RTP2 - pelo meio dia mais coisa menos coisa (segundo o agendamento que me foi informado pela RTP)
sintonizem o Canal 2 dos vossos televisores, e tanto quanto possível repassem aos vossos contactos este email.

Se o Share de Audiências for considerável, é possível que consigamos fazer um alerta num canal mais vulgarmente utilizado pela sociedade, assim como a mudança para um horário mais nobre, e se bem que seja um programa sem fins lucrativos e de carácter de "carolice" para quem o coordena e realiza, a sua importância e alerta é de extrema importância todas as semanas.

Um reparo relativamente a este programa de amanhã especificamente:

LEMBREM-SE ACIMA DE TUDO QUE SER DEFICIENTE NÃO ACONTECE SÓ AOS OUTROS...!

...a deficiência (e não só) temporária pode espreitar a cada esquina e aí nesse momento é que damos conta da imensidão de entraves com que a Cidade e as nossas casas nos presenteiam...
reflictam sobre isso, e em quem já de repente torceu um pé e tem dificuldades de marcha...
mas não só...
...o resto gostaria de deixar na reflexão imaginativa de cada um, porque se nos unirmos e não considerarmos que essas situações só acontecem aos outros, quem de direito terá que efectuar uma vistoria atenta à legislação vigente.
Passa pela Cidadania, pela Governação, pelo poder Autárquico, pelo cidadão em geral, e você pode ser o responsável por muitos destes pequenos nadas que tanto significam!

Atentamente
-- Best RegardsPaulaDeOliveiraNevesArchitectural & Urban PlannerConsultadoria & Formação

quinta-feira, maio 01, 2008

dupla personalidade

olhando para as atitudes de certas pessoas, quer na vida comum, quer na politica, ou até mesmo, aqui, na blogosfera interrogo-me sobre a sanidade mental de quem me rodeia ou de quem me governa (ou pretende governar!).
Tenho assistido a amizades pela frente e facas espetadas pelas costas, pessoas que usam pseudónimos para demonstrar ideias (usando até vários) contrariando-se depois em atitudes tomadas na vida prática, governos (centrais ou autarquicos) que tentam combater com uma camisola (quando na verdade pensam de outra forma) apenas porque isso lhes poderá garantir votos futuros...
Isto serão casos de pura deformação moral ou será bastante mais grave?
Tive o cuidado de fazer uma pesquisa sobre dupla personalidade e encontrei o seguinte:
O distúrbio de dupla personalidade é uma fragmentação psíquica devido muitas vezes a um grande trauma, onde o eu (ego) da pessoa fica divido... há probabilidade então de não apenas duas personalidades...mas de várias... dependendo claro de cada caso... Uma personalidade não tem nenhum conhecimento da outra e o que a pessoa pode relatar é que há períodos de esquecimento, de desmaio, onde então sua outra personalidade assume o comando... Ela não pode acreditar ser duas pessoas porque a pessoa não tem nenhuma consciência, disso, portanto, o máximo que ela pode perceber é que ela é um tanto estranha e que tem momentos de apagão de memória... não se lembra então de nada que suas supostas "outras" personas fizeram e nem pode então ao ser pressionada revelar... porque?
Porque ela não tem essas informações a nível de consciência e sim de inconsciente...ela não percebe essa dissociação entre uma e as suas várias facetas. A respeito de se dar conta da realidade... tudo o que ela vive é real...portanto não percebe como mentira ou invenção, pois há uma fragmentação de ego que a faz crer ser duas ou mais pessoas, sem que uma persona entre em contacto com a outra.
E por fim...pode sim se passar uma mulher por homem... pois as múltiplas facetas necessariamente não são ligadas ao sexo, mas sim as construções que o psíquico faz... pode inclusive ter diferentes idades …
será este o caso da nossa autarquia, por exemplo, no que diz respeito ao TGV? à quinta da Serra,? ao Hospital? à desertificação do concelho? Aos investimentos megalomanos?
Será este o caso de quem quer subir na política, quase à força, e que tenta estar bem com Deus e com o Diabo, semeando intrigas e falsas verdades, no fundo, dividindo para reinar?
Será este o caso de determinados comentadores em blogs da nossa região e que usam vários nomes para se contradizer, semear discórdia e "colocar o rabinho de fora"?
já ouviram falar de anónimos? os que não dão a cara por medo ou por lhes ser conveniente? e de papoilas, tulipas. estrelas africanas, marias (há poucas!) e até nomes históricos como joana d'arc (que pretensão a serem heroinas!)?
Como ajudar esta gente, claramente desequilibrada e/ou emocionalmente desgastada? Como trazê-las à razão?
E será que vale a pena? Isto não será uma forma de mostrarem o que realmente são, mesmo debaixo das máscaras que usam e das capas onde se pretendem esconder?
Já pensaram no perigo que estas pessoas representam para todos nós? Nunca sabemos com quem falamos, se nos querem bem, se nos apoiam?.... Ou se, simplesmente, se estão a servir de nós para os intentos mais sórdidos que nem as nossas mentes poderão, um dia, imaginar?
então o que fazer?

que actual...

" Não há pior analfabeto
que o analfabeto político.
Ele não ouve,
não fala,
nem participa
dos acontecimentos políticos.
O analfabeto político
é tão burro
que se orgulha de o ser e,
de peito feito,
diz que detesta a política.
Não sabe, o imbecil,
que da sua ignorância política
é que nasce a prostituta,
o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos
que é o político vigarista,
desonesto,
o corrupto
e lacaio dos exploradores do povo.
"Bertolt Brecht (1898-1956)

sexta-feira, abril 25, 2008

25 Abril - última parte

O 25 de Abril visto 34 anos depois


O 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, sobretudo nos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, nas facções extremas do espectro político e nas pessoas politicamente mais empenhadas.

A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de Abril.
Quase todos reconhecem, de uma forma ou de outra, que o 25 de Abril representou um grande salto no desenvolvimento politico-social do país.

Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu.

O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo.
As pessoas mais à direita lamentam a forma como a
descolonização foi feita e as nacionalizações feitas no periodo imediato ao 25 de Abril de 74 que condicioram sobremaneira o crescimento de uma economia já então fraca.

25 Abril - parte V

Consequências

No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição.
O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura.
Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados.
Só a 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche.
Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes.
Passada uma semana, o 1º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como
PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta e perseguição politica entre as facções de esquerda e direita.
Foram nacionalizadas as grandes empresas.
Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo ou não partilhavam da mesma visão politica que então se estabelecia para o país.
No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS.
Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental.
A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
A guerra colonial acabou e, durante o
PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.

25 Abril - parte IV

Movimentações militares durante a Revolução


No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”
E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa.
Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”
Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel
Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto.

Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego.

Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto.

O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de
Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço.

As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia.

O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã.

Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua".

Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (
PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.

Cravo
O
cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas

25 Abril - parte III

Preparação

A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973.


Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas.


No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação".

Este documento é posto a circular clandestinamente.

No dia 14 de Março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime.

No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, "Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar.

No dia 24 de Março a última reunião clandestina decide o derrube do regime pela força.

25 Abril - parte2

O mito do "orgulhosamente sós"

Nos inícios dos anos 1970 o regime autoritário do Estado Novo continuava a pesar sob Portugal.
O seu fundador, António Oliveira Salazar, foi destituído em 1968 por incapacidade e veio a falecer em 1970, sendo substituído por Marcelo Caetano na direcção do regime.
Qualquer tentativa de reforma política foi impedida pela própria inércia do regime e pelo poder da sua polícia política (PIDE).
O regime exilava-se, envelhecido num mundo ocidental em plena efervescência social e intelectual de finais de década de 60, obrigando Portugal a defender pelas forças das armas o Império Português, instalado no imaginário dos ideólogos do regime.
Para tal, o país viu-se obrigado a investir grandes esforços numa guerra colonial de pacificação, atitude que contrastava com o resto das potências coloniais que tratavam de assegurar-se da saída do continente africano da forma mais conveniente.
O contexto internacional não era favorável ao regime salazarista/marcelista. Com o auge da
Guerra Fria, as nações dos blocos Capitalista e Comunista apoiaram e financiaram as guerrilhas das colónias portuguesas, numa tentativa de as atrair para a influência americana ou soviética.
A intransigência do regime e mesmo o desejo de muitos colonos de continuarem sob o domínio português, atrasaram o processo de descolonização por quase 20 anos, no caso de Angola e Moçambique.
Ao contrário de outras Potências Coloniais Europeias, Portugal mantinha laços fortes e duradoros com as suas colónias africanas.
Para muitos portugueses um Império Colonial era necessário para um poder e influência contínuos.
Contrastando com Inglaterra e França, os colonizadores portugueses casaram e constituíram família entre os colonos nativos. Apesar das constantes objecções em forúns nacionais, como a ONU, Portugal manteve as suas colónias como parte integral de Portugal, sentindo-se portanto obrigado a defendê-las militarmente de grupos armados de influência comunista, particularmente após a anexação unilateral e forçada dos inclaves portugueses de Goa, Damão e Diu, em 1961.
Em quase todas as colónias portuguesas africanas – Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde – surgiram movimentos independentistas, que acabaram por se manifestar sob a forma de guerrilhas armadas.
Excepto no caso da Guiné, estas guerrilhas foram facilmente contidas pelas forças portuguesas, apesar dos diversos embargos ao armamento militar fornecido a Portugal.
No entanto, os vários conflitos forçaram Salazar e o seu sucessor Caetano a gastar uma maior parte do orçamento de Estado na administração colonial e despesas militares, sendo que cedo Portugal viu-se um pouco isolado do resto do Mundo Após a ascensão de Caetano ao poder, a guerra colonial tornou-se num forte motivo de discussão e num assunto muito focado por parte das forças anti-regime.
Muitos estudantes e manifestantes contra a guerra terão sido forçados a abandonar o país para escapar à prisão e tortura.
Economicamente, o regime mantinha a sua política de Corporativismo, o que resultou na concentração da economia portuguesa nas mãos de uma elite de industriais. No entanto, a economia crescia fortemente, especialmente após 1950 e Portugal foi mesmo co-fundador da EFTA, OCDE e NATO.
A Administração das colónias custava a Portugal um aumento percentual anual no seu orçamento e tal contribuíu para o empobrecimento da Economia Portuguesa, pois o dinheiro era desviado de investimentos infraestruturais na metrópole.
Até 1960 o país continuou relativamente frágil em termos económicos, o que estimulou a emigração para países em rápido crescimento e de escassa mão-de-obra da Europa Ocidental, como França ou Alemanha principalmente após a Segunda Guerra Mundial.
Para muitos o Governo português estava envelhecido, sem resposta aparente para um mundo em grande mudança cultural e intelectual.
A guerra colonial gerou conflitos entre a sociedade civil e militar, tudo isto ao mesmo tempo que a fraca economia portuguesa gerava uma forte emigração. Em Fevereiro de 1974, Marcelo Caetano é forçado pela velha guarda do regime a destituir o general António Spínola e os seus apoiantes, quando tentava modificar o curso da política colonial portuguesa, que se revelava demasiado dispendiosa para o país. Nesse momento, em que são reveladas as divisões existentes no seio da elite do regime, o MFA, movimento secreto, decide levar adiante um golpe de estado.
O movimento nasce secretamente em 1973 da conspiração de alguns oficiais do exército, numa primeira fase unicamente preocupados com questões de carreira militar.

25 DE aBRIL - ANTECEDENTES

Antecedentes

Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autoritário de inspiração fascista.

Em 1933 o regime é remodelado, auto-denominando-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o país, não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais.

Foi substituído por Marcello Caetano que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime.

Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrespeito pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo possuía uma polícia política, a
PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), uma evolução da ex-PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança), que perseguiria os opositores do regime.

De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política que considerava a manutenção das colónias do "Ultramar", numa altura em que alguns países europeus iniciavam os seus processos de alienação progressiva das suas colónias.

Apesar da contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.
Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente).

O país permaneceu pobre até à década de 1960, o que estimulou a emigração. Notou-se, contudo, um desenvolvimento económico a partir desta década

EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE PINTURA ,

A Sociedade Filarmonica Recreativa Pataiense , empenhada na divulgação cultural , vai realizar uma EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE PINTURA ,
Esta Exposição tera lugar entre 25.04.2008 e 04.05.2088 na sede da S.F.R.Pataiense , Pataias.
Esperamos poder contar com a v/ presença.

BREVES NOTAS BIOGRÁFICAS


Anabela Maria Soares Ascenso, 37 anos, natural de Pataias ,
frequentou a Escola Sec. Engº Acácio Calazans Duarte;o curso Profissional Auxiliar Administrativo e o Curso de Contabilidade. Frequentou durante três anos aulas particulares de pintura a óleo, tendo adquirido conhecimentos de pintura em vitral e tela. Foi dirigente do Agrupamento 989/Pataias do Corpo Nacional de Escutas ,3ª Secção até 1997 .Participação em Acampamentos Regionais ,Nacionais e Acampamento Mundial de Escutismo. Ambicionando continuar a trabalhar com os jovens está empenhada na animação e ocupação dos tempos livres . Desenvolve actualmente actividades lúdicas com crianças até aos 12 anos,acreditando na construção de um futuro mais risonho.

Aurélio José Bento Pereira Vaz, 47 anos , natural de Pataias.
É um auto didacta , que desenvolveu as suas capacidades na área da pintura ,tendo como motivos paisagens , frutos, flores e animais.
Gosta de futebol ver televisão e ouvir musica.

Luis António de Jesus Gonçalves, natural de Pataias.
Estudou no Externato D. Fuas Roupinho onde completou o 12º ano. Ingressou no ISMAG, onde frequentou o curso de Gestão de Recursos Humanos.
Durante vários anos frequentou os ateliers de pintura de Massimo Esposito, em Leiria. Fez um curso de azulejos ministrado pela Profª. Elisabete Canavarro.
A partir de 2005 colabora com Massimo Esposito no “Il Pittore Italiano” projecto com mais de 10 anos e com várias escolas de pintura na zona centro do Pais.
Em 2007 venceu a 4ª Bienal de S. Catarina Serra ,Fátima, com a obra Oculta. Realizou várias exposições individuais e colectivas.

Professor Luis Gonçalves, natural da Guarda .
Faz os seus estudos liceais e evidencia as suas tendências artisticas. Expõe pela primeira vez em 1954 a aguarela e a caricatura são nessa época ,as suas formas de expressão. A partir de 1957 passa a viver e a trabalhar em Lisboa. É admitido na Escola Superior de Belas-Artes e termina o curso Complementar de Pintura em 1964.Nos finais desse mesmo ano parte para Itália como bolseiro da Fundação Gulbenkian e frequenta o curso do Magistério Profissional de Arte, no Instituto de Arte de Florença.Faz o curso de Arte Bizantina e Ravenana e expõe individualmente no Centro d’Incontro Per Stranieri no “Palazzo Srozzi” em Florença. Participou em várias exposições individuais e colectivas em Portugal e no Estrangeiro e foram-lhe atribuídos vários prémios. É professor do ensino secundário e autor de livros didácticos sobre Educação Visual e Geometria Descritiva.
Em 1984 expõe na Casa da Cultura de Pataias.
Reparte-se entre Lisboa e Pataias,numa viagem renovada por trilhos conhecidos como as vozes dos amigos.

Maria Ália Raimundo Vieira, natural de Pataias.
Viveu a sua infância e adolescência em Pataias. Frequentou o Curso do Magistério primário em Castelo Branco.
Exerceu a sua actividade como Professora do Ensino Básico na terra que a viu nascer. Está aposentada.
.
Maria Assunção Vieira Bagagem, 66 anos, natural de Pataias.
Possui a escolaridade obrigatória, antiga quarta classe . Começou muito nova a trabalha, sem ter oportunidade para desenvolver o gosto inato pela pintura e pelas artes decorativas.
Está reformada e frequenta um curso de pintura e artes decorativas na Galeria Sandribel, em Pataias.
Participou em duas exposições colectivas de pintura.


Milú Dias , nasceu em Leiria .
Viveu a sua infância e adolescência no concelho de Ourém (Freixianda).
Frequentou o Conservatório de Toma, onde adquiriu conhecimentos na área musical ,de 1987 a 1989. Frequentou o curso de Educadoras de Infância da Escola Superior de Educação de Leira - Pólo das Caldas da Rainha em 1989/1990.Exerce desde 1991,actividade no ramo bancário. Actualmente frequenta o curso de Gestão Bancária no ISGB, em Lisboa.
Realizou várias exposições individuais.

Sandra Cristina Campos de Jesus, 20 anos, natural da Marinha Grande,
frequenta desde 2005 o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.
Possui o FCE (First Certificate in English) desde 2003.
Pratica equitação desde 2006 e frequenta aulas de dança de salão desde 2007.
O interesse por artes decorativas surgiu aos 11 anos, idade com a qual se iniciou num atelier leccionado por Romy. Durante 6 anos aprendeu as técnicas base para desenvolver trabalhos artísticos em tela, pano, gesso, estanho, madeira e vidro.
Após elaborar diversos tipos de obras, o trabalho em tela é neste momento o eleito, baseando-se em aplicações dos mais diversos materiais, moldagem de massa e pintura em acrílico.

quinta-feira, abril 24, 2008

Para reflectir

De um artigo de opinião, que saiu hoje no Região de Císter, da autoria do vereador Rogério Raimundo, retirei uns excertos que me parece serem bons para reflectirmos.
Esqueçamos as bandeiras politicas que possamos defender e vamos concentrarmo-nos na democracia e no real estado da Nação.
O momento que vivemos é demasiado grave e já se vem arrastando de há uns anos mas parece que, agora, a situação se está a tornar insustentável para a maioria do povo português:

"Temos de procurar melhorar a democracia em que vivemos. Em todo o lado, positivamente, confiante, o povo vai resistindo e lutando (...).

(...)Estamos também numa hora em que se demonstra a fulanização da política. Perdem-se horas de debate para decidir quem será o futuro leader do PSD e nada se discute para as políticas necessárias, para as grandes soluções ou para as medidas mais básicas: para quem vive na miséria, ou para quem está desempregado(...).

(...)Temos de sair de casa e lutar inteligentemente, procurando os consensos, a unidade, para transformar e para almejar a vida feliz que todos aspiramos (...).


Rectificação

Por não ter conhecimento , ficou por vos informar um facto que tembém é motivo para os nossos parabéns.
Amavelmente, João Miguel Pimenta Pereira fez-nos chegar a seguinte informação:

"da escola Frei Estêvão Martins também foi outra equipa do 9º, com bom desempenho.
Agora só nos resta tentar ganhar as finais no Porto.
Sonhos da Equipa: Olimpíadas Internacionais de Química (IChO) e Olimpíadas Ibero-americanas de Química (OIAQ)."

Os meus parabéns pela participação e pelo esforço - Vá pessoal, FORÇA !
retirei o seguinte artigo do ecoblog:


TGV: Movimentos contra o traçado em Alcobaça admitem voltar à rua contra medidas preventivas


28-Mar-2008

28 Mar 08
Os movimentos de cidadãos contestatários ao traçado da rede ferroviária de alta velocidade (TGV) no concelho de Alcobaça admitiram hoje voltar aos protestos na rua, depois da entrada em vigor das medidas preventivas ao uso do solo.

“Se calhar temos, outra vez, de mobilizar as populações para alertar os órgãos políticos”, disse à Agência Lusa o porta-voz do Movimento Anti-TGV em Alcobaça (MATA), Bruno Letra, que acredita que “as medidas preventivas vão restringir o potencial desta zona”.

Também Noémia Rodrigues, do Amigos da Terra por Amor à Camisola (ATAC), admitiu voltar aos protestos: “Se calhar vamos ter de fazer mais coisas, esta decisão reavivou de novo as pessoas, vamos continuar a enveredar esforços para que não venha por aqui”.

O MATA confia que a petição "TGV Serra dos Candeeiros – Não", com 5.041 assinaturas, entregue a 04 de Março na Assembleia da República, “ainda possa travar o processo”, considerando que “até chegarem as máquinas ainda falta muito tempo”.

“A população está desiludida e triste com esta organização do Estado, que atribui o direito à petição, mas o governo decide antes de ouvir a Assembleia da República”, frisou Bruno Letra, concluindo que “nem a RAVE nem o governo estão dispostos a ouvir as populações”.

O porta-voz do movimento classificou de “impressionante” o número de “terrenos e espaços que estão à venda” em Alcobaça, desde a definição do traçado preliminar para o TGV.

Também Noémia Rodrigues, do ATAC, que confia num recuo do governo, reconhece a existência de “inúmeras” casas e terrenos que estão à venda nas freguesias afectadas pelo traçado do TGV. “Eu não acredito que passe por aqui”, sustentou Noémia Rodrigues, primeira signatária de uma contestação entregue a 11 de Março a 13 entidades, entre as quais ao Presidente da República, à Assembleia da República, à Procuradoria-Geral da República e grupos parlamentares, apelando à averiguação sobre o afastamento dos técnicos responsáveis da avaliação do traçado.
“A contestação está muito bem encaminhada, quase todas as entidades responderam de forma simpática e encorajadora”, assegurou Noémia Rodrigues, acrescentando que as populações “desconfiam da credibilidade desta medida”.
“Desde a mudança do aeroporto da Ota que esperam que volte atrás”, afiançou Noémia Rodrigues. “O ministro não inspira confiança absolutamente nenhuma. Isto (medidas preventivas) também foi feito com o aeroporto da Ota”, afirmou.

Ambos os movimentos protagonizaram protestos contra a construção da linha de TGV em Alcobaça.

A 07 de Dezembro, o ATAC promoveu uma marcha lenta com cerca de duzentas viaturas, cujos ocupantes envergavam camisolas com a mensagem: "TGV - Vamos deixar comer-nos por ele?", a partir de dois locais, Moleanos (IC2) e Aljubarrota, e com destino a uma manifestação junto aos Paços do Concelho de Alcobaça.

Antes, a 04 de Outubro, o MATA reuniu também cerca de duas centenas de viaturas em marcha lenta, no IC2, entre Venda das Raparigas e Moita do Poço, para contestar os traçados propostos pela RAVE para a Freguesia da Benedita.

Na altura, ainda em fase de consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), a sessão da Assembleia Municipal de Alcobaça, na presença de cerca de 400 pessoas, rejeitou todos os possíveis traçados para o TGV ao aprovar uma moção, com abstenções dos deputados do PS, recusando peremptoriamente a proposta da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE). Segundo o relatório de consulta pública, a Agência Portuguesa do Ambiente, recebeu 3.809 pareceres individuais, dos quais 3.665 provenientes das freguesias de Benedita (1.758), Turquel (900), Évora de Alcobaça (395), Prazeres de Aljubarrota (414) e S. Vicente – Aljubarrota (198), do concelho de Alcobaça, manifestando-se “totalmente contra todos os traçados”.

Entraram hoje em vigor as medidas restritivas ao uso do solo para o traçado preliminar da rede ferroviária de alta velocidade (TGV) entre Lisboa e Porto, abrangendo 24 concelhos, entre os quais o de Alcobaça.

De acordo com o decreto que hoje entra em vigor, a “criação de novos núcleos populacionais, incluindo operações de loteamento”, a “construção, reconstrução ou ampliação de edifícios ou outras instalações” e a “instalação de explorações ou ampliação das já existentes” ficam sujeitas a “parecer prévio vinculativo da Rede Ferroviária Nacional” (REFER).

À semelhança de “alterações importantes, por meio de aterros ou escavações, à configuração geral do terreno”, ao “derrube de árvores em maciço” e a “destruição do solo vivo e do coberto vegetal”.


Bem, meus amigos, passou um mês sobre a entrada em vigor deste decreto-lei.
Tudo quietinho e caladinho! Afinal o que se passa? Estará a preparar-se uma nova táctica do quadrado?

terça-feira, abril 22, 2008

pensamento do dia

NEM TODO O SAPO VIRA PRINCIPE
MAS...
A MAIOR PARTE DOS PRINCIPES QUE CONHECEMOS,
UM DIA... VIRAM SAPOS!

POR FAVOR.....

RACIOCINE!

Alcobaça - de parabéns!

Uma equipa da Escola Frei Estevão Martins de Alcobaça venceu a fase regional e foi apurada para a final nacional das Olimpíadas da Química Júnior 2008.
A semi-final foi organizada pelo Dep. de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
As provas decorreram no Sábado, 19 de Abril. Participaram 170 alunos de escolas dos distritos de Leiria, Coimbra e Viseu, formando 57 equipas.
A final nacional está a cargo da Universidade do Porto e será no dia 10 de Maio.

1º Lugar ­ Escola Básica 2,3 Frei Estêvão Martins de Alcobaça, com a equipa composta por: Bernardo Pascoal Figueiredo,
Catarina Mendes Correia,
João Miguel Pimenta Pereira
Prof. acompanhante: Desidério Carreira Pires

veja mais em: https://woc.uc.pt/quimica/event/dataNews.do?elementId=148

domingo, abril 20, 2008

Alcobacenses acordem!

às vezes tenho a sensação que a população do nosso concelho está adormecida, apática e sem capacidade de reacção.
De dia para dia, eu vou vendo empresas a fecharem, famílias inteiras no desemprego (muito em especial em idades em que são demasiado velhos para encontrar uma nova solução de emprego e demasiado velhos para serem reformados), jovens que vão estudar para os concelhos limitrofes e lá acabam por fixar residência - no fundo - a decadência do concelho!
incomoda-me, muito em especial, que se gaste imenso dinheiro em festas popularuchas com vista a desviar as atenções dos reais problemas do nosso concelho.
Cada vez vemos mais casas à venda e gentes a tentar fazer vida fora de cá.
já pensaram que isto tem de mudar? Que tem de aparecer alguém com ideias para vender fora o concelho o que temos de melhor?
Já se imaginaram, daqui a 10 anos, com os olhos cansados, as mãos cheias de calos de tanto trabalho e uma mão cheia de nada?
Com os filhos e os netos a viverem longe de vós, por falta de oportunidades na sua terra e com a amarga visão de uma terra carregada de terceira idade e com escassas crianças, a brincar nas ruas?
Bem, sempre nos vai restar o imponente mosteiro para contar a história desta terra outrora próspera.
Vá lá alcobacenses - REAJAM!

Exposição de aguarelas e desenhos em Coz


Mais uma vez, o Bazar das Monjas de Coz nos brinda com uma exposição.

Desta vez, cabe a António Fernandes expôe os seus desenhos e aguarelas.

O tema da exposição é "Um olhar sobre Coz".

as obras podem apreciadas neste bazar R. Prof José dos Santos Teodoro nº 24) entre 10 de Maio e 10 de Junho, de terça a domingo, entre as 14h e as 23h.

A entrada é livre e pretende-se divulgar não só estas obras de António Fernandes mas também a propria freguesia e as muitas potencialidades turisticas ainda tão mal aproveitadas.

Vamos todos ver esta exposição. ok?

quarta-feira, abril 16, 2008

Vamos lutar pelo futuro de Aljubarrota?

Aljubarrota é uma das vilas mais antigas de Portugal. Considerado um ponto estratégico, na batalha que lhe deu o nome, aliado à lenda da Padeira, tornaram Aljubarrota um dos locais mais conhecidos da nossa história.

Mas Aljubarrota não vive do seu nome glorioso. Aljubarrota precisa de agitação a nível cultural e turístico.

Precisa de gente com visão e com garra que lutem por ela, precisa de fixar e/ou atrair jovens, novas ideias, reestruturar mentalidades. Precisa de olhar o presente tentando alcançar um futuro mais promissor.

O turismo será, de certo, o caminho, não só das nossas freguesias, mas de todo o concelho.

Talvez as freguesias de Aljubarrota não representem muitos votos mas apenas porque ninguém apostou nelas, de verdade. Aliado à história, temos o facto de ser um ponto de passagem dos peregrinos para Fátima e o que se tem feito para aproveitar este factor? Nada!

Agora, nem temos um local onde se vendam recordações da terra, não temos um posto de turismo e, até temos de recorrer a pessoas de fora para divulgar a nossa terra às imensas excursões que por cá passam.

Ah, como eu gostava de ver isto mudar!...

terça-feira, abril 08, 2008

as coisas que eu encontro em comentários de blogs...

(...)Gostei especialmente da pose do Padre e do desiludido da política que se entrega a Deus.
Deve ser igual áqueles que dizem "cobras e lagartos" dos políticos mas, no final de contas, sorrateiramente, "vendem a alma ao diabo" por um lugarzinho pequenino...Deformações ou inversões?!...(...)
Maria Faia
05 Abril, 2008
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Gostei de conhecer este espaço. postagens interessantes, como interessantes são alguns dos comentários neles deixados.
Por exemplo o comentário da Maria Faia.
Está algo baralhada, não está?
olhe que mais de 2/3 da população portuguesa critica os políticos portugueses, talvez porque eles olham primeiro para os benefícios que podem retirar das suas candidaturas quando deveriam estar preocupados com as medidas a tomar para fazer Portugal prosperar.
Mas numa coisa tem razão: há quem, na politica, venda a alma ao diabo e isso tem tido visibilidade na comunicação social.
quanto ao lugares pequeninos, já não concordo.
Normalmente nesses lugares estão pessoas com ideias e que nada fizeram de "estranho" para lá estarem, ou seja, em lugares pequenos, normalmente estão grandes Homens ou Grandes Mulheres, que não se movem por qualquer ambição pessoal (senão, não aceitariam estar lá, não acha?).
Bem, mas esta é só a minha humilde opinião, a Maria deve conhecer melhor esses meandros do que eu!

Lúcia Duarte
08 Abril, 2008


comentários retirados do blog Sino da Aldeia

de quem estará esta mulher a falar?

(...)Infelizmente, os valores da cidadania e do serviço públicos têm vindo a ser espoliados e vergonhosamente trocados pelos valores individuais de pessoas que não têm escrúpulos, não sabem olhar senão para os seus umbigos e, ainda por cima, se fazem de surdos e iluminados...Contra esta gente temos que lutar todos, com a força da nossa palavra e com a verdade dos factos que vamos conhecendo.(...)
Maria Faia 2007

de quem estará este homem a falar?

(...)As pessoas quando estão em determinados cargos, não podem ser vigaristas nem mentirosos!.
Todos tomámos as medidas certas em lugar e horas próprias!”…
E o que se fala na imprensa pode servir para escrever uma farsa e nunca uma obra literária de qualidade! As coisas entram-me por um ouvido e saem-me pelo outro!”(...)
dr sapinho 2007

segunda-feira, abril 07, 2008

reflexão

Há momentos na vida em que devemos parar e escutar à nossa volta.
Por vezes, estamos pouco atentos ao mundo que nos rodeia e não nos apercebemos de gente sem escrúpulos que nos vai tentando manipular.
A ânsia de poder, a necessidade de "serem alguém" vai levando algumas pessoas "super perfeitas" a agir de modos menos claros contra aqueles que estão na vida com boa-fé.
è triste mas não deixa de ser o mundo em que vivemos!
Começam a perder-se valores morais tão importantes como a amizade, a solidariedade e a fraternidade.
Alguns, por vezes, utilizam essas palavras como chavões que, depois na prática, vão contrariando pelas acções que praticam.
mentem, pisam, ofendem e usam malabarismos, não para viver, mas para sobreviver.
São tão perfeitos que não cabem neste nosso mundo de seres imperfeitos!
Mas vão vivendo...e, depois de tanto mentir, manipular e denegrir a imagem dos seres "seus irmãos", ainda se sentem traidos, apenas pelo facto de esses seres usarem do direito ao livre pensamento.
Tristes dos que não têm projectos próprios e não conseguem "engolir" os que os têm.
Mas, na vida, temos de aprender a viver com esta gente fraca de espírito, de preferência, deixando-a ir à frente para não nos apunhalarem pelas costas.
Vale a pena lutar contra este tipo de gente? Não! Há que os deixar seguir o caminho que traçaram para si. Só assim é que dão oportunidade aos outros de os conhecerem e, um dia, até eles, ao cairem, vão aprender a crescer.
Para mim, esta gente sem qualquer valor moral serve para me mostrar que os outros (os imperfeitos) podem, de facto, construir um mundo melhor.
Viva a imperfeição do ser humano!

quinta-feira, abril 03, 2008

È DE LOUVAR – 34 ANOS A SERVIR ALCOBAÇA!


Fez, precisamente no dia 1 de Abril, 34 anos (1974) que o conhecido Dr Pedrosa veio para Alcobaça.
Um homem de valor que serviu o nosso concelho como poucos o fizeram.
O seu carácter humilde e humano, o profissionalismo e o amor e dedicação às causas da nossa terra tornam-no um homem respeitado e amado por todos.
Em 1977 torna-se sócio fundador (sócio nº 1) do Clube de Natação de Alcobaça.
Pertenceu aos quadros do Hospital da Misericórdia que vem, mais tarde a ser estatizado.
Entre 81 e 86 foi presidente da comissão instaladora do Hospital de Alcobaça. Nessa altura, recorde-se, Alcobaça via nascer os seus filhos na Nazaré e é este homem que, em apenas 6 meses, fruto de muito trabalho e persistência, consegue abrir uma maternidade no nosso hospital, para que todos os filhos de Alcobaça pudessem nascer na sua verdadeira terra.
Mas a actividade do Dr Pedrosa não fica por aqui – é conhecido o seu lado humanitário e a ajuda que dava aos mais necessitados no campo da saúde.
È entre 82 e 85 que exerce as funções de vereador na Câmara Municipal de Alcobaça. De 1985 a 1989 esteve na Assembleia Municipal. Em 89 esteve como vereador da cultura e como substituto do presidente de câmara.
Desenvolveu diversos trabalhos em prol da cultura, do desporto e na prevenção e combate à toxicodependência.
Entre vários projectos contamos com a primeira geminação de Alcobaça com Tarouca.
No desporto, é com ele que se começam a dar os primeiros subsídios camarários.
Em 94 passa a vereador das obras particulares e elabora o PDM. Lança-se o Procom (em conjunto com o arquitecto Ferro).
È também em 94 que se torna presidente da Fundação Maria Oliveira onde esteve até 2002. Também aqui fez obra !- elabora novos estatutos para a Fundação, constrói-se o actual edifício, surge o centro de dia, o apoio domiciliário, a creche, o infantário, os tempos livres e uma unidade para acamados.
O lar aumenta a capacidade de camas de 65 para 80. Consegue bons acordos com a segurança social. Consegue um acordo para obter uma boa parcela de terreno (contíguo ao edifício da fundação) permitindo a sua ampliação e a criação de novas actividades.
Durante o seu mandato na Fundação criam-se 50 novos postos de trabalho e aumenta-se a receita anual em 5 vezes.
Concilia toda esta actividade com os cargos que, entre 96 e 2000 exerceu no Ginásio Clube de Alcobaça (presidente da Assembleia-geral, vice-presidente e presidente) e é nesta altura que o estádio se torna relvado.
È este o Homem que ainda luta por Alcobaça e que acaba de vencer as eleições para a concelhia do Ps, na procura da unidade do consenso e do trabalho entre todos os militantes, como sempre o fez em todos os lugares onde exerceu a sua actividade profissional.
É a este Ser Humano que queremos hoje prestar a nossa singela homenagem pelo seu percurso profissional, cívico, humano e político. E, como ao lado de um Grande Homem está sempre uma Grande Mulher – o nosso muito obrigado aos dois por tudo o que têm feito por Alcobaça!


Lúcia Duarte

terça-feira, março 25, 2008

contestação

Têm sido diversas as vozes que se têm levantado contra a passagem do tgv por terras de Cister.
Algumas só o fazem por ser politicamente correcto e pretendem com isso alcançar mais votos nas próximas eleições até porque, quando estávamos em tempo útil para evitar o avanço do processo, alguém com muito conhecimento do que é o bem servir Alcobaça, limitou-se a bater com a porta às negociações, mesmo quando um colega de ideologia lhe ia chamando a atenção para os perigos desta aberração. - nada de estranhar!
mas, felizmente, existem, no concelho, pessoas realmente preocupadas em defender o ambiente, os valores patrimoniais e históricos.
estas pessoas são raras, eu sei!
mas, talvez por isso, eu sinto uma grande honra por saber que existem.
Como muitos já perceberam, estou a falar do grupo ATAC (amigos da terra por amor à camisola).

e acho importante que quem me visita neste nosso humilde ponto de encontro, tenha conhecimento de uma contestação por eles elaborada e resultado de intenso trabalho de pesquisa.
Com esforço pessoal, este grupo de cidadãos, fez o que os politicos deveriam ter feito.

Aqui fica a contestação que retirei do blog da ATAC e que, no meu entender,deve ser devidamente difundido e apoiado:


CONTESTAÇÃO
Jorge Alves, Noémia Rodrigues, João Oliveira, Francisco Vicente, Marília Russo, residentes na freguesia de Prazeres de Aljubarrota Concelho de Alcobaça, membros do movimento cívico ATAC (Amigos da Terra por Amor à Camisola).Após leitura e reflexão da Declaração de Impacto Ambiental do projecto “Ligação Ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto, Lote C1 – Troço Alenquer (Ota) / Pombal”, emitido pelo MAOTDR, ficaram verdadeiramente surpreendidos com a facilidade e ligeireza como o MAOTDR pode emitir uma declaração de impacto ambiental favorável à alternativa CSN 11 (SE+LE+NB), embora condicionada, quando o estudo que a suscitou se encontra tão incompleto e com impactos altamente graves a vários níveis, desta forma vêm apresentar a sua CONTESTAÇÃO.
I - Ocupação humana
A passagem do TGV irá ser responsável pela separação de núcleos urbanos consolidados, com alterações na dinâmica urbana e social existente, além de eventuais desequilíbrios funcionais.
Conduzirá à fragmentação do território, com consequente isolamento de núcleos existentes ou alteração das actuais dinâmicas de expansão urbana.
Estes efeitos serão considerados permanentes, uma vez que a perturbação dos mesmos se faz sentir durante todo o tempo de vida do projecto.
Há ainda a referir, que a RAVE no seu desejo de tudo impor e a ninguém respeitar, põe em causa a Capela de S. João Baptista, nos Olheiros, freguesia de S. Vicente de Aljubarrota, que é considerada património nacional.
Esta capela sofreu obras de restauro à pouco tempo, que foram financiadas pela Freguesia de S. Vicente de Aljubarrota, Câmara Municipal de Alcobaça e IPPAR.
Trata-se de uma Capela renascentista, que está datada de 1606, em que o telhado do altar-mor é construído em abóbada e cujas paredes laterais são suportadas por contrafortes com cerca de metro e meio de largura.
Toda a sua estrutura ficará em risco, quer na fase da obra da infra-estrutura, quer posteriormente com as vibrações provocadas pela passagem do TGV.
Esta passagem do TGV no Concelho de Alcobaça espartilha oito freguesias, provoca um condicionamento para futuras localizações urbanas e industriais, com consequente desvalorização patrimonial dos habitantes locais bem como a degradação da sua qualidade de vida, com prejuízo da sustentabilidade caminhando assim para o esvaziamento da área, entre a Serra dos Candeeiros e a zona de implantação ferroviária.
II - Património geológico / geomorfológico (carso)Na plataforma que se estende desde a Serra dos Candeeiros até Alcobaça - Maciço calcário estremenho - a mais importante zona calcária de Portugal, datada do Mesozóico.
As formas cársicas superficiais predominantes são os lapiás as depressões, dolinas de que são exemplo a depressão da Ataíja e as dolinas de Lagoa do Cão e Casal do Rei. Em profundidade a carsificação traduz-se em galerias, grutas e algares.
Desde o ano de 2005 que espeleo-mergulhadores, do Núcleo Espeleológico de Alcobaça (NEALC), tem vindo a estudar o vale da Ribeira do Mogo, onde no sistema do Rio Alcôa localizaram mais 2 nascentes, 3 sumidouros e 2 algares.
Um deles encontra-se com um sifão a 80 metros de profundidade. Cfr. doc. nº 1.A ADEPA – Associação para a Defesa e Valorização do Património Cultural da Região de Alcobaça localizou 13 grutas, algumas das quais, datadas do Período cronológico: Neolítico, calcolítico, Idade do Bronze, Idade do Ferro, Época Romana e outras, ainda não devidamente estudadas.
Cfr. Doc. nº 2.
Num relatório paroquial da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, pode ler-se:“Aljubarrota, que no arabigo quer dizer campina aberta, há uma vila antiquissima, … e sem embargo que não há certeza da sua fundação; poucos annos, há se descobrio junto della numa pedra, da qual já não há notícia, por onde constava ser a sua fundação, dos tempos dos romanos…”Sabe-se que próximo de Aljubarrota existiu uma grande cidade Romana a que chamavam Arruncia.
No Dicionário corographico de Portugal Continental e Insular pode ler-se:
“Defronte da villa a 200 metros de distância vêem-se alguns vestigios da antiquissima egreja de Santa Marinha (ainda vêem no adro sepulturas de eras remotíssimas, com dizeres e instrumentos agrícolas esculpidos). Teem-se aqui achado moedas romanas de prata.
”Também segundo a Associação Ambientalista SILEX, formada por cidadãos residentes na zona do Vale da Ribeira do Mogo (Carvalhal de Aljubarrota) e muito conhecedores deste espaço, foram detectadas e registadas em GPS 40 cavidades.
III - Recursos hídricosEm profundidade a carsificação traduz-se em algares, galerias e condutas, formando um aquífero cársico muito heterogéneo, com elevado grau de organização da drenagem subterrânea.
Na Lagoa do Cão e Covões, a água pouco visível à superfície, abunda no subsolo, fazendo desta zona um dos maiores reservatórios, subterrâneos de água doce da Europa. A alimentação deste reservatório faz-se principalmente pela chuva que, infiltrando-se rapidamente no subsolo, forma ribeiras subterrâneas.
Por esta razão em Dezembro de 1994, foi elaborado pelo GITAP o relatório do PDM, para o Concelho de Alcobaça, em que se justificava a necessidade de se constituir REN (Reserva Ecológica Nacional), nos lugares de Lagoa do Cão e Covões, por se encontrarem em zona de infiltração máxima, ficando o seu uso condicionado nos termos do Decreto-Lei nº 180/2006, que revoga entre outros o Artº. Nº. 12 do Decreto-Lei nº 93/90 de 19 de Março.
No caso de Chiqueda, a nascente cársica é também alimentada pelas águas das ribeiras do oeste, que compõem a bacia hidrográfica do Lis, cujo percurso se faz subterraneamente por Porto de Mós, Ribeira do Vale do Mogo nas freguesias de Prazeres e S.Vicente de Aljubarrota, até à nascente de Chiqueda.
A infra-estrutura (TGV) prevista de acordo com o estudo prévio e não devidamente estudado no terreno irá atravessar a linha de água no vale da Ribeira do Mogo. Tendo em conta que esta nascente em Chiqueda é responsável pelo fornecimento de água potável a cerca de 70% da população do concelho de Alcobaça, abrangendo as seguintes freguesias:
ALCOBAÇA, ALFEIZERÃO(só a localidade de Casal Pardo), BÁRRIO, BENEDITA, CELA, ÉVORA DE ALCOBAÇA, MAIORGA, PRAZERES DE ALJUBARROTA, S. VICENTE DE ALJUBARROTA, TURQUEL, VESTIARIA, VIMEIROA captação de Chiqueda abastece uma população de 42 000 habitantes, com um consumo médio diário ano de 12 350m3 de água.
Os aquíferos cársicos possuem uma capacidade pequena de reacção à poluição das águas subterrâneas devido a uma ausência quase total de filtração.
A inevitabilidade do desgaste e corrosão, quer dos carris em aço que constituem a ferrovia, quer das rodas do material circulante irão criar um impacto ambiental negativo, provocado pelos metais pesados utilizados no fabrico das mesmas.
O desgaste destes materiais será responsável por fornecer ao solo Vanádio (V), Crômio (Cr), Molibdénio (Mo), Titânio (T), Nióbio (Nb), Zinco (Zn), Chumbo (Pb) e Alumínio (Al), entre outros metais pesados.
A maioria destes metais atingirá os cursos de água subterrâneos por meio de canais de escoamento de águas pluviais, infiltração ou escorrência.
A construção da referida infra-estrutura, para passagem do TGV, está prevista a cerca de 300 metros em linha recta, da principal fonte de captação de água (CHIQUEDA), para abastecimento ao Concelho de Alcobaça (freguesias acima citadas).
Saliente-se o facto de o PDM impor uma protecção a esta nascente de 500 metros.IV - Ecologia Flora/Faunaa) FloraAqui encontramos muitas espécies vegetais, que não se encontram em mais nenhum local – endemismos.
Actualmente ainda subsistem vestígios de um coberto vegetal primitivo, sobretudo sob a forma de carvalhais constituídos por carvalho-cerquinho (quercus faginea), medronheiro (arbustus unedo), alecrim, sobreiro, azevinho, loureiro, carrasco entre outras espécies.b) FaunaNo que diz respeito às espécies animais, povoam este espaço, mamíferos, aves, répteis, anfíbios, destacando-se a presença de morcegos, geneta, raposa, lontra, gato bravo, tourão, gralha-de-bico-vermelho, bufo-real (15, sendo 8 juvenis no ano reprodutor de 2007), corvo, águia de asa redonda (milhafre), víbora-cornuda, salamandra-de-fogo e sapo-de-unha-negra entre outros.
A grande diversidade biológica é sustentada pela existência de uma heterogeneidade de habitats.Ao rasgar o território com a infra-estrutura do TGV, destroem-se os ecossistemas e dividem-se os habitats que existem, comprometendo a preservação das espécies.
V - RuídoO ruído constitui um dos factores de qualidade ambiental em que o projecto TGV terá um impacto negativo.
Estudos realizados por investigadores do Imperial College de Londres, revelaram que a tensão arterial aumenta significativamente quando se experimenta um acontecimento nocturno com ruído superior a 35 decibéis, ou seja um valor substancialmente inferior aquele que está previsto na Declaração de Impacte Ambiental (60 e 50 decibéis).
Segundo o mesmo estudo uma subida de 10 decibéis de ruído nocturno causa um aumento de 14% no risco de hipertensão.
Há ainda a acrescentar que as pessoas submetidas a ruído que as tenham perturbado e frustrado os estados de atenção, concentração ou comunicação, ou que tenham sido afectadas na sua tranquilidade, descanso ou no sono desenvolvem alguns síndromas tais como: cansaço crónico, tendência para terem insónias, doenças cardiovasculares (o risco de ataques de coração em pessoas submetidas a valores superiores a 65 dB (A) no período diurno, aumenta entre os 20 e 30%), transtornos no sistema imunitário responsável pela resposta às infecções e aos tumores, transtornos psicofísicos como a ansiedade, depressão, irritabilidade, náuseas, enxaquecas e ainda variações de conduta, especialmente comportamentos anti-sociais tais como a hostilidade, intolerância e a agressividade.
O ruído dos comboios é classificado de fatigante/perigoso na escala do ruído.
VI - VibraçõesNo passado a água sempre foi um dos principais problemas das populações dos lugares da base oeste da Serra dos Candeeiros, do qual destacamos por melhor conhecermos os lugares de Termo de Évora, Lagoa do Cão, Covões, Casal do Rei e Ataíja de Baixo.
Devido à natureza calcária dos solos era inútil abrir poços, daí a necessidade do homem inventar maneiras de reter a água da chuva, surgiram as cisternas, como reservatório para conservação da água.Assim, eram aproveitados pequenos algares para este fim, como ainda hoje se pode verificar.
Esta zona é bastante instável, dada a proximidade da falha da Nazaré – Pombal, onde se pensa que tiveram origem os sismos de 1528 e de 21 de Fevereiro de 1890.
De acordo com o Decreto-Lei nº 235/83, de 31 de Maio é possível considerar em Portugal Continental uma zonagem sísmica, correspondendo esta zona a uma 2ª faixa de grande instabilidade.
Na zona prevista para a passagem do TGV, há que ter em consideração que parte do casario não descarrega em pilares, mas sim em banda, o que constitui um risco acrescido com as vibrações provocadas pela passagem do TGV.
VII - Radiações electromagnéticasCientistas internacionais alertam para os perigos das radiações electromagnéticas que têm um impacto negativo na saúde, sendo responsáveis por casos de leucemia infantil, tumores cerebrais, neuroma acústico e Alzheimer.Constituindo um factor de risco para o cancro, tanto em crianças como em adultos.
Para o TGV poder funcionar é imprescindível que haja corrente eléctrica de alta ou de muito alta tensão, o que irá provocar radiações electromagnéticas.
O ministério do Ambiente não pode ignorar os efeitos cancerígenos que estas radiações provocam.
Aliás a Direcção Geral de Saúde tem em seu poder um relatório referente a esta matéria.
VIII - Citando a SICO estudo de impacto ambiental da RAVE é também duramente criticado no parecer: “elege um conjunto de alternativas designadas por “alternativas ambientalmente mais vantajosas”, as quais são fortemente impactantes.
Esta atitude reflecte que houve uma subavaliação da magnitude dos impactos, no seu todo, pelo que nenhuma das soluções apresentadas possa ser considerada como viável, neste contexto”.
No parecer antes emitido, e que tinha sido aprovado e enviado para a Agência Portuguesas de Ambiente pelo Vice-presidente Henrique Moura Maia da CCDRC, explicava-se que “os impactos gerados em termos de socio-economia, do ordenamento do território e usos do solo são negativos, muito significativos, irreversíveis e não minimizáveis (residuais)”, permanecendo mesmo depois das medidas de minimização prevista no Estudo de Impacto Ambiental promovido pela RAVE.
O parecer negativo da Comissão de Avaliação do Projecto, tal como foi feito inviabilizaria inevitavelmente os traçados propostos pela Rede de Alta Velocidade (RAVE) para o atravessamento na zona entre a Ota e Pombal.O Vice-presidente da CCDRC, Henrique Moura Maia, fez o frete à Agência Portuguesa do Ambiente “as alternativas podem ser todas másmas, decididamente havia que hierarquizá-las” porque “quem vai decidir, vai ter que saber qual é a menos má”.
Os técnicos não aceitam a pressão, como explicam num relatório a que a SIC teve acesso e arquivado na CCDRC (está assinado pelos própriostécnicos ): “Esta posição não pode ser aceite (…) dado que todas / as alternativas / apresentam impactes negativos muito significativos”.Respondem ainda que “ uma eventual hierarquização, a ter sido possível teria naturalmente constado do parecer dias antes homologado superiormente”.
Fim de citaçãoFicamos assim a saber, que neste país à beira mar plantado, que alguns o querem transformar em medíocre, não se escolhem traçados para implantação de projecto ferroviário de alta velocidade, cujo custo rondará se não houver derrapagem 4,5 mil milhões de euros, pelo facto de serem BONS ou MUITO BONS, mas contentamo-nos com o MENOS MAU.Conclusão
Face ao exposto é visível, e óbvio, que a passagem do TGV vai trazer ao Concelho de Alcobaça e ás suas gentes, nomeadamente a 8 das suas freguesias, um ónus que as populações e o Concelho não vão conseguir reparar nem recuperar.
Passagem essa que foi avaliada, pelos técnicos competentes da CCDRC, que referiram um enorme impacto sobre a população nomeadamente: sobre o património geológico; geomorfológico (carso); recursos hídricos; ecologia: flora e fauna; ruído; vibrações e radiações electromagnéticas, etc.A avaliação dos técnicos da CCDRC incumbidos daquele processo foi peremptória ao afirmar que os impactos da passagem do TGV são “negativos muito significativos e não minimizáveis”.
Mais afirmam os técnicos que em resultado do estudo feito e das opções apresentadas, todas com um grande impacto social, ambiental e outras, que não era possível “uma eventual hierarquização, a ter sido possível teria naturalmente constado do parecer, dias antes homologado superiormente”.
Mas, os técnicos que analisaram os vários traçados e que denunciaram os impactos que estes vão ter junto das populações e do Concelho, foram afastados do processo e foram substituídos por outras pessoas.
Pessoas essas cujas competências e conhecimento dos factos podem ser postos em causa pois, decidem a aprovação de um traçado com os efeitos já referidos como sendo o “menos mau”.
E decidem sem ter em atenção os pareceres dos técnicos (fundamentados) e fundamentam as decisões que tomam unicamente com o pretexto de ser o “menos mau”.
Não é, pois, possível nem admissível que um projecto desta envergadura e dimensão para o país e para as populações locais seja decidido com o fundamento de ser o menos mau, daí a indignação dos signatários, bem como das populações locais, em relação à passagem do TGV pelo Concelho de Alcobaça, pelo traçado agora escolhido, ou por qualquer outro dos que foram analisados pelos técnicos CCDRC e qualificados como tendo impactos “negativos muito significativos e não minimizáveis”.
Requer-se ainda que seja averiguada:- em que condições foi feita a aprovação do traçado do TGV na ligação Ota Pombal, que passa pelo concelho de Alcobaça;- porque é que o traçado aprovado foi contra o parecer inicial dos Técnicos do CCDRC responsáveis por ele;- qual a razão do afastamento dos 2 técnicos da CCDRC nomeados inicialmente para elaborar aquele parecer.Mais se requer que seja averiguado:
1 – Se existe necessidade que Portugal faça um investimento tão elevado, numa altura de “apertar o cinto”, já que a linha do TGV de Lisboa – Porto, vai retirar apenas 15 minutos ao tempo de viagem que o Alfa Pendular demora hoje;
2 – Tendo em conta que o traçado TGV foi concebido para localização do Aeroporto em Ota, não faz qualquer sentido manter o traçado de passagementre Serra de Montejunto e Serra dos Candeeiros, uma vez definida a nova localização do NAL em Alcochete;
3 – Se, se mantém, a intenção de fazer a ligação do traçado do TGV ao novo de Aeroporto de Lisboa, em Alcochete, não será de concluir que o traçado mais vantajoso para este, seja a Este da Serra dos Candeeiros ou junto á A1,.fazendo que o traçado do TGV não passe pelo Concelho de Alcobaça;Retirando-se o traçado do TGV no concelho de Alcobaça, esta população e o meio ambiente agradecem e assim se fará uma JUSTIÇA SOCIAL E AMBIENTAL.
Juntam – 2 documentosP. D. V. Exa.

Os Signatários acima nomeados
Foi dado conhecimento desta mesma Contestação a:
PS; PSD; CDS – PP; OS VERDES – PEV; PCP; Bloco de Esquerda; Deputada Zita Seabra; Comissão Parlamentar do Poder Local do Ambiente e Ord. do Território; Comissão Parlamentar das Obras Públicas; Ministério do Ambiente; Ministério dos Transportes; Procurador Geral da República; Presidente da República.

segunda-feira, março 24, 2008

Oposição - o renascer da esperança!

Últimamente, temos assistido a guerrilhas internas dentro do maior partido da oposição, em Alcobaça.
Estas guerrilhas, a maior parte das vezes provocadas por ambição pessoal, retiravam a possibilidade de se fazer uma verdadeira oposição à má governação do psd na câmara do nosso concelho.
Finalmente, com o aproximar das eleições para a comissão politica do ps, começou a haver uma preocupação em unificar o partido e em reunir esforços para encontrar pessoas crediveis numa luta por uma Alcobaça melhor.
Foi com grande satisfação que me apercebi que um dos grandes nomes da nossa medicina encabeçava uma lista com objectivos muito concretos - o Dr Pedrosa.
Não querendo retirar o mérito a algumas pessoas que integram a lista concorrente a esta, sempre vou dizendo que quer os propósitos, quer a união dos elementos em torno da lista encabeçada pelo dr Pedrosa me parecem de louvar .

Para os que já me conhecem e sabem que não sou vira-casacas, apenas vos digo que não gosto de votar em nomes. Voto em projectos!
Por isso tentei que me fossem enviados os projectos de ambas as listas.
Infelizmente, a lista encabeçada pela Dra Alzira não me enviou qualquer informação obtido como resposta à minha solicitação" que tanto o projecto como os nomes que faziam parte da lista seriam divulgados num jantar de apoio à sua candidatura."
Assim, ficámos sem capacidade de vos poder informar sobre os propósitos dessa lista, bem como os nomes dos elementos que constam da mesma.
Feito o mesmo pedido a um elemento da lista do Dr Pedrosa, o mesmo, amavelmente, enviou toda a informação solicitada e que reproduzo em baixo. Fica à vossa consideração reflectir sobre a transparência dos actos e votar (no caso de serem militantes do PS) na lista que melhor sirva os vossos interesses como cidadãos atentos e interessados em melhorar a péssima imagem que a politica tem tido em Alcobaça.


As propostas da lista do Dr Pedrosa:

- Reuniões regulares da Comissão Política e da Assembleia Geral de Militantes,
- Discussão das matérias de maior relevância para o Concelho, no seio da Assembleia Geral de Militantes e Comissão Política de modo a debater devidamente com todos os militantes e reforçar assim as nossas posições,
- Promoção de convívio entre os militantes extra reuniões através de iniciativas,
- Envolvimento de todos os eleitos e não eleitos, bem como dos militantes na preparação e constituição das propostas e listas autárquicas.
- Realização de iniciativas temáticas de âmbito concelhio, bem como das freguesias,
- Reforço da formação autárquica,
- Oposição atenta e pró activa à CMA e Juntas.

os elementos da lista:


www.psleiria.org
Federação Distrital de Leiria
Eleição da Comissão Politica da Concelhia de Alcobaça
Mandato 2008 – 2010
Declaração de Aceitação de Candidatura
Os membros do Partido Socialista abaixo designados, declaram aceitar candidatar-se à
Comissão Politica de Alcobaça pela lista que tem como primeiro subscritor e candidato
o camarada José Carvalho Pedrosa, militante nº 15635.
Declaram ainda, sob compromisso de honra, que não se encontram abrangidos por
qualquer incapacidade eleitoral, inelegibilidade ou incompatibilidade prevista nos
Estatutos do Partido Socialista, nem figuram em mais de uma Lista de Candidatos.
1. José Carvalho Pedrosa Militante nº. 15635
2. Rui Manuel Dias Alexandre Militante n.º 31606
3. Ana Cristina da Silva Soares Ribeiro Militante n.º 42575
4. António José Rodrigues Henriques Militante n.º 10080
5. César José Lourenço Santos Militante n.º 41494
6. Maria Isabel Rodrigues Santos Militante n.º 84471
7. António Rebelo Delgado Tomás Militante n.º 48682
8. Arnaldo Augusto Homem Rebelo Militante n.º 21499
9. Cátia Verónica Forreta Machado Militante n.º 103727
10. António Aniceto Figueiredo Militante n.º 5714
11. Carlos Manuel F. Portugal Silveira Militante n.º 4197
12. Maria Teresa Bonita Martins Militante n.º 62297
13. César Alexandre Martins Borges Militante n.º 33035
14. Tito Lourenço Santos Militante n.º 89332
15. Anabela Silva Portugal Silveira Militante n.º 29746
16. Ricardo Cristóvão F. Calado André Militante n.º 39982
17. Miguel João Ramalho Vicente Militante n.º 103768
18. Paula Lúcia S. B. A. Duarte Bernardo Militante n.º 103764
19. Paulo Jorge Inácio Susano Militante n.º 98326
20. Henrique José Alves Henriques Militante n.º 93204
21. Sofia Machado Guilherme Militante n.º 103730
22. Telmo Fernando Morais Silva Militante n.º 89331
23. Óscar Campos Pereira Militante n.º 55914
24. Maria Jesus F. S. Portugal Silveira Militante n.º 4198
25. Ricardo Narciso Lopes Militante n.º 89330
26. Eugénio Maria Silva Dias Militante n.º 83379
27. Maria Isabel Veríssimo P. Alexandre Militante n.º 49863
28. Joaquim Conceição Fernandes Militante n.º 103728
29. Ostvaldo Henriques Gomes Franco Gabriel Militante n.º 63634
30. Andreia Clara Marques Carvalho Militante n.º 84472
31. Tiago Marcelo S. Aniceto Figueiredo Militante n.º 65469
Suplentes:
1. Graça Maria Martins Borges Militante n.º 98323
2. Pedro José Videira Diniz Militante n.º 84473
3. Filipa Santos Aniceto Figueiredo Militante n.º 65470
4. José Arsénio Santos Militante n.º 89324
5. Maria Lisete Matos Forreta Militante n.º 103729
6. Carlos José Marques Martins Militante n.º 86784
7. Maria Gloria Rosa Dias Alexandre Militante n.º 34381
8. António Santos Ramos Militante n.º 45425
9. Ana Sofia C. Sousa Diniz Militante n.º 84470
10. Paulo Jorge Couto Pereira Militante n.º 39984
11. Ana Oliveira Ramos Militante n.º 49864
12. Dilane Manuel Pereira Machado Militante n.º 103726
13. Telma Margarida Carvalho Pedro Militante n.º 103785
14. Nuno Filipe Santos Bernardes Militante n.º 83378
15. Maria Custodia Lourenço Santos Militante n.º 89326
16. José António Alegrias Borrego Militante n.º 71726
17. Maria Noémia Almeida Alexandre Militante n.º 34379
18. Carlos Alberto Isidoro Luís Militante n.º 10024
19. Fátima Maria Fonseca Narciso Militante n.º 31791
20. João Francisco S. Nobre Correia Militante n.º 79743
21. Celestina Mendrica V. Peralta Militante n.º 53068
22. Mário José Bento Marques Militante n.º 86787
23. Ivone Lameira Fonseca Narciso Militante n.º 89323
24. João Carvalho Luz Militante n.º 103758
25. Maria Fátima S. S. S. Ribeiro Militante n.º 89327
POr favor, não fiquem em casa!
è nosso dever dar voto a quem nos sirva melhor na defesa dos interesses do concelho.
Na sexta-feira, Hotel Dª Inês, entre as 18h e as 22h
Lúcia Duarte

sexta-feira, março 21, 2008

Uma luz ao fundo do túnel

Meus amigos

Senti necessidade de me afastar durante uns tempos para fazer um balanço sobre as atitudes politicas e as reais necessidades de Alcobaça a esse nível.
Com um olhar mais atento e tentando manter a distância necessária a uma análise o mais imparcial possível, apercebi-me que tudo o que é realmente importante tem sido descuidado pelos nossos governantes e que a oposição mais directa não tem funcionado.
e agora, do lado de fora, entendi a razão da falta de força da oposição, muito em particular, no que diz respeito ao PS.
As lutas internas, a ânsia de poder, as ambições pessoais e as vaidades têm desgastado quem, de verdade, pretende uma mudança e têm impedido os que amam Alcobaça de terem força para trabalhar.
Parece que estamos numa hora de mudança e numa luta para acabar com isto. Ainda bem!
Finalmente, uma luz ao fundo do túnel!...
A unificação dentro do partido e, até mesmo em toda a esquerda, é necessária e desejável!
Finalmente, o PS começou a separar o trigo do joio e acordou com energia!
Juntar a sabedoria e a experiência dos menos jovens com a força e a garra dos mais jovens foi uma atitude sensata e que revelou inteligência e visão politica.
Agora que acordaram, por favor, usem essa garra para defender os interesses do povo de Alcobaça contra a (des)governação), prepotência e arrogância dos que usam festas e eventos popularuchos apenas para ganhar votos. Vamos ser diferentes?

segunda-feira, março 17, 2008

Parabéns Armazém das Artes

Parece que foi ontem e, afinal, já passou um ano!
Tive o previlégio de estar presente na inauguração do Armazém das Artes em 2007.
Desde então, tenho visitado regularmente este espaço cultural e disso tenho feito noticia.
Agora, é altura de comemorar o seu 1º aniversário.
Aqui fica o programa que retirei de http://www.armazemdasartes.pt:
1º aniversario5 de Abril 2008 às 16h30
O Conselho de Administração do Armazém das Artes Fundação Cultural, tem a alegria de anunciar a comemoração do 1º aniversário da abertura da "Porta das Artes" e dos 50 anos de actividade do Escultor José Aurélio.
Programa:
"50 Fotografias e 1 atelier
"Imagens de Ana Gaiaz, António Guerra, Dinora Severino, João Daniel Ferreira, Jorge Barros, Jorge Vasco, José Afonso Furtado, José Manuel Charters, Marco Tinta, Rosa Reis
"25 Esculturas de José Aurélio"
Doação inicial do fundador ao Armazém das Artes"Aparelhos de Precisão" Núcleo museológico com peças do acervo Armazém das Artes